domingo, 27 de dezembro de 2009

Land Tax



Preço da entrada do calabouço vai aumentar em 1 real em 2010.

Assim sendo Entrada 6, Mensalidade 18.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Calabouço mais vazio de todos os tempos...

Ontem caiu uma daquelas chuvas de parar a cidade, e eu acabei dando "sorte" de chegar no Calabouço antes a rua encher, resultado, mais ninguém (além do Bruno e o do Americano) conseguiu chegar.


Stone Age para esperar mais gente chegar.

Tentei jogar um Abalone com o Arthur antes dele ir viajar, mas acabamos não terminando a partida. Depois de esperar o Bruno e o Americano jogarem um D&D: Minis puxamos um Stone Age.

Os dois jogam muito esse jogo, então eu já sabia que ia entrar para fazer figuração, o resultado foi o esperado, Americano em primeiro, seguido do Bruno comigo muuuuito atrás.


Kingsburg para esperar a água da rua baixar.

Depois rolou um Kingsburg, mais um jogo em que gostaria de saber jogar mas me falta quantidade de partidas. Desse vez o viciado é o Bruno, que ficou em primeiro, com o Americano em segundo e eu (devido a umas porradas dos bichos de final de ano) em último.

E foi só. Agora Calabouço só em 2010. A todos os amigos um bom natal e um ano novo cheio de jogatinas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Aqui só se joga Essen.... ou quase!

Quinta de Calabouço tranquilo, quando cheguei já estavam começando uma partida do In the Year of the Dragon, então fiquei na "de fora" esperando o resto do povo ir aparecendo.

Os que chegaram logo depois foram Fel, Groo e Rodrigo Gonzalez e aproveitamos para puxar o primeiro "Essen" da noite o Assyria (por que agora o Groo disse que só joga Essen, que povinho mais mal acostumado).


O bacana (e bonito) Assyria da Ystari Games.

No jogo somos tribos nômades preocupadas em crescer nosso território, alimentar a galera que tá no deserto, subornar a chefia para ter privilégios, se proteger das enchentes e é claro arrumar uns camelos (que é a moeda corrente no jogo).

A mecânica depois que você pega ela é bem simples, primeiro temos que plantar/colher comida para sanar a necessidade das cabanas, feito isso começamos a expandir nossos territórios colocando cabanas no tabuleiro e em seguida alimentando o que dá (alguns acabam morrendo de fome e as cabanas voltam pro dono).


Galera animada no Dominion (predileto da casa).

Feito isso vamos angariar fundos (cosneguir camelos) para realizar ações e pontuar conforme cabanas no mapa ou poços construídos. Passada essa fase podemos realizar algumas ações (como construir/ampliar zigurats, fazer oferendas aos deuses) para depois começarmos uma nova fase até que um dos reinados termine em enchente e pontuemos (são 3 reinados no total).

O joguinho é legal, bem no estilo Ystari, que faz jogos bacanas, bonitos e nada "bobos". Na nossa partida o Fel começou mal (reclamando que o jogo era quebrado e que ele tava fudido e ia perder) mas acabou ganhando, seguido na cola pelo Rodrigo, comigo em terceiro mas bem atrás e o Groo um ponto atrás de mim em último.

Depois disso já tinha uma mesa animadíssima de Dominion (um dos prediletos da casa) com a expansão Seaside (que eu achei boa demais) e outra jogando um Leonardo da Vinci. Para não ficarmos parados, puxamos um Dungeon Lords que eu tava querendo muito conhecer.


Partidinha de Leonardo da Vinci.

A galera das antigas vai lembrar do Dungeon Keeper do computador, e o jogo é exatamente isso passado para o tabuleiro. Nele somos donos de masmorras e temos que construir nossas salas, alimentar nossos imps trabalhadores, contratar monstros isso tudo para nos "protegermos" dos heróis que querem invadir nossa "casinha" e roubar nossos tesouros.

O Vlaada Chvátil tem se tornado um dos grandes nomes em design de jogos, e esse é mais um que vai figurar entre os grandes lançamentos de 2009. Jogo fácil de explicar, mas cheio de nuances e detalhes que tornam ele bem "cabeçudo".


As masmorras do excelente Dungeon Lords.

O jogo se passa em dois "anos" e a cada estação temos umas fases de preparação, execução de ações e coisas ruins que acontecem aos "donos de masmorras". Passado esse ano, um grupo de aventureiros sem coração tenta invadir seu dungeon, para isso temos 4 rodadas de combate, a cada rodada em que pelo menos um aventureiro se mantém vivo uma parte da dungeon é descoberta (e isso vai acarretar em perda de pontos no final).

Não deu para jogarmos o segundo ano, mas terminamos o primeiro ano todo e o jogo é bom pra caramba. Assim como o Galaxy Trucker (outro jogo do Vlaada) fica a vontade de jogar novamente assim que acaba a partida.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Calabouço Derretido - Joga do Zumbi Escaldante

Rio 40º, a sombra, e dia de Calabouço das Peças! Pensei com meus poucos neurônios que restaram para assuntos menos importantes, já que o restante está reservado para pensar só em boardgames, que haveria poucos jogadores devido ao calor escaldante que faz em nossa cidade. Tudo bem que no dia seguinte era feriado, mas estava quente demais, de tal maneira que dava para pegar uma praia às 22:00h tranqüilo. Porém me enganei, já que o Calabouço "bombou" de gente e confesso que nunca vi o local tão cheio (nota do Cacá: tinham mais de 45 pessoas). Não tinha lugar para jogar, daí o Arthur teve que liberar sua câmara secreta (hum, nossa!!!), que é uma sala separada no Calabouço, para que a galera pudesse jogar.

Para esquentar as turbinas o Fel e o Arthur começaram uma verdadeira "pelada" de futebol de botão. Teve goleiro caído no campo sem atendimento médico e várias bolas da trave, mas gol mesmo que é bom... nada. Até que chegou o Cacá com o seu time de futebol afegão para desafiar o Fel e seus comandados. Depois de várias ameaças terroristas, Cacássone teve que engolir a derrota para o representantes do ocidente pelo placar de 3 a 1.


Partidinha de botão que tem virado mania no Calabouço.

Rodrigo 50% Ramos chegou, e entre uma cerveja e outra mandou bala no Abalone contra o Carlão Merino, o vândalo do portão, lenda no jogo e instrutor internacional.

Franklin e Filipe começaram uma partida de Scepter of Zavandor com mais dois jogadores, logo após o anúncio de que o Victor não compareceria ao Calabouço por causa do calor infernal.

Arthur vendia picolé e salgadinhos, enquanto Cacá liberava as formigas das empadas com agrotóxico iraquiano. Fel vendia uma pilha de jogos novos, anunciando promoções, parcelamentos e parceira com a Visa e o Mastercard.

Deputado Camilo Sujeira chegou um pouco mais tarde, mas entrou na onda comercial
e anunciou seu mais novo livro: "Pessoas inteligentes jogam tabuleiro mesmo em
véspera de feriadão".

Bouzada estava em Curitiba, tentando convencer o atendente do hotel que Twilight Imperium 3rd é a melhor coisa que existe no mundo.


Outro grande abstrato, o Abalone.

Não querendo ficar de fora da festa, aceitei o convite do Cacássone e do nosso místico amigo Mayapur para uma partida de Endeavor. Este é um jogo que ainda não vi quem não goste. Jogo bonito, gostoso de jogar e razoavelmente rápido. Nele os jogadores representam nações européias colonizadoras quem tem o objetivo de descobrir novas terras e adquirir tecnologia, cultura etc. Nossa partida foi marcada pelo tremendo esforço do Cacá em manter o Zé Colméia na mesa. Por duas ou três vezes presenciamos a cena do Cacá entrando com o Zé na sala puxando-o pela orelha. Para completar o quinteto tínhamos o Mário como um dos aspirantes
a colonizadores, visto que a maiora só tinha jogado uma ou duas vezes o jogo.

Durante a partida o Mayapur tentou intimidar o Cacá e fez um ataque surpresa a uma de suas bases secretas para treinamento de homens-bomba. Cacá, que só não é mais vingativo que o Deputado Camilo Sujeira, jurou derramar sangue no Ocidente. E não deu outra, toma pancada no Mayapur. Cadu foi se expandindo sem ser muito incomodado e conseguiu dois governadores de terras recém-descobertas. O problema de ter dois governadores era a questão política envolvida... o pessoal tava brigando por verbas maiores e merenda das crianças... etc. Mário também expandia sem ser muito incomodado, com seu jeito mineiro de ser, quietinho no
seu canto. Zé Colméia, assessorado pela namorada, estava chamando a atenção pela seqüência de shippings duplos seguidos. No final, após alguns ataques ao Mário, Cadu conseguiu uma vitória apertada com 58 pontos, seguido de perto do Mário com 56 e com os outros jogadores com pontuação entre os 50 e 54 pontos.


Ninguém resiste ao bacana Endeavor.

Depois do Endeavor juntou-se a nós o Leandro, no lugar do islâmico Cacássone, para uma partida de Snow Tails, que na tradução tosca do Victor é algo como: "Caudas da Neve", hummm!? O Mário tratou de explicar o jogo, que nada mais é que uma corrida de trenós puxada por cães, com um sistema de "drifting" genial e muitíssimo divertido. Depois de posicionar os trenós na linha de largada os jogadores começam a dar velocidade a cachorrada para alcançar as melhores posições. Mayapur, nosso amigo místico do Tibet, pediu um momento para realizar uma oração e queimar incenso, pois em sua religião os cachorros são bichos sagrados e tem que ser protegidos... hummm?! Zé Colméia, que já fez curso de sobrevivência no Everest, tomou a dianteira da corrida junto com o Mário (aquele mesmo que te trancou no... deixa pra lá), enquanto Leandro, Cadu e Mayapur ficaram um pouco para trás. Logo antes da primeira curva tinha uma radar eletrônico da CET RIO, que o Zé Colméia devidamente batizou de "Pardal das Neves", para multar trenós acima do limite de velocidade. Como eu e o Leandro esquecemos desta regra tivemos que frear os trenós e passar bem devagar enquanto o Mayapur se juntava ao grupo de elite que estava dominando a corrida. Duas curvas a frente vem o primeiro "Bosque Encantado" onde a princesa Léia Rossi gosta de passar as tardes jogando tudo que tem a marca "Estrela" na caixa.


Não pode faltar no Calabouço uma mesinha de Can't Stop.

Para desviar das árvores do bosque sem danificar o trenó o Mayapur estava fazendo uma conta complicadíssima, invocando monges ancestrais na tentativa de obter alguma ajuda. Zé Colméia chutou o balde e deu trabalho pro GreenPeace depois de derrubar um pinheiro raríssimo para alcançar uma melhor posição. Mário conseguiu manobrar e escapar da primeira sequóia, mas não teve como desviar da segunda e deu de cara com um guarda florestal. Mayapur, que a essa altura já tinha terminado de fazer as contas, entendeu que o melhor naquele momento era
ficar... parado.... isso mesmo... parado. Ficou parado ali, por umas duas rodadas, até conseguir desviar de cada arvore pelo caminho. Com isso o Cadu (diga-se EU), que vinha atrás não teve como desviar e tome pancada na árvore. Leandro, que estava dividindo a lanterna com o Cadu, se aproveitou da situação, e com manobras espetaculares conseguiu assumir a liderança provisória da corrida. Mais a frente outro bosque para atrapalhar os competidores, e era um
tal de cachorro dar de cara na árvore... afinal errar é canino!!! Os resultados foram surpreendentes. Mayapur chegou em último depois de muita meditação diante do bosque sagrado. Só conseguiu chegar depois que uma equipe de resgate foi destacada para encontrá-lo. Mário, que jura que foi atrapalhado pelo Abominável Homem das Neves, chegou em quarto lugar. Em terceiro ficou o Leandro, com sua corrida de recuperação, apesar de ter se confundido e embaralhado a sua carta número cinco com o monte de compras, o que o fez perder a segunda posição para o Cadu que chegou com seu trenó em frangalhos... ou melhor... o trenó do Tio
Rufus... não sei como vou explicar isso para ele!!! O grande campeão foi o Zé Colméia que fez muito bem a última curva e mandou bala na reta final para receber o troféu... um pacotão de Papita Champion que foi o patrocinador do evento!


C&C: Ancients estreando nas jogas do Calabouço.

Um lance legal do Snow Tails é a peça "Pata de Cachorro" que é uma espécie de cartão vermelho para quem fica demorando muito a jogar. Muita gente deu "patada" no outro para que o jogo fluísse. Em homenagem ao nosso amigo e pensador eterno Bouzada, guardamos uma pata de cachorro honorária para ele...

Duas horas da manhã, hora de ir embora, mas a casa continuou cheia... Enquanto isso o Shamou, que estava vindo para o evento eram 19:00h, sob os efeitos de Tequila estragada se perdeu e foi parar num local reservado para canteiro de obras das Olimpíadas de 2016. Para não perder viagem ele se juntou aos peões numa animada partida de sueca. Ele até arriscou explicar para os novos amigos o que é uma Math Trade... mas aí já é uma outra e longa história que nem a
filosofia irônica do Carlos Salles consegue explicar.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Calabouço do Zumbi



Fala povo, quinta-feira é véspera de feriado do Zumbi (o dos Palmares), então teremos Calabouço estendido.

As atividades começarão às 19:00h de quinta como de costume, mas vão até 12:00h de sexta, então podem vir na animação.

Além do esquema de sempre (entrada 5,00 e salgado/empada 2,00) teremos sorvetes (1,00 picolé / 2,50 potinho / 4,00 potão) e cerveja em garrafa (3,00).

Outra coisa, teremos várias estreias de jogos e é claro os preferidos da galera (Stone Age, Dominion, DOG, D&D Minis, Futebol de botão entre outros). Apareçam, vai ser bacana.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Novidades da Essen e Math-trade

Ontem o Calabouço serviu de "QG" para organização dos envios dos jogos trocados na math-trade brasileira. Isso fez com que o povo desse uma passada lá e mesmo com tanta coisa disponível, acabasse não jogando nada (como o Cadu e o Flávio).

Mas o povo que ficou por lá não pode reclamar do repertório. A galera "da casa" estava treinando para torneios de Dungeon & Dragons Miniatures, então Arthur, MGM, Rocco, Bruno, Americano e Renato ficaram se revesando no jogo.


Carson City com seu terreno ainda pouco construído.

Já a galera do tabuleiro abriu logo duas mesas, uma ficou no In the Year of the Dragon e a outra estreiou o Carson City.

Para quem quiser uma resenha mais detalhada do Carson vale a visita no meu blog. A nossa partida foi a primeira de todo mundo, então as decisões foram bem aleatórias nas primeiras rodadas, mas conforme íamos conhecendo melhor o jogo fomos vendo quais as melhores formas de pontuar e ganhar dinheiro com as construções. No final o Fel ganhou, com o Groo em segundo seguido do Filipe, eu e Carlão em último.


O bacana Mykerinos de volta à mesa.

Depois disso o Franklin estava pilhadão pra jogar o Agricola com expansão, mas tava quente pra cacete, tinha muito mosquito e a gente tava querendo dormir cedo, então desistimos. Antes de decidirmos o que jogar, eu ensinei o TZAAR pro Fel, foram duas partidas rapidinhas.


Os fantasmas do Ghost Stories começando a festa.

Depois eu, Zé e Fel jogamos um Ghost Stories e na outra mesa rolou um Mykerinos. Na nossa partida o Fel ficava dizendo o que eu e o Zé faríamos, mas efetivamente não matava muitos fantasmas, nós dois exorcizamos um bocado deles, mas não foi o suficiente para ganharmos a partida.

De um modo geral foi um bom Calabouço, mas acho que daqui a pouco vamos ter que optar por jogos de tabuleiro aquáticos, pois o verão tá vindo "de com força".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hot, hot... hotter than hell!!!!!

Verão batendo a porta e o Rio de Janeiro tá começando a ficar "Rio 40ºC". Isso tem reflexos diretos no Calabouço, primeiro que a quantidade de líquidos que estamos bebendo é muito maior, outra coisa são os jogadores sem camisa (seria interessante se não fossem só "sacudos" jogando).

Mas isso não tira o ânimo da galera, ontem a casa estava novamente bombando, tinham 5 mesas rolando simultâneas e geral se divertindo.


O tabuleiro diferente do TZAAR.

Minha primeira mesa da noite foi uma learning-session do TZAAR com o Filipe. Esse é mais um jogo do GIPF Project, e nele o sistema de jogo é ir tirando as peças do adversário fazendo que um determinado tipo (das 3 existentes) seja completamente eliminado.

Essa série tem realmente jogos muito bacanas e é difícil entre os três que eu já joguei dizer qual eu gostei mais. Jogamos 3 partidas diretas e o Groo ainda jogou uma com o Carlão.

Depois disso formamos uma mesa com o Cavum. Nesse jogo somos mineradores que temos que descobrir veios de pedras preciosas para depois vender e ganhar nossos pontinhos.


Os tuneis e os veios de pedras preciosas no Cavum.

O jogo rola em 3 rodadas, onde cada jogador tem 12 ações a serem realizadas, sendo que a última é prospectar os veios e recolher as pedrinhas. Como o jogo é bem aberto a cubreadas, essas acontecem bastante, fazendo com tenhamos que pensar e repensar muito na nossa jogada (o que deixa o jogo meio lento).

Na partida Groo e eu abrimos uma boa dianteira nas duas primeiras rodadas, mas mesmo assim na rodada final o Filipe ainda fez uma graça e quase chegou junto. Eu acabei ganhando com uma diferença de 4 pontos pro Groo, com o Filipe em terceiro e o Carlão em quarto.

Depois disso uma galera estava terminando o Kingsburg e o Mr. Jack e as mesas foram refeitas lá na parte de cima e eu desci, pra onde não estava um inferno de quente, e fui jogar botão.


Será que o Jack conseguiu fugir no Mr. Jack?

Esperei a partida entre o Camilo e o Renato II terminar (com a vitória do Camilo) e peguei a "de fora". Ontem eu tava quente, já tinha ganho todas no TZAAR e no Cavum no botão não foi diferente, 3x1 contra o Camilo. Depois um 3x0 contra o Renato II que devolveu o placar na última partida, mas com aquele calor todo meus jogadores já estavam muito cansados (hehehehhe).

Foi isso, saí relativamente cedo (antes das duas) e o pessoal ainda tava animado (mas com calor) começando umas mesas de Twilight Struggle e Le Havre.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Futebol de botão bombando no Calabouço

Dia de casa cheia, pessoal novo chegando pra conhecer e a galera "old-school" tocando o horror.

Quando eu cheguei só tinha o Arthur dando mole, resultado, dois tempos de 10 minutos no futebol de botão. As nossas partidas estão terminando invariavelmente empatadas, mas a qualidade das jogadas está melhorando consideravelmente. Final 1x1.

Depois o Filipe chegou e enquato o Arthur ia esquentar as empadinhas mais uma partidinha, dessa vez o Pontiguiba fez bonito, mas o adversário não jogava a muito tempo, tem que dar um desconto. Final 3x1.


A cada vez mais regular mesa de botão do Calabouço.

Com a casa começando a bombar abrimos duas mesas. Uma puxou um Le Havre (Fel, Juan e Bruno) e outra um El Grande (eu, Zé, Filipe, Groo e Rodrigo), mais tarde ainda abriu uma de Stone Age com a mulecada nova e o Americano e o Fel jogou um Warhammer: Invasion com o Bruno.

O El Grande era uma "falha lúdica" pro Filipe e pro Zé que nunca tinham jogado esse clássico de 95, ontem eles riscaram essa com uma boa partida. O Groo ficou marcando o Zé, enquanto as primeiras posições alternavam entre eu, Filipe e o Rodrigo.


O rei tomando conta do castelo no El Grande.

Mas com um jogo mais consistente e uma pontuação mais regular o Rodrigo abriu uma boa dianteira no último terço do jogo e levou a partida, a segunda colocação ficou com o Filipe poucos pontos a minha frente deixando o Zé em quarto e o Groo em quinto (pra delírio do Zé).

Depois disso rearrumamos as mesas, uma puxou um Giants (Rodrigo, Filipe, Zé, Original e Groo) e eu e Camilo fomos jogar botão.

O Camilo ficou zoando que não perdia e tals e eu caí na asneira de achar que já tinha tirado a ferrugem, resultado, na primeira partida (alternando em bolinha e dadinho) tomei uma porrada vexatória, 5x1.


Partida animada (e demorada) de Giants.

A segunda partida foi mais disputada, o Camilo abriu 2x1 eu virei pra 3x2 cheguei a ampliar, quando o relógio tocou eu novamente fiz besteira e sugeri mais 2 minutos pelas paralizações para pegar bolinha e tals. Me ferrei, o Camilo virou para 5x4.

Depois disso foi hora de conhecer um jogo que o Fel tinha dito que eu iria gostar, o Ad Astra (mesa comigo, Camilo, Franklin e Americano). Ele é um jogo de exploração com negociação que utiliza a mecânica de seleção simultânea de ações de uma forma que eu não lembro de ter visto antes.

Cada jogador tem um deck de ações e existe um tabuleiro onde cada jogador coloca uma ação de cada vez, na ordem que lhe bem interessar e depois que cada um colocar 3 para o turno, elas são abertas na ordem e executadas por todos. Muito interessante e com decisões pensadas em cima do que os outros podem fazer.


Os planetas "arrumados" para serem explorados no Ad Astra.

Na nossa partida cada um partiu para um tipo de pontuação e todos pontuaram relativamente bem em algum ponto do jogo, mas no final deu Franklin que abriu uma vantagem grande no final, seguido pelo Americano com o Camilo em terceiro comigo em último.

Quando saí o povo ainda ia puxar alguma coisa, enquato dentro da casa do Arthur rolavam várias partidas de botão entre ele e o Renato II.

sábado, 24 de outubro de 2009

Agenda Lúdica Carioca

Fala Galera, se você chegou aqui pelo nosso folder ou qualquer outra razão e está interessado em conhecer mais os jogos modernos, acompanhe a programação:

Toda 5ª feira rola o nosso tradicional Calabouço das Peças, às 19h na Ribeiro Guimarães, 367.

Normalmente, no 2º sábado do mês, rola a Torre das Peças, evento mensal de jogos de tabuleiro voltado para os novatos, no Bob's Off-Shopping, a partir das 14h, na Barão de Mesquita, 320.

Maiores informações no site: www.torredaspecas.blogspot.com


Um dia de casa cheia no Calabouço.

E finalmente, no último sábado do mês, o tradicional Castelo das Peças que acabou de completar 2 anos, no SESC Copacabana, a partir das 9:30h e vai até as 17:00h, na Rua Domingos Ferreira, 160.

Maiores informações no site: www.castelodaspecas.com.br

Então se você ainda não conhece os jogos modernos, aproveite a oportunidade. Afinal, você está na capital nacional dos jogos.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A volta dos jogos sumidos

Ontem foi dia de Calabouço cheio, com gente nova e uma galera que andava meio sumida e uns jogos esquecidos vendo mesa. Enquanto as mesas iam pensando o que jogar eu e Arthur puxamos logo uma partidinha de 20 min. de botão.

O Arthur apareceu com uma cera para "dopar" os jogadores, e eles ficaram parecendo corredores, então o jogo foi um show de inabilidade, resultado 1x1. Tá na hora do povo começar a trazer time pra jogar também.


Nave da primeira viagem no Galaxy Trucker.

Depois disso formamos duas mesas, uma ficou com o Mare Nostrum (Fel, Groo, Zé e Bouzada) e o outro ficou com Galaxy Trucker (eu, Arthur e Carlão).

No Galaxy a primeira viagem foi tranquila, poucas avarias nas três naves e o Arthur começando a pontuar bem. O que acabou com a disputa foi a segunda viagem, eu usei minha tripulação quase toda numa nave abandonada e na carta seguinte os piratas acabaram com o resto dela, resultado, nave à deriva e nada de pontos.


A mesa "organizada" do Agricola.

Mesmo fazendo uma terceira viagem muito boa, não deu para ameaçar o jogo do Arthur que ganhou a partida, comigo em segundo e Carlão em terceiro.

Depois disso quem viu mesa foi o Agricola (Original, Bruno e dois novos jogadores) e o Endeavor (eu, Renato "novo", Leandro, Franklin e Carlão).

Foi minha primeira partida do Endeavor, e era um jogo que eu tava muito na pilha de jogar. Nele somos exploradores saindo do "velho-mundo" em busca de novas terras. A mecânica é simples e rápida de explicar e o jogo flui muito bem.


Endeavor já bem avançado.

Na nossa partida eu fiquei investindo nos territórios da europa (grande erro) enquanto o resto da galera ia expandindo, depois de algumas escolhar ruins de investimento de cubras acabei fazendo uma partida fraca.

O Carlão é que tava "esmerilhando" e nas duas últimas rodadas deu uma crescida impressionante e acabou ganhando com mais de 10 pontos de diferença para o Franklin, o Renato "novo" em terceiro deixando eu e o Leandro empatados em último.

Depois disso todas as mesas acabaram e houve um redestribuição, um povo partiu pra um Can't Stop, outro pro Endeavor e eu, Zé, Fel e Bruno jogamos um Niagara.


Zoom nos barquinhos do Niagara.

Gosto muito desse jogo, mas ele funciona muito melhor quando você não está com muito sono, aí você consegue contar direito como o rio vai descer (hehehehehe). Perdi meu barco umas 3 ou 4 vezes por "imprudência", o Zé também estava bem mas acabou despencando e o mesmo aconteceu com o Bruno que perdeu os dois barcos na mesma rodada. Resultado, vitória do Fel (que cumpriu 2 objetivos na mesma hora).

Pra finalizar (já que o sono tava foda), apresentei o Zèrtz pro Zé (hahahahaha), jogamos duas partidinhas, uma vitória pra cada lado.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"O bom é o da bombinha"

Tempo meio ruinzinho, estréia da nossa locadora e uma boa "tunada" na estante do Calabouço. Cenário perfeito para algumas boas mesas na noite. Quando eu cheguei, estava rolando um Nexus Ops entre Arthur, Cacá e Cadu que acabou com a vitória do Arthur com o Cadu em segundo com 7 pontos e o Cacá em último com 6. Enquanto eles jogaram o Nexus, eu montei um Snow Tails com Daniel, Groo, Filipe e Rodrigo. O Daniel , dono do jogo, ficou treinando as curvas em casa e ganhou com sobras. Eu estava em um honroso 3º lugar, com quatro das cinco cartas de dano possíveis, jogando no limite, como sempre a Flying Dutch faz. No entanto, como não era uma partida oficial, só o primeiro lugar importava. Nesse meio tempo o Cacá e seu grupo ainda jogaram um Risco Total ganho pelo Carlão.


Galera jogando direto no Calabouço.

Depois disso, eu queria muito que o Cacá conhecesse o Chaos in the Old World (jogo de porrada com controle de área não tem erro com ele). Chamei o Rodrigo cubra que gosta de uma pancadaria e fechamos a mesa. Na outra, o onipresente Endeavor com Franklin, Daniel, Groo, Carlão e Filipe.

O Chaos ficou comigo de Khorne, Rodrigo de Nurgle e Cacá de Tzeentch. Como o Rodrigo foi se engraçar logo no começo do jogo eu e eles ficamos nos estapeando enquanto o Cacá fazia seu castelinho de areia, até ganhar, de forma até fácil, rápida e sem graça, alguns turnos depois.

Nisso, puxamos o Kingsburg com todos os módulos da expansão. O Daniel foi embora com o Rodrigo (não me pergunte para onde foram). Eu sai com a fada (+ 1 dado branco no verão), Renato (+1 na porrada), Cacá (podia influenciar o 5 e o 10 de forma alternativa) e o Arthur (quem fizer prédio da linha 4 ele ganha um good, bem fraco). O jogo foi marcado pelo azar da galera. Eu fiz minha track favorita (Fortress) mas estava sofrendo com a falta de uma fonte alternativa (e boa) de militar. Os monstros, em geral, estavam no máximo da força, então descartei a Fazenda. Com o dado do Summer, consegui ir na Rainha umas 2/3 vezes no jogo (com Inn + market) , peguei uma track bem legal que substituiu a track da statue e me deu uma boa vantagem a partir do ano 4. Mesmo empatando todas as pancadarias, a Stone Wall deu uma forcinha e no final do jogo, vindo um monstro de 9, eu fui no 5 E no 10 para assegurar a vitória final. No fim das contas, fiz 54 pontos (sobrando o +4 do soldado) contra 43 do Arthur e o Cacá/Renato um pouco mais atrás. O Cacá, no último ano, chutou o balde, perdeu prédio e a bagatela de 11 pontos na última pancadaria.


Kingsburg com expansão, um jogão melhorado.

Acabado o Kingsburg, Arthur e Cacá jogaram duas partidas de botão (um empate em 0x0 e uma vitória larga do Cacá por 5x2). Franklin, Carlão, Groo e Filipe terminaram uma partida de In the Year of the Dragon (que o Franklin deixou para a locadora), e eu Americano e Renato fomos jogar (outra vez) O Chaos in the Old World. Dessa vez eu joguei com o Tzeentch (o único que eu ainda não tinha jogado), Renato de Nurgle e Americano de Slaanesh. Só saiu o Hero Token, o que prejudicou um pouco o jogo do Americano. Eu e Renato fechamos o jogo no mesmo turno, decidindo ir pra corrida e o Americano, sob efeito da embriaguez, mais perdido do que cego em tiroteio, o que levou a um final incomum: Renato ganhou por Dial E pontos na mesma rodada. Eu só fechei o Dial, então ele acabou levando a partida também. O Arthur e o Filipe jogaram duas partidas do Mr. Jack sem/com expansão, com duas vitórias do Jack.

Nisso, a gente ia embora (eram 3-4 da manhã). Renato quis jogar mais um joguinho, fomos de Can't Stop. Rolaram bizarrices como o Renato fechar a coluna do 11 em uma única rodada, o Arthur terminar totalmente fora do tabuleiro. Eu ganhei com o 6,7 e 9, com o Renato a uma casa de fechar a coluna do 4 (ele tinha fechado o 8 e o 11).

Como o Filipe tinha que esperar o ônibus, decidimos por algo "rápido", o Sorry! Sliders. Sugeri o cenário "crokinole" (se acertar o meio, o peão vai para o home imediatamente) mas fui vetado pelo Arthur com a seguinte frase: "O Bom é o da bombinha". E foi aí que começou a saga da maior partida de Sliders já registrada. Desnecessário falar que não era raro, os peões do Arthur pararem debaixo do sofá ou tentarem vôos sofisticados para cima da minha RAMPA. O objetivo geral, desde o início, era a simples e pura violência, qualquer tentativa remota de chegar ao home, era vetada. O meu primeiro home, foi cerca de 1h de jogo depois. O Arthur se especializou na "flying technique" e manda sorry! nos peões que eu jogava na rampa com medo de ser expulso. No final das contas, o Arthur ficou sobrecarregado: Eu consegui (não me perguntem como) chegar com 3 no final, assim como o Renato. Fazer a última jogada antes/depois do Arthur era determinante para esboçar qualquer tentativa de jogar alguém no home. Eu jogava de frente para o Arthur, o que sempre estragava meus planos. No meu último movimento (quase 2h de jogo depois) acertei o dois, necessário para fechar. Filipe errou. Se o Arthur errasse a minha pessoa, eu ganhava. Lógico que, duas horas depois, o Arthur não errava mais nada. E sacrificou o peão dele para me jogar para fora de órbita. Com o Renato como último jogador, ele foi tranquilamente, para o três e assegurou a longa, sofrida e dolorosa vitória, quase 2h depois.


O bonito tabuleiro do Chaos in the Old World.

E eu prometi vender o Sorry! para a Nova Zelândia, para ter certeza de que nunca mais vou jogar (hHAHahHAhahAHhah). Ou pelo menos jogar fora o "da bombinha".

—————————— Report do Daniel "Original"——————————

Enquanto rolava o Nexus Ops jogamos uma corrida de trenós no Snow Tails. Eu, Fel, Rodrigo, Groo e Filipe. No Snow Tails trenós puxados por cachorros vão andando com uma mecânica bem inteligente, baseada em cartas para definir a velocidade de cada cachorro e o freio. A pista tem curvas, árvores e avalanches para atrapalhar. Bem divertido sem irritar a galera mais gamer.

Eu e o Rodrigo alternamos a liderança da corrida com várias ultrapassagens lá na frente. O Groo ficou meio sozinho chegando perto da gente algumas vezes ou ficando mais para o pelotão de trás em outras. O Filipe conservou uma sólida última posição de ponta a ponta numa corrida conservadora. E o Fel começou lá atrás mas veio ganhando posições e perdendo peças do trenó!

No final, eu ganhei cabeça a cabeça com o Rodrigo, o Fel e o Groo brigavam pelo terceiro lugar, mas como só o primeiro vale o jogo ficou por aí.


O sempre presente Endeavor.

O Fel foi jogar Chaos in the Old World com o Cacá e o Rodrigo e eu puxei um Endeavor com o Groo, Filipe, Franklin e Carlão que haviam acabado de chegar. Acho que alguém já explicou o Endeavor por aqui, mas é um jogo onde cada jogador é um povo na Europa e tem que colonizar o mundo. Construir prédios, navegar, ocupar territórios e atacar inimigos para ir ganhando pontos de indústria, cultura, política e dinheiro. O jogo é um euro com uma ótima relação tempo/diversão. Demora mais ou menos uma hora e meia por jogo.

O Carlão começou como líder isolado num estilo bem wargamer por um bom tempo mas a galera foi chegando aos poucos. No final do jogo o Franlkin me ganhou por 2 pontos (57 a 55). O Groo apelou para a escravidão e terminou o jogo junto com o Carlão, na faixa dos 45 pontos. E o Filipe ficou pelos trinta e muitos. Depois disso eu fui embora mas uma galera boa continuou por lá.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Inauguração : Locadora das Peças



Em uma parceria inédita da galera aqui do Rio de Janeiro e com o apóio do Arthur, dono do Calabouço das Peças, além é claro, de respeitar a necessidade de nomes em português no cenário lúdico nacional, será inaugurada nessa 5ª feira, dia 15/10, a Locadora das Peças. Funcionará dentro das dependências do próprio Calabouço, com uma taxa variando de acordo com o preço do jogo. Por enquanto, como estamos em fase "piloto" do projeto, restringimos somente ao pessoal que já frequenta o Calabouço e o período de estadia com o jogo é de 7 dias (devendo ser devolvido no Calabouço seguinte). Parte da grana será convertida para melhorias do próprio lugar e o resto para a montagem de um acervo próprio da casa.

Fica aqui o convite para quem quiser conhecer o espaço e claro, para quem vier ao Rio!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Muita chuva = muita gente

É impressionante como em dias com muita chuva acaba lotando o Calabouço, ontem não fugiu a regra, tinham pelo menos umas 25 pessoas jogando.

Eu cheguei com a casa relativamente vazia, mas já tinham umas 5 cabeças. Eu tinha combinado com o Arthur que levaria meu time de botão para jogarmos, mas acabei esquecento, só que vendo os times dele e tals acabamos jogando uma partidinha.


Arthur 3 x 1 Jamaica, semana que vem vou com meu time.

Apesar dos ataque sucessivos do meu time o goleiro do Arthur tava sempre muito bem posicionado e evitou os gols. Ele abriu o placar e logo na saída de bola eu empatei, mas daí por diante foi um show de defesas e bolas na trave, e como a máxima do futebol funciona sempre, quem não faz, leva. Final 3 x 1 para o time do Arthur.

Depois disso já tinha chegado uma galera, incluindo um grupo de Santa Maria - RS que está no Rio para um congresso e aproveitaram para conhecer o Calabouço e a galera. Acabamos eu, Arthur, Fel, Juan e Fábio puxando um Kingsburg com a expansão.


Kingsburg com as expansões.

Decidimos usar todas as novidades e o jogo fica muito mais legal do que ele já era. À saber, as expansões adicionam uma carta que abrimos uma vez por ano que realizam umas ações interessantes, personagens com características diferentes, a eliminação do dado do rei no combate (essa a adição mais maneira) e novos prédios.

Como jogar Kingsburg com o Fel e Arthur é disputar o 3º lugar a partida acabou sendo decidida por um fato inusitado, uma das cartas de ação fez com que o Rei ficasse doente (não podíamos mais usar o 18) e se essa carta saísse de novo o Rei morria e o jogo acabava. Dito e certo no 4º ano aconteceu essa perda para o reino e o Fel acabou ganhando depois de tirar 3 pontos do c... ops... da carta, deixando o Arthur em segundo eu e Fábio empatados em terceiro e o Juan em último.

Nisso estavam rolando várias mesas paralelas (devem ter rolado simultaneamente umas 5 fora o Americano na porra do laptop) onde tinha de tudo : Pandemic com a expansão nova, uma mega mesa de Bang!, LotR: Confrontation, Ghost Stories, Age of Empires III entre outros.


Corrida de trenós no Snow Tails. Foto BGG.

Acabou que eu, Arnie (que reapareceu no Calabouço depois de um tempão), MGM, Fel e Juan pegamos uma mesinha e puxamos o Snow Tails.

Montamos uma pista intermediária, só com as árvores para atrapalhar. Depois de uma saída ruim fiz uma corrida de recuperação, enquanto o Fel tava lá na frente com o MGM, mas na segunda curva consegui colar na liderança e consegui chegar na frente (ganhando nos critérios de desempate) fechando a prova junto com o Fel (que praticamente chegou carregando o cachorro nas costas).

Rolou depois uma mesa de Candamir comigo, Fel, Zé e Léo Rossi. Esse é um jogo do Klaus "Catan" Teuber que eu tinha muita curiosidade de jogar, mas que acabou sendo meio decepcionante.


As construções do Drunter und Drüber.

Ele tem cara de RPG de computador, e a mecânica é meio bobinha, você fica numa de andar, pegar umas paradinhas, usar recursos para construir coisas e ganhar pontos de vitória. O problema é que o jogo acaba sendo muito paradão e não empolga. Uma pena.

Para fechar a noite (pelo menos a minha, pois uma galera ainda ficou por lá) jogamos um Drunter und Drüber, que é outro jogo do Teuber (esse antigão, de 1991) que eu queria jogar, mas esse foi agradavelmente melhor. Ele é um jogo de cubreagem onde você tem que colocar seus tiles, tentando proteger o prédio da cor que você sorteou. Não é nada demais, mas diverte.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Casa cheia e sindrome "vascaína"

Ontem foi um daqueles dias que dá gosto ir ao Calabouço, casa bem cheia (deviam ter umas 20 pessoas) e em determinado momento 5 mesas simultâneas rolando.

Eu cheguei cedo e já encontrei os moradores da casa, Arthur e Americano, de bobeira com o Bruno e uma mesa de Lord of the Rings: Confrontation rolando com o Franklin e o Rocco.


O tabuleiro principal do Leonardo da Vinci.

Nesse meio tempo chegou o Cadu que sugeriu um Leonardo da Vinci, uma galera estava começando a montar uma mesa de Through the Ages (Franklin, Bouzada, Americano e Bruno).

Na nossa mesa ficamos eu, Cadu e Rocco. A partida foi bem rapidinha, o Rocco pegou fácil as regras mas o Cadu é muito sinistro, fica quietinho no canto dele e pronto, ganha a porra do jogo, eu fiquei em segundo com o Rocco em terceiro.


O jogo é ruim, mas o tabuleiro do Android é maneiro.

Juntamos com a galera que tinha terminado uma mesa de FITS e enquanto um povo montava um Android (Rocco, Zé e Fel), eu, Cadu, Rodrigo, Samuel, Filipe e Daniel "Original" montamos um mesão de Zack & Pack.

Esse jogo com muita gente fica muito legal, a partida foi uma bagunça na hora de escolher os caminhões e mais bagunça na hora de arrumar a carga. Depois de muita reviravolta o Samuel ficou sem grana e o Filipe levou a partida, eu em segundo (de novo) e as outras posições eu não lembro, hehehehe.

Mesas rearrumadas, Camilo e Rodrigo foram jogar Can't Stop enquanto eu, Daniel "Original", Samuel, Filipe e João Mesão resolvemos jogar um Small World.


Mapa ainda no comecinho do Small World.

O jogo foi marcado por disputas pessoais entre eu e o Filipe e o João Mesão e o Daniel, o que fizeram com que o Samuel construísse uma vitória boa, pontuando benzão nas duas últimas rodadas (ele chegou a fazer 20 pontos na última). Resultado final Samuel em primeiro, eu e Filipe empatados em segundo (tri-vice é foda), Daniel e João Mesão.

Acabei saindo cedo com o Camilo, Rodrigo e Daniel (tipo 00:20h) mais ainda tinha uma galera boa na jogatina.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"Opacos" e Sauron atacam novamente...

Ontem foi dia de jogatina que contou com a presença do amigo Guilherme "BH" Peitola que agora só aparece de vez em quando e o Warny que também só aparece quando tem jogo novo.

Chegando lá tava rolando uma mesa de Endeavor com o Original, Warny, Fel e Zé que não deu pra entrar, então eu, Peitola, Arthur e Filipe jogamos um Cosmic Encouter.


Novidade da semana, Endeavor.

Realmente é um jogo "farra" demais pro meu gosto, mas pelo menos é rapidinho, Arthur ganhou comigo e o Peitola em segundos e o Filipe em último.

Depois disso o Carlão entrou no lugar do Arthur (que foi colocar salgado) e jogamos três partidas de Sorry! Sliders. Duas vitórias minhas e uma do Carlão.


O pessoal surtando no Attribute.

Muito papo até o Endeavor acabar então jogamos um Attribute com a galera toda, o MGM (que é um dos "grandes" jogadores do jogo) cismou que buceta era opaca (assim como os psicopatas), efim um show de horrores. Esse é do tipo de jogo que a gente não vê quem ganha e sim a bagunça que é feita.

Depois as mesas foram redestribuidas para jogos mais sérios. Uma galera foi de Middle-Earth Quest (MGM, Arthur "Sauron", Americano e Peitola) e outra atacou de Imperial (eu, Fel, Zé e Filipe).


Mapa ainda no comecinho do Imperial.

O jogo estava meio truncado e a gente não tava entendendo por que, o Fel de Reino Unido não pontuava e apesar disso continuava comprando ações feito louco (era praticamente o único acionista), até que lembramos que o mar também pontua na taxação.

Vida ruim, jogamos assim até o final. O Filipe ganhou, eu em segundo, Zé em terceiro e Fel em último (bem-feito, ensinou a regra errada ficou na rabeira).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Segunda Feira de Chuva


"O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Jogatina boa, jogador nem tanto

Ainda aproveitando minhas férias ontem cheguei mais cedo ao Calabouço para jogar um Zèrtz com o Fel. Esse foi o primeiro jogo do GIPF Project que eu joguei, e já fiquei apaixonado.

Nesso você tem um tabuleiro formado por aneis e tem bolas de três "cores" para colocar neles. Na sua rodada você escolhe uma bolinha de qualquer cor e coloca em um dos aneis, logo em seguida elimina um dos aneis do jogo. Teu objetivo é capturar um número X de bolinhas de cada cor para terminar ganhar, a captura funciona exatamente como no jogo de damas.


O "tabuleiro" do Zèrtz.

Se na sua jogada tiver uma situação em que a captura seja possível, você TEM que fazer essa jogada, e não tira anel nenhum do jogo. Se por acaso um anel com bolinha ficar isolado do grupo, você também assume que capturou aquela bolinha.

O jogo é muito estratégico e de muita observação, e tem toda a idéia de fazer o adversário jogar do jeito que você quer, adorei. Jogamos duas partidas (ganhei as duas).

Depois disso geral chegou e puxamos um Cosmic Encounter (novo, da Fantasy Flight) com 6 jogadores (tivemos que inventar um sistema pro Zé).

Para quem não conhece, no Cosmic Encounter os jogadores tomam conta de um sistema formado por 6 planetas, cada jogador no início do jogo, sorteia uma raça que vem com habilidades especiais que influenciam o jogo.

Na sua jogada você abre uma carta de destino para saber qual sistema vai atacar, nesse ponto você escolhe um planeta daquele sistema e chama os demais jogadores para ajudarem na conquista. O defensor também tem esse direito.


Cosmic Encounter com o sistema Magic do Zé.

Ganha quem completar 5 conquistas primeiro. O jogo é uma farra com essa parada de chamar o povo pra ajudar na defesa e no ataque, é divertido e sempre rolam umas cubreadas das grandes. Nessa partida o Arthur e o Groo terminaram em primeiro, Fábio e Zé em segundo, Fel em terceiro e eu em último (primeiro "last one" de muitos da noite).

Depois de um Coloretto rapidinho (que eu não joguei e foi vencido pelo Fábio com um ponto de diferença para os dois segundos Zé e Juan, e dois pontos pro Fel em terceiro) rolou divisão de mesas, uma ficou com o Starfarers of Catan (Groo, Fábio, Juan e Zé), outra com o Middle-Earth Quest (Arthur, Americano, Rocco e MGM) e a minha ficou com o Le Havre (eu, Fel e Daniel "Original").


O porto de Le Havre.

O Le Havre é um jogo muito foda, mas se você fica muito tempo sem jogar rola de esquecer umas paradas básicas, e foi exatamente isso que aconteceu comigo.

O Fel e seu voto de pobreza passou fome o jogo todo pra colher os frutos nas últimas rodadas (acabou ganhando por dois ou três pontos de diferença), o Daniel também fez um jogo bem conciso e chegou pertinho da vitória, já eu me esqueci que você vende os bens no fim do jogo, e pra isso precisa de barcos e energia pra usar a "Shipping Line" resultado, último com uns 50 pontos de diferença.

Geral debandou, a mesa do Middle-Earth ainda estava pegando fogo então eu e o Zé puxamos um Small World.


O tabuleiro pra duas pessoas do Small World.

O Zé estava com uma mão abençoada, o que não se aplica a mim, então de 6 tentativas de conquista com dados eu consegui 2, só nisso meu jogo já estaria comprometido, somando-se a isso uma total displicência na hora das conquistas e na escolha das raças fez com que o Zé fizesse a festa. Foi uma lavada 98 x 79.

Mesmo com tantos resultados ruins as partidas foram muito boas (assim como os jogos).

domingo, 13 de setembro de 2009

D&D Miniaturas

sábado, 12 de setembro de 2009

Qui. 10 - Só jogos grandes

Essa quinta foi bem atípica, tivemos 3 mesas simultâneas só com jogos longos. Numa ponta um Middle-Earth Quest, na outra Brass e no meio eu, Bouzada, Filipe e Bruno finalmente jogamos o 18AL.

Depois de quase duas horas só de explicação começamos a partida. O jogo faz parte da série de "heavy-games" 18XX. Ele é um jogo econômico dos mais conceituados, nele nós temos 6 companhias públicas e 5 privadas para serem administradas, o jogo só começa realmente depois que as 5 privadas são leiloadas e tem seus donos definidos, aí então entramos na fase de leilão das companhias públicas.


O tabuleiro das rotas do 18AL. Foto BGG.

Na "fase de mercado" as ações das companhias são postas a venda. As primeiras ações a serem vendidas são as do presidente, que define o preço inicial de mercado para elas e assume as responsabilidades da empresa. Assim que 50% das ações estão com donos essa empresa começa a operar suas rotas.

Para isso temos a "fase de operação", que é onde começamos a criar as rotas de atuação das empresas, fazendo com que ela renda o máximo possível, ainda temos os objetivos históricos de cada empresa, que dão um troco ($100) para a empresa que conseguir cumprí-los. A partir do momento em que duas cidades são ligadas por um trilho, a empresa obrigatoriamente tem que ter um trem para operar, é nesse momento que o presidente se ferra, pois se a empresa não puder arcar com a compra do trem, o seu presidente tem que arcar com recursos próprios.


O tabuleiro grandão do Middle-Earth. Foto BGG.

Bem, o jogo se desenvolve em vendas de ações, aberturas de novas empresas, rotas sendo ampliadas, trens sendo modernizados (fazendo que outros enferrujem e saiam do jogo), e acionistas ganhando dinheiro. Jogo super bem amarrado, mas chato pra cacete (para o meu gosto). Depois de 8h entre explicação e partida confesso que já não aguentava mais, e olha que eu terminei em segundo (atrás do Bouzada), o Bruno ficou em terceiro e o Filipe em último.

Depois de uma experiência dessas nada melhor que um Sorry! Sliders para desopilar. E foi só (afinal já eram mais de 4 da manhã), quando saí o Arthur e o MGM ainda estavam animadões jogando Dungeons & Dragons Miniatures.