Quinta de Calabouço tranquilo, quando cheguei já estavam começando uma partida do In the Year of the Dragon, então fiquei na "de fora" esperando o resto do povo ir aparecendo.
Os que chegaram logo depois foram Fel, Groo e Rodrigo Gonzalez e aproveitamos para puxar o primeiro "Essen" da noite o Assyria (por que agora o Groo disse que só joga Essen, que povinho mais mal acostumado).
O bacana (e bonito) Assyria da Ystari Games.
No jogo somos tribos nômades preocupadas em crescer nosso território, alimentar a galera que tá no deserto, subornar a chefia para ter privilégios, se proteger das enchentes e é claro arrumar uns camelos (que é a moeda corrente no jogo).
A mecânica depois que você pega ela é bem simples, primeiro temos que plantar/colher comida para sanar a necessidade das cabanas, feito isso começamos a expandir nossos territórios colocando cabanas no tabuleiro e em seguida alimentando o que dá (alguns acabam morrendo de fome e as cabanas voltam pro dono).
Galera animada no Dominion (predileto da casa).
Feito isso vamos angariar fundos (cosneguir camelos) para realizar ações e pontuar conforme cabanas no mapa ou poços construídos. Passada essa fase podemos realizar algumas ações (como construir/ampliar zigurats, fazer oferendas aos deuses) para depois começarmos uma nova fase até que um dos reinados termine em enchente e pontuemos (são 3 reinados no total).
O joguinho é legal, bem no estilo Ystari, que faz jogos bacanas, bonitos e nada "bobos". Na nossa partida o Fel começou mal (reclamando que o jogo era quebrado e que ele tava fudido e ia perder) mas acabou ganhando, seguido na cola pelo Rodrigo, comigo em terceiro mas bem atrás e o Groo um ponto atrás de mim em último.
Depois disso já tinha uma mesa animadíssima de Dominion (um dos prediletos da casa) com a expansão Seaside (que eu achei boa demais) e outra jogando um Leonardo da Vinci. Para não ficarmos parados, puxamos um Dungeon Lords que eu tava querendo muito conhecer.
Partidinha de Leonardo da Vinci.
A galera das antigas vai lembrar do Dungeon Keeper do computador, e o jogo é exatamente isso passado para o tabuleiro. Nele somos donos de masmorras e temos que construir nossas salas, alimentar nossos imps trabalhadores, contratar monstros isso tudo para nos "protegermos" dos heróis que querem invadir nossa "casinha" e roubar nossos tesouros.
O Vlaada Chvátil tem se tornado um dos grandes nomes em design de jogos, e esse é mais um que vai figurar entre os grandes lançamentos de 2009. Jogo fácil de explicar, mas cheio de nuances e detalhes que tornam ele bem "cabeçudo".
As masmorras do excelente Dungeon Lords.
O jogo se passa em dois "anos" e a cada estação temos umas fases de preparação, execução de ações e coisas ruins que acontecem aos "donos de masmorras". Passado esse ano, um grupo de aventureiros sem coração tenta invadir seu dungeon, para isso temos 4 rodadas de combate, a cada rodada em que pelo menos um aventureiro se mantém vivo uma parte da dungeon é descoberta (e isso vai acarretar em perda de pontos no final).
Não deu para jogarmos o segundo ano, mas terminamos o primeiro ano todo e o jogo é bom pra caramba. Assim como o Galaxy Trucker (outro jogo do Vlaada) fica a vontade de jogar novamente assim que acaba a partida.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Aqui só se joga Essen.... ou quase!
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Um comentário:
Cacá
Ótimo report. Cada vez fico mais curioso em relação a este Dungeon Lords, já que todo mundo tá falando dele. E concordo que o Vlaada (nome mais doido!!!) é um grande designer de jogos.
Abraços, Cadu.
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