sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Session Report: Calabouço das Peças: 27/12/2007

Session Report de mais um calabouço, e novamente pouca gente. Sinto falta da época em que tinham 3 mesas com gente vazando pelo ladrão.

Nessa última sessão, foram: Guilherme(eu), Arthur, Carlos, Victor Zavandor e André, que não aparecia há duas semanas.


Three-Dragon Ante

Quando cheguei, estava começando um Three-Dragon Ante. Como o Victor já tinha ensinado o jogo, e o jogo não é o meu estilo, resolvi esperar o jogo terminar.

Como não ouvi a explicação e não prestei atenção no jogo, só ouvia o André reclamando(como sempre hehehe). Carlos estava levando a pior também.

Se você forem ver a descrição do jogo no BGG, diz que o jogo demora em média 20 minutos. O jogo demorou 2 horas. Fiquei 2 horas lendo regra de jogos e montei o tabuleiro de mancala.

Fim de jogo com a vitória do Victor.

Mancala

Depois, resolvi jogar uma partida de Mancala com o Carlos. Ensinei o jogo em 5 minutos e o jogo demorou mais 5 minutos.

Mancala é um jogo africano muito antigo, que os nativos da áfrica jogavam cavando poços na areia e usando sementes.

O tabuleiro de mancala tem 14 buracos, 12 organizados em 2 linhas e 2 buracos maiores, usados para pontuação.

O objetivo do jogo é capturar mais sementes. No seu turno, você pega todas as sementes de um buraco e vai distribuindo, em sentido anti-horário nos outros buracos. Se você pega 5 sementes de um buraco, você coloca 1 semente em cada um dos 5 buracos no sentido anti-horário. Se cair no buraco grande, é um ponto para o jogador, e sementes não podem ser tiradas dos buracos grandes.

Você ainda captura peças do oponente, caindo com a última peça em um buraco vazio. Se a sua última peça cair no seu buraco de pontuação, você joga novamente.

Decidimos, no total, jogar 6 partidas. Todas as vitórias foram minhas, embora a maioria das vitórias foram bem apertadas.

Cloud 9 e mais Three-Dragon Ante

Enquanto jogávamos Mancala, Arthur, André e Victor jogaram uma partida de Cloud 9. Não deu para prestar atenção na partida.

Depois do Cloud 9(vitória do Arthur), eles decidiram jogar outra partida de Three Dragon Ante(vitória do Victor).

Saint Petersburg

Depois das partidas de Mancala, resolvemos jogar St. Peter. Jogamos eu e Carlos.
O jogo foi bem comum, nada de extraordinário. Vitória minha, com 116 pontos de vitória, e Carlos com 55 pontos de vitória.

Depois do St. Peter todos decidiram encerrar a noite. Foi o calabouço mais curto de todos, terminou 0:30h (apenas 4h e meia de duração).

O Bouzada falou que ia, mas resolveu ficar em casa no chat do UOL cantando menininhas adolescentes que acabaram de descobrir a internet. Ligou e deu a desculpa de que o computador dele estava ruim e o técnico estava consertando.

Amanhã tem TI e no domingo tem Descent. Até a próxima quinta!

Session Report: Twilight Imperium III - Shattered Empire: 26/12/2007

Jogamos na quarta uma sessão de TI3 com a expansão Shattered Empire. Fiz até um review superficial para escrever um pouco melhor esse report.

Fomos 4 jogando: Guilherme(eu), Márcio, Bouzada e Philippe. O jogo foi na casa do Philippe.

Ao chegarmos, Bouzada fez o setup, e sugeriu um Long War (jogo de 14 pontos de Vitória. Acabamos jogando com 13 pontos de vitória). A aceitação foi geral.

Sorteamos as raças. As raças foram:

Guilherme - Naalu



Bouzada - Yssaril



Philippe - L1z1x (vou chamar de Lizix pra simplificar um pouco)



Márcio - Sol



Começamos o jogo, e já na primeira rodada, foi aprovada uma lei em que não poderiam ter mais de duas naves de um mesmo tipo em uma frota qualquer. Como o forte do Naalu é um Carrier cheio de Fighters, isso me comprometeu pelo resto do jogo.

Então, me baseando na diplomacia, fiquei em último o jogo todo. No final quase do jogo consegui pesquisar a tecnologia do War Sun e construí-lo na mesma rodada. Com War Sun a coisa muda de figura: 2 war suns na mesma frota e consegui por um pouco de medo no Philipe, mas resolvemos a coisa diplomaticamente. Peguei Mecatol Rex e fiz meu objetivo secreto na penúltima rodada, junto com outros 2 objetivos na mesma rodada. Terminei o jogo em último, com 9 pontos de vitória.

Márcio também foi bem diplomático. Participou apenas de ataques contra o Bouzada, para cumprir objetivos e evitar que os do Bouzada fossem cumpridos. Também fez 2 War Suns no final do jogo, do lado do meu home system. No fim do jogo atacou o home system Bouzada, infelizmente em vão. Tomou o espaço aéreo, mas os planetas do Bouzada tinham muitas ground forces. Terminou em segundo lugar, empatado com o Philippe, com 11 pontos de vitória.

Philippe ficou um pouco receoso de fazer acordos de não-agressão comigo. Foi quem iniciou o primeiro combate do jogo e, para variar, foi o mais bélico da partida. Porém, todos seus ataques foram para cumprir objetivos ou conseguir posse dos artefatos. No final do jogo, conseguiu também construir War Sun. Terminou o jogo com 11 pontos de vitória, empatado com o Márcio.

Bouzada foi o que mais cumpriu objetivos. Cumpria um todas as rodadas, exceto quando pegava o Bureaucracy e cumpria dois objetivos. No final do jogo foi esmagado, e terminou apenas com o Home System, cumprindo um objetivo de tecnologia no final, com uma Strategic Action.

10 horas depois, fim de jogo, com vitória do Bouzada, com 13 pontos.
Foi o melhor jogo que joguei. Gostei muito de cada jogador pegar duas Strategy Cards, deu uma substância adicional no jogo, foi muito divertido.

Até o próximo report!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Review - Twilight Imperium 3rd Edition

Joguei na quarta-feira, dia 26/11/07, uma partida de Twilight Imperium III (para reduzir, TI3), um jogo de guerra bem complexo e muito bom, e resolvi escrever o Session Report.




Como um session report de TI (ou basicamente de qualquer outro jogo) requer conhecimento sobre o jogo, resolvi escrever uma resenha sobre o jogo também. Postarei o report assim que possível.

O TI3 é um jogo publicado pela Fantasy Flight Games. Para quem conhece, a FFG é uma das empresas que mais se empenha na arte e na temática dos jogos, sendo geralmente esses os grandes trunfos de seus jogos.




O TI3 segue exatamente nesse estilo: A arte é maravilhosa, com player pads (tabuleiros individuais), miniaturas de naves em plástico, que são fantásticas, hexágonos de planetas(na verdade, sistemas, que variam de 0 a 3 planetas, sendo que alguns são supernova, campos de asteróides, etc.) e milhões de cartas, contadores, etc.




A mecânica do jogo é um pouquinho complicada, e existem duas modalidades de jogo: o jogo básico(8 victory points) e o Long War(14 victory points). Ganha o primeiro a atingir os pontos finais, ou quando sair uma carta de objetivo chamada Imperium Rex, ganha o jogador com mais victory points (existem alguns critérios de desempate).

O jogo funciona da seguinte forma:
Cada jogador começa em seu planeta natal, com uma raça diferente. O setup inicial é diferente para cada raça, variando as tecnologias, os poderes especiais de cada raça, os números/tipos de naves, exército, recursos produzidos e status do sistema natal, número de planetas do sistema natal, etc.

Cada jogador recebe um objetivo secreto, e objetivos públicos vão abrindo na mesa durante o jogo. É assim que se ganha pontos: cumprindo os objetivos. Os objetivos públicos iniciais dão 1 victory point cada. Você só pode cumprir um objetivo por rodada (exceto na expansão, onde existem uns objetivos que são feitos na hora, uns artefatos, e existe uma strategy que permite que você cumpra um objetivo adicional). No jogo básico, sem a expansão, também existe uma strategy (já vou explicar as strategys) que dá 2 victory points.

Uma rodada é composta de 3 fases: a Strategy Phase, a Action Phase e a Status Phase. No final da Status Phase, muda a rodada e começa outra Strategy Phase.

A Strategy Phase começa com o Speaker ecolhendo uma Strategy Card. Assim que o speaker escolher uma, o jogador da esquerda escolhe outra, e assim segue, até todos terem uma strategy card. Em um jogo com menos de 5 jogadores, cada jogador pega 2 strategy cards.

Para quem jogou Citadels, as strategy cards são bem fáceis de explicar, mas são mais complexas: tem um toque de Verrater/Meuterer/Puerto Rico.

A ordem de jogo na Action Phase e na Status Phase é definido pelas strategy cards, que são numeradas de 1 a 8. As strategys também tem umas ações: a maioria delas tem ação primária e ação secundária.

No turno de um jogador na Action Phase, o jogador pode, como sua ação naquele turno, usar a Strategy Card, virando-a, e executar sua ação primária(isso se chama Strategic Action). Todos os outros jogadores podem, depois da ação primária ser feita, executar a ação secundária. A maioria das ações secundárias requer o uso de um Command Counter(já explico) para ser feita.

Na Action Phase, cada jogador faz uma ação, e existem 4 ações possíveis:

Strategic Action: O jogador vira a carta de Strategy e executa a ação primária. Os outros jogadores executam a ação secundária se quiserem.

Tactical Action: O jogador pega um Command Counter da sua Command Pool e o coloca em um sistema. Fazendo isso, ele está ativando o sistema. Essa é a ação mais comum no jogo. Ao fazer isso, ele pode: mover naves para aquele sistema(possivelmente iniciando um combate espacial), invadir um planeta(combate terrestre) e produzir(construir uma Space Dock - uma Fábrica, ou construir unidades em uma Space Dock). O jogador só pode construir uma Space Dock se ele não conquistou o planeta nesse turno, e só pode produzir em uma Space Dock se ela não tiver sido construída neste turno. Você não pode mover unidades de um sistema ativado. Ou seja, quando você ativa um sistema, ele fica "preso" pelo resto da rodada.

Agora é uma boa hora para explicar os Command Counters.


Os command counters são uns tiles que ficam nos tabuleiros individuais. Existem 3 áreas para os command counters nos tabuleiros: a Strategy Allocation, a Fleet Supply e a Command Pool.

A Strategy Alocation serve basicamente para pagar os custos das ações secundárias das Strategy Cards. Ao fazer isso, você descarta um dos contadores da Strategy Allocation.

O Fleet Supply dita o tamanho máximo de naves que você pode ter em uma frota. Se você tem 4 contadores no fleet supply, não pode ter mais de 4 naves em uma frota.

A Command Pool é usada apenas para ativar sistemas.

Transfer Action: O jogador coloca 1 command counter da sua command pool em um sistema(ativando-o) e um command counter da reserva(ou seja, os que não estão no tabuleiro nem no player pad) e coloca em um sistema adjacente ao primeiro que ele controle. O jogador pode mover naves livremente entre os dois sistemas, e depois disso ele pode construir em um dos sistemas.

Passar: Como última ação, um jogador pode passar. Ao fazer isso, ele não joga mais em sua vez, mas pode continuar executando as ações secundárias das strategy cards. Um jogador só pode passar se ele fizer a Strategic Action.

Ao fazer uma Tactical Action, um jogador pode gerar um combate espacial e/ou invasão planetária. A mecânica do jogo para os combates é a seguinte: cada tipo de nave tem um número pré-definido. O jogador rola um d10 para cada nave. Se ele tirar o número estabelecido ou mais, aquela nave acerta um tiro. Caso contrário, ela erra. Um jogador escolhe quais naves são destruídas.

Assim que todos os jogadores passarem, a Action Phase termina e começa a Status Phase.

Na Status phase os jogadores cumprem objetivos(no máximo, 1 objetivo público e o objetivo secreto, que só pode ser cumprido pelo jogador uma vez), ganham cartas e command counters.

Se um jogador chegar ao limite de VPs do jogo, o jogo termina e ele vence.

Bem, essa foi uma análise superficial do jogo. O jogo tem muitas nuances e a regra é bem mais detalhada. Espero que por este review dê para analisar bem o jogo.

Abraços e até o próximo calabouço!

sábado, 22 de dezembro de 2007

Session Report: Calabouço das Peças: 13/12/2007

Session Report: Calabouço das Peças: 20/12/2007

Em mais um épico Calabouço, no dia 20 compareceram os seguintes heróis: Eu (Guilherme), Arthur, Victor “Zavandor”, Flávio Jandorno, Daniel “Tia do Salgado”, Warny, Carlos e Bruno.


Blue Moon

Comecei a jogatina ensinando Blue Moon para o Arthur e para o Daniel. No final da explicação apareceu o Flávio.

Como o jogo era para 2, decidimos não jogá-lo e partimos para a partida de Fallen Lands.

Conquest of the Fallen Lands

Flávio começou a explicar o jogo. A primeira coisa que se nota é a qualidade dos componentes, que parecem feitos em casa, e a arte também não é algo tão bom, mas não chega a ser ruim. De qualquer forma, nada que prejudique o jogo.

O jogo em si é bom, mas eu realmente não achei nada maravilhoso. A mecânica é uma espécie de cerco de área, as regras são bem simples, e com as regras avançadas o jogo fica bem gamer.

Os jogadores têm que conquistar terrenos, só que ao conquistar os terrenos eles passam a dar suporte aos terrenos adjacentes. Como os jogadores só podem se mover para tiles adjacentes (a não ser que paguem uma taxa absurda), rola uma boa briga para fechar o campo dos outros jogadores.

Começamos a partida e eu comecei relativamente bem, me aproveitando do suporte do Daniel conquistei um tile difícil. Como alegria de pobre dura pouco, sofri represálias do Daniel e do Arthur, enquanto o Flávio se expandia sem confrontos com ninguém.

Algumas rodadas depois, o Arthur tinha me fechado por cima, e o Daniel pelo lado. Depois de muito esforço consegui uma saída pela esquerda pelo canto do mapa, onde finalmente consegui travar o Daniel.

Arthur e Flávio estavam em uma boa briga pelas partes superiores e inferiores do mapa.

Como minha briga com o Daniel tinha exaurido os meus recursos (e o dele), disputávamos pelo penúltimo lugar, já que achávamos que o primeiro seria do Flávio e o segundo do Arthur, com possíveis chances de ser o contrário.

Fim de jogo, classificação:

1º: Arthur
2º: Flávio
3º Guilherme
4º Daniel

Saint Petersburg

Enquanto jogávamos Fallen Lands, chegaram o Victor “Zavandor” e o Warny. Eles sentaram numa mesa para jogar St. Peter.

Para quem não conhece, St. Peter é um jogo de administração de recursos, onde você tem trabalhadores que geram dinheiro, prédios que geram pontos de vitória, nobres que geram ambos e alguns upgrades.

Logo no início do jogo, ouvi um comentário do Victor, falando “fudeu”. Já percebi até o que aconteceu: O Warny comprou o nobre MISTRESS OF CERIMONIES na primeira rodada. Geralmente, quando um compra a MISTRESS na primeira rodada o outro jogador perde.

Mesmo assim o Victor ganhou o Warny e ficou sacaneando uns 30 minutos porque tinha ganhado.

For Sale

Assim que terminamos a partida de Fallen Lands, chegou o Carlos. Éramos 5, mas o Daniel resolveu fazer os salgados.

Decidimos jogar algo rápido, e optamos por For Sale.

Expliquei o jogo em 5 minutos, a partida durou 10 minutos no total.

For Sale é um jogo de leilão. Entre jogos que sejam apenas de leilão, o For Sale é o meu favorito. Ele funciona da seguinte forma:

Existem duas fases, uma de imóveis e uma de cheques. O jogo começa na fase de imóveis da seguinte forma: Abrem-se o número de cartas de imóveis igual ao número de jogadores. Um jogador começa dando um lance. Na sua vez um jogador aumenta um lance ou passa, pega a menor carta da mesa e metade do seu lance, arredondado para baixo.

Depois que os jogadores pegam as cartas, começa o leilão dos cheques. Abre-se um número de cartas de cheques igual ao número de jogadores. Cada jogador abaixa uma carta de imóvel fechada. Após os jogadores revelarem suas cartas de imóveis, a maior carta pega o maior cheque, a segunda maior carta pega o segundo maior cheque, e assim segue. Quem tiver mais dinheiro ganha no final do jogo.

Como sempre, o jogo é bem caótico, mas muito divertido. Vitória do Flávio, com 73 pontos, seguido do Arthur, com 72 pontos.

Ca$h n’ Gun$

Depois que terminamos o For Sale e a outra mesa terminou o St. Petersburg, decidimos jogar algo com os 6 jogadores. Decidimos jogar o Ca$h n’ Gun$, que não via a mesa já fazia algum tempo, e é um dos meus jogos favoritos.

O C&G é um jogo de blefe, meio termo entre Party Game e Gamer’s Game. Tem bastante de blefe e planejamento.

Cada jogador é um gangster, que acabou de assaltar um banco. O jogo dura 8 rodadas. Em cada rodada, é revelada uma quantia em dinheiro. Os jogadores podem desistir da partilha ou arriscar levar um tiro de outro jogador.

Os jogadores têm poderes especiais. Alguns são médios, mas tem alguns muito bons. De qualquer forma, nada que desbalanceie muito o jogo. Na regra avançada (que é a que nós sempre jogamos) um dos jogadores é um policial infiltrado.

Os dois jogos foram muito divertidos, e demoraram cerca de 20 minutos cada um. No primeiro, vitória do Warny (policial), porque ele não entendeu muito bem a regra, e virou a carta de policial quando tinha saído da partilha. Resolvemos anular a vitória e jogar outra vez.

O que eu gostei muito nessa partida foi que eu peguei um poder que eu nunca tive a chance de usar, e na terceira rodada, matei o Carlos e fiquei com a pistola e as cartas dele. Fiquei com 2 decks e 2 armas.

Na segunda partida, vitória do Carlos, também como policial. Ele ficou quietinho no canto dele, embora o Flávio tinha percebido que ele era o policial na primeira rodada. Arthur – o elemento de caos no jogo (ele sempre jogava uma carta aleatória) – tinha cismado que o policial era o Warny, e o perseguiu até o final do jogo. Foi uma bela vitória para o Carlos!

Phoenicia

Depois do C&G, o Warny e o Flávio foram embora, e o Daniel voltou com os salgados. Ficamos 5 pessoas, e decidimos jogar Phoenicia, depois de muita insistência do Victor Zavandor.

Para quem já jogou Zavandor, Phoenicia não é muito diferente. A mecânica é basicamente a mesma, com algumas poucas diferenças. Na minha opinião, é o “Zavandor Júnior”, mas o jogo é relativamente mais simples e acho que a faltou a mecânica de ordem de jogada, com bônus e acréscimos, o que faria o jogo muito mais rico.

Após a explicação, o Carlos desistiu do jogo, então desfizemos o setup para 5 e fizemos o setup para 4. Assim que o Victor terminou o setup, chegou o Bruno. Victor explicou o jogo mais uma vez e refez o setup para 5. Começamos o jogo.

Realmente fiquei um pouco sem idéia do que fazer. Acho que foi uma sensação geral. Tentei me focar na caça e na produção. No final do jogo eu terminei em último lugar, mas com a maior produção do jogo.

Daniel tentou minerar, sem muito sucesso, depois de disputar o monopólio do minério com o Arthur. Terminou em penúltimo lugar.

Arthur tentou focar em mineração. Teve uns atritos com o Daniel nos leilões, o que o prejudicou um pouco. Também quase não conseguiu peões extras.

Bruno jogou muito bem, para um não-gamer. Seguiu na agricultura e comprando o máximo de cartas que pode nos leilões. Terminou em segundo lugar.

Victor Zavandor se focou em fazer roupas. Depois de um turno de 20 minutos disparou na frente no último turno. Foi uma boa vitória!

Gostei bastante do Phoenicia, é a essência do Zavandor, mas demora metade do tempo.

Saint Petersburg

Depois do Phoenicia, eu estava com vontade de jogar Inkognito. Como infelizmente eu não achei uma caneta, decidimos jogar St. Petersburg. Ensinei ao Bruno o jogo, e começamos.

O primeiro jogo foi relativamente tranqüilo. Arthur tentou ganhar o jogo com prédios, Victor foi mais híbrido, e o Bruno não conseguiu se planejar em sua primeira partida. Consegui fechar 10 nobres no total, passando o Arthur e fiquei alguns pontos atrás do Victor.

Na segunda partida, o jogo foi extremamente travado, do jeito que eu gosto.

Arthur e Victor tentaram usar uma estratégia híbrida, Bruno tentou segui-los mas não conseguiu acompanhar o ritmo, pois estava um jogo bem difícil.

Na segunda rodada eu não consegui comprar 1 carta para a mesa, pois os prédios eram caros demais, e os trabalhadores e nobres não chegavam em mim. No início da quarta rodada, após não conseguir comprar um trabalhador pela segunda vez, comprei a Academy, e me foquei nos prédios.

Fim de jogo: Venci com 40 e poucos pontos de vitória, seguido pelo Victor, Arthur e Bruno em último. Foi um dos jogos mais disputados que eu já joguei.

Contatos Cósmicos

Depois do St. Peter, esvaziamos a estante procurando algum jogo que apetece. Decidimos jogar Cosmic Encounter (versão caseira, baseada na original da EON).

Como CE é top 5 para mim, vou relatar bem o jogo:

Cada jogador começa com 5 planetas em um sistema, e cada planeta tem 4 naves. Os jogadores recebem também cartas e um poder especial. Alguns poderes são esdrúxulos, outros são bem fortes.

Um turno acontece assim: Um jogador pega uma nave do Warp (uma espécie de cemitério) e coloca em uma de suas bases.

O jogador vira uma carta para saber qual jogador ele atacará. Ele escolhe um dos planetas para atacar. Se quiserem, o atacante e o defensor chamam aliados, depois cada jogador (apenas o atacante e o defensor) joga uma carta.

Depois se soma o número de naves com o valor das cartas, o maior vence. Se for o defensor, nada acontece, mas os aliados defensores recebem recompensas (uma nave do Warp ou uma carta). Se o atacante vencer, ele e os aliados atacantes ganham aquela base. O lado perdedor vai todo para o Warp.

O primeiro jogador a conquistar 5 bases fora de seu sistema vence o jogo.

O jogo em suma é isso, é relativamente simples e muito divertido. O que bagunça tudo é que os poderes são muito desbalanceados.

Começamos o jogo e distribuímos os poderes: 3 para cada jogador, e ele escolhia um desses. Enquanto o Arthur fazia o setup, eu explicava as regras ao Bruno.

Bruno escolheu o poder do Vírus (ele multiplica as naves ao ataque, ao invés de somar), Arthur escolheu o Zumbi (as naves dele nunca morrem, sempre voltam), Victor escolheu o Vulch (sempre que alguém usar uma carta pokémon, ele recebe a carta), e eu escolhi o Filantropo (eu posso doar cartas para os outros).

Começou o jogo, e juntaram todos no Vírus. Afinal, é um poder poderoso demais. No meio do jogo, ele tinha apenas poucas naves.

Victor, além de me ajudar a pancar o Vírus (Bruno), estava tentando uma vitória sozinho. Teve uma hora que o Victor mandou 4 naves para o Warp usando um acordo, apenas para tirar o Mobius Tubes (liberta todas as naves no Warp) da mão do Vírus. Victor conseguiu fechar 4 bases, mas perdeu uma para o Bruno depois.

Arthur, como sempre, seguiu sua filosofia: “Você não precisa dar um passo à frente: basta que os outros dêem um passo para trás”. Jogou um Mobius Tubes para libertar as naves do Vírus, para ver se alguém notava que ele estava na mesa. Nós notamos.

Bruno, depois de se recuperar, começou a ganhar bases. Quando ele fechou a quarta base e eu também fechei a quarta base, optamos por uma vitória conjunta. Foi uma das melhores partidas de Contatos que eu já joguei!

Cloud 9

Depois do “Contatos”, estavam todos morrendo de sono, e eu queria jogar algo. O Arthur falou que no máximo ele jogava um Cloud 9 e iria dormir. Ótimo. É o um dos meus fillers favoritos!

Ensinamos a regra ao Bruno (que não é gamer, foi a primeira vez dele no Calabouço).

O Cloud 9 é um jogo de análise de risco e muitas risadas. O jogo é o seguinte: os jogadores estão em um balão que sobe e desce. No turno de cada jogador, aquele jogador é o capitão, e cabe ao capitão fazer o balão subir.

O capitão rola um numero de dados (6 faces: 2 faces em branco, e 4 faces com cada uma tendo um balão em uma das quatro cores) estabelecido pela casa em que o balão está. Após os dados serem rolados, os jogadores (menos o capitão) dizem se ficam no balão ou se pulam fora e ganham o número de pontos de vitória igual à casa que eles estão. Após isso, o capitão descarta as cartas das cores que apareceram no dado e o balão sobe. Se o capitão não tiver as cartas, o balão cai e ninguém que está no balão ganha pontos de vitória. O jogo termina no final da rodada em que um jogador atinge ou passa 50 pontos de vitória. O jogador com mais pontos de vitória vence o jogo.

Pra variar um pouco, vitória minha, já que apesar de ser meu, eu quase nunca ganho o jogo.

Final de noite, todos cansados e fomos para casa.

Tem Calabouço na próxima quinta e tem Descent no domingo!

Se você quiser ser relatado aqui nos reports, apareça no Calabouço! Todos são mais do que bem-vindos.

Abraços a todos e até quinta-feira!

Session Report : Dez. 19 - Casa do Cacá

Texto abaixo do Cacá na íntegra
Retirado de http://www.eaitemjogo.blogspot.com

Hoje aproveitei meu recesso de fim de ano e chamei os amigos para uma jogatina, a princípio seria para jogar apenas o Age of Steam, mas rolou também um El Grande.

Agora vamos as partidas. Começamos com um Age of Steam com 3 jogadores (eu, Bouzada e Guilherme), usamos a expansão da Alemanha, que além de ter um mapa diferente, tem alguns diferenciais na regra.

Primeiro temos umas cidades na borda do mapa que funcionam como portos e não tem cor definida, durante o setup se sorteia a cor que elas vão receber produtos durante o jogo (ao contrário das cidades normais, essas não produzem bens nenhum). Outra diferença é no papel do Engenheiro, ele agora ao invés de construir 4 trechos de ferrovia, pode reduzir pela metade o custo de um dos 3 a serem construídos. Finalmente, como as cidades são muito próximas entre sí, os trechos não podem ser deixados em aberto, tem que começar num ponto e ir até o seu destino.


Bouzada (amarelo), Cacá (azul) e Guilherme (branco)

Explicado tudo isso, começamos a partida, eu e o Bouzada já tínhamos jogado outras vezes, por isso estávamos mais tranquilos no que íamos fazer durante o jogo. O Guilherme começou meio perdido nas ações, mas logo já estava entendendo o que se passava e fez uma boa partida.

Ficamos com a impressão de que o jogo com 3 perde um pouco da graça, pois os momentos de desespero pela falta de dinheiro, por não conseguir entregar bens, quase não acontecem, como também em nenhum momento houve reposição de bens na tabela, o que com 5 ou 6 geralmente acontece.

Eu como estava dividido entre pensar no jogo e cuidar do Arthur, fiz uma partida fraca, e acabei em último lugar. Como era de se esperar o Bouzada ganhou disparado, com o Guilherme em segundo.

Durante a partida chegou o Flávio (que trouxe o meu Factory Fun) com a esposa e mais tarde o Antônio Marcelo. Assim que terminamos a partida do Age, os 5 rapazes começaram uma emocionante partida de El Grande.

Dos 5 na mesa, apenas eu e o Bouzada já havíamos jogado ele, mas esse é um jogo tranquilo de aprender e você já sabe o que tem que fazer rápido.

Logo de cara o Flávio deu uma arrancada de mais de 20 pontos, coisa que faz com que os outros fiquem na cola, mas que no final foi crucial para a vitória dele.


Antônio (vermelho), Cacá (azul), Flávio (marrom),
Bouzada (verde) e Guilherme (amarelo)


Foi uma partida bem disputada, e até a última contagem de pontos não dava pra chutar quem ganharia. A diferença final foi bem pouca e ficou com o Flávio ganhando seguido do Bouzada, eu, Antônio e mais distanciado o Guilherme.

Definitivamente, é um dos melhores jogos modernos, e pra 5 pessoas ele é perfeito, fico até receoso de jogar alguma das expansões (até agora só joguei uma e gostei mais ou menos) e acabar estragando o jogo.

Jogamos de 15:00 às 21:30, e só não estendemos mais por que já era hora do neném dormir, aí não dá pra ficar fazendo barulho.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Session Reports

Acabei de postar 2 session reports(um meu e um do Cadu). Espero que um, pelo menos, seja semanal. Pedi ao Cadu também escrever um session report sempre que puder.

Como este é o meu primeiro session report, peço que comentem, se possível.

Espero todos no calabouço desta quinta-feira (20/12/07)

Abraços
Guilherme Rodrigues

Quem não tem Castelo, caça com Calabouço.

Texto de autoria do Cadu.

Na falta do castelo quem nos salva é a quinta-feira, dia de calabouço. Seis heróis decidem encarar o dia chuvoso e o coro do Vitor Zavandor para o seu jogo preferido. São eles: "Bouzada Ronque-Fuça", o próprio Zavandor, Cadu, Guilherme, Artur e Pedro. Esta foi uma edição especial do calabouço e começou as 15:00h.

Ao decidir por que jogo começar o Vitor já gritava: "Zavandor, Zavandor, Zavandor".
Começamos com uma partida de "Wildlife", um jogo de controle de área que o Bouzada estava em dúvida se era dele ou não (Bouzando até nisso!!). O jogo estava a tanto tempo sem ser jogado que o elástico que prendia as cartas derreteu e grudou no deck.

O Guilherme jogou com os crocodilos e venceu fácil com quase o dobro dos pontos dos demais jogadores. Uma de suas maiores crocodilagens foi dar habilidades de ataque nas montanhas para os seus répteis. Crocodilo tava atacando no Everest sem piedade nenhuma.

O Victor Zavandor jogou com os Mamutes, mesmo a contragosto do Bouzada e do Guilherme, e comprou briga feia com as Águias do Cadu por um pedaço de terra, que não valia nada, nas estepes. Ele comentou sutilmente que no Zavandor não tem nada destas brigas e vinganças sem sentido.

Bouzada, venenoso como sempre, jogou com as serpentes e infestou tudo quanto era deserto com um monte de Najas Sapateiras feitas sob encomenda pelo Cacá. Ele reclamou muito das cartas, dizendo que se tivesse "condições lúdicas" teria impedido a vitória do Guilherme.

Artur não teve muito sucesso em sua empreitada com os humanos. Em determinado momento do jogo decidiu por fazer uma "estratégia nova" superfaturando os leilões para ver no que ia dar. Deu examente o último lugar, quase com pontuação negativa. Criticado pelo Guilherme ele perdeu a calma e atirou uma bola de papel molhado que atingiu em cheio o meio do tabuleiro (variante do UGA UGA?). O alvo era o Guilherme mas a mira do Artur é tão boa quanto as jogadas do Shamou.

Pedro jogou com os ursos pardos. Os ursos eram mansos demais e não atacavam ninguém, mas também não eram atacados. Ficaram de figurantes o jogo todo esperando o momento certo para entender as regras.

Depois de 5 horas de vida selvagem o grupo se divide em dois para jogar Louis XIV e St Petersburg. Vitor, que estava jogando o St Petersburg, disse que preferia mesmo era jogar o "São Zavandor" do Cacánizia, que na opinião dele é levemente mais interessante.

No Louis XIV o Artur, que era o iniciante no jogo, tomou a dianteira e foi implacavelmente perseguido pelo Cadu e pelo Bouzada. Mesmo assim, na contagem de pontos, todos aguardavam a vitória do Artur. Foi então que Pedro anunciou sua conquista sem nenhum alarde e para
espanto dos demais que não se preocuparam com ele o jogo todo. A turma tava achando que ele ainda estava se fazendo de "urso".

A contragosto do Vitor, que queria jogar Zavandor, o jogo seguinte foi o "For Sale" para ver se o Bouzada ganhava alguma coisa. O que se viu foi Bouzada se "descabelando" repetindo a frase "Mas o que é isso?!" o tempo todo.

Início da noite, e depois de muito insistir o Vitor conseguiu convencer a todos para uma partida de "Scepter of Zavandor". E com uma variante que incluía um novo "caminho do conhecimento". Neste novo caminho, testado e aprovado pelo próprio Vitor, o participante ganhava pedras e cartas conforme ia completando o seu estudo. O Cacá, que não pôde ir pois estava em missão suicida, também enviou o seu caminho do conhecimento para o Vitor. Na versão do Cacá o estudante de magia ganharia tampinhas de refrigerante a cada matéria completada. Se completar todo o estudo o felizardo tem o direito de receber um "sapateiro" a sua escolha por rodada. O Vitor descartou esta idéia, pois depois de estudá-la exaustivamente concluiu que
este caminho seria muito poderoso e daria a vitória para o primeiro que completá-lo.

Bouzada, o rei das frases de efeito, resolveu intervir na explicação do Vitor com a seguinte observação:
- Vitor, é mais didático dar explicações sobre as gemas nos buracos na hora certa.

Segundo o deputado "Camilo Sujeira" um comentário desses só poderia vir de alguém com muito conhecimento de causa, e apesar de discordar do colega ele faz questão de dizer que respeita a sua opinião.

Guilherme, disfarçado de "Jaba the Hutt", fumava um cigarro a cada cinco minutos e ficava rindo do Bouzada que não conseguia ganhar um leilão sequer dos artefatos.

Artur fez um coquetel a base de café, coca-cola e pó de guaraná pra galera agüentar 7 horas de Zavandor na cuca.

Pedro voltou ao seu estado de urso.

Cadu fez papel de figurante no grupo intermediário, não ameaçou ninguém.

Como jogos de tabuleiro não podem, em hipótese alguma, ser divertidos, a turma inventou um grito de guerra toda vez que alguém não conseguia troco de 1 na partida.

Vitor venceu por um ponto, deixando Bouzada em segundo e o Guilherme em terceiro exatos dois pontos atrás. Era o trem da alegria.

O relógio apontou 5 da manhã. Todo mundo cansado enquanto o Vitor estava em estado de extrema felicidade dizendo que faria tudo de novo. Aí já seria uma crocodilagem maior que a do Guilherme.

Bouzada, surpreendentemente, disse: - "Jogatina agora nem tão cedo. Só de noite".

Vida longa ao calabouço, mesmo quando ele está com poucos prisioneiros.

Obs: Estamos fazendo exame anti-doping depois das partidas no calabouço. Após os resultados foi anunciada a suspensão do Bouzada que usou algum produto "didático" para controlar a queda de cabelos dos buracos das gemas...

[]s,

Cadu.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Session Report: Calabouço das Peças: 13/12/2007

No dia 13, no Calabouço das Peças, tivemos a presença de 6 jogadores: Eu (Guilherme), Arthur, Bouzada, Cadu, Victor “Zavandor” e “Seu” Pedro (Pai do Cadu, que bravamente resistiu até as 6 h da manhã).

WILDLIFE
Começamos jogando um Wildlife (Kramer). A única pessoa que sabia jogar era o Bouzada (dono do jogo). O jogo não era jogado fazia tanto tempo que o elástico estava grudado nas cartas. Tiramos o máximo que conseguimos dos elásticos, Bouzada explicou o jogo e começamos a jogar.

O Arthur não sabia o que fazer no jogo, tentou várias táticas. No final do jogo resumiu sua presença a leiloar 5 cartas por rodada (com 2 inteligências).

Cadu estava disputando território com o Bouzada, que levava a vantagem. Bouzada (que ficou chorando o jogo inteiro que eu estava forte) se resumia a controlar as áreas que ninguém queria e as áreas do Cadu.

Victor Zavandor estava na frente em boa parte do jogo. Fazia questão de pontuar todas as áreas que pudesse, e ocasionalmente roubava a Agressão (ou Agressividade, sei lá. Detesto jogos em alemão!) de mim.

Seu Pedro tentou controlar a floresta pequena. Depois de um tempo desistiu e foi para a outra floresta e para uma montanha.

Eu já fiquei em último o jogo inteiro. Antes da primeira “Big Scoring” eu fiz a maior horda e fiquei brincando com as Mobilidades. De último fui a primeiro. Disparei uns 15 pontos na frente do segundo lugar e fiquei com apenas 6 jacarés. Duas rodadas depois, pus o meu último jacaré na mesa e fizemos a pontuação final do jogo. Vitória minha.

FOR SALE
Depois do Wildlife de quase 3 horas, Cadu e seu pai resolveram sair para jantar. Pedimos os salgados e jogamos 2 partidas de For Sale (minha versão caseira dos Simpsons).

O bom do For Sale é que ele é muito simples e um filler bem divertido. Demorei 5 minutos para explicar 2 vezes e cada partida demorou uns 10 minutos.

Na primeira aconteceu algo bem peculiar: o Arthur, o vice-mestre dos leilões (que perde apenas para o André – O Lorde dos Leilões) deu o lance de todas as suas moedas no 30. Ele levou o 30, e não comprou mais nada. Ficava quase sempre com a menor carta do lote. Victor Zavandor passou a dominar o resto do jogo. Vitória dele, por 20 pontos de diferença do segundo lugar.

Decidimos jogar outra partida. Desta vez o Arthur não deu seu lance de todas as moedas. Esta segunda partida foi normal, mais uma vitória do Victor por 18 pontos de diferença do segundo lugar.

LOUIS XIV
Depois que Cadu e Pedro voltaram do jantar, decidimos fazer 2 mesas. Fizemos uma mesa de Louis XIV e uma mesa de St. Petersburg. Eu e Victor no St. Peter e os demais no Louis XIV. Como não estava no jogo nem o joguei, não vou comentar. A única coisa que eu vi era que todos estavam falando que o Arthur ganhou o jogo, quando Pedro revela que foi o real vencedor.

SAINT PETERSBURG
Decidimos jogar St. Peter porque, apesar de ser o meu jogo favorito para 2 pessoas e rápido, estávamos jogando de tarde contra o computador. Victor gostou tanto do programa que me pediu uma cópia.

Começamos a partida de St. Peter. Na primeira partida nada de extraordinário aconteceu. Ganhei do Victor com uma diferença não muito grande.

No segundo jogo, Victor começou a fase de nobres comprando a MISTRESS OF CERIMONIES. Nesta jogada estava decidido o vencedor do jogo. De qualquer forma, continuei jogando, sem dinheiro para comprar nada e sem nobre na mesa quase. Final de jogo surpreendente: diferença de apenas 16 pontos de vitória (182 a 166 acho, o maior score somado que já vi no St. Peter).

KUPFERKESSEL CO.
Depois do St Peter, como o Louis XIV não estava nem perto de acabar, ensinei a ele o Kupferkessel, que não é um jogo que gosto muito. Victor adorou o jogo, e terminamos com vitória minha.

BATTLE LINE
Faltava pouco para terminar o Louis XIV, então decidimos jogar algo rápido. Jogamos Battle Line (versão dos Simpsons). O Victor já tinha jogado na Ludus, mas não se lembrava bem das regras. Vitória minha com 3 bandeiras consecutivas, embora no início do jogo eu achasse que ia perder.

SCEPTER OF ZAVANDOR
Terminamos o Battle Line e pedimos outra rodada de salgados. Decidimos jogar um Scepter of Zavandor a milhões de pedidos do Victor Zavandor e do Bouzada. Jogamos com 6 pessoas, sendo que 4 já tinham jogado anteriormente.

O jogo foi bem interessante e demorado. Vou descrever as estratégias pessoais:

Arthur:
Como sempre, não tinha a mínima idéia do que fazer. Começou muito bem, mas deu uma parada no meio do jogo. No início do jogo, explicamos o seguinte: “Escolha uma pedra e siga com ela até o final do jogo”. Arthur fez exatamente o contrário. Começou comprando safiras, depois comprou esmeraldas e resolveu então comprar diamantes. No final do jogo, se resumiu a atrapalhar os jogadores que estavam com mais chance de vencer o jogo. Comprou a sentinela dos rubis, evitando assim que o Victor disparasse na liderança na última rodada, e o último medalhão do jogo, eliminando quase todas as chances do Bouzada vencer o jogo.

Pedro:
Foi um dos poucos jogadores que focou em uma pedra. Comprou algumas safiras e depois ficou apenas nas esmeraldas. Também evitou que eu ganhasse o jogo comprando uma das máscaras (vendendo 4 esmeraldas). Foi o único jogador que não comprou nenhuma sentinela.

Cadu:
Cadu já tinha jogado o jogo, mas seguiu a mesma estratégia do Arthur: comprou 3 pedras diferentes. Seguiu boa parte do jogo como segundo lugar, perdendo a posição nas últimas rodadas.

Guilherme (eu):
Comprei apenas safiras. Querendo me manter em último lugar até a última rodada(objetivo que falhou drasticamente) não comprei o cinto. Com um Hand Limit máximo consegui comprar 2 máscaras e ficando em penúltimo lugar. Infelizmente não consegui comprar a sentinela que eu queria, o gato (opalas) e tive que comprar a sentinela das safiras. Comprei também a gralha. Disparei para primeiro lugar.

Bouzada:
Bouzada também ficou um pouco perdido no início: comprou safiras, e eu achei que ele estava tentando fazer a mesma coisa que eu fiz. Lutou desesperadamente por um elixir para poder comprar diamantes. Achando que eu também estava de olho no elixir, demorou demais para começar o leilão. Quando ele resolveu iniciar o leilão do último elixir, levou sem resistência. Ele conseguiu impedir minha vitória comprando o gato na penúltima rodada.

Victor “Zavandor”:
Como o apelido diz, o rapaz é viciado em Zavandor. Ele fez um Path novo para testar nesse jogo: No primeiro nível, o path não dá nada. No segundo, ele recebe uma opala. No terceiro, uma safira. No quarto nível, ele recebe uma carta a mais de uma pedra(não artefato) que gere carta(não dinheiro e não combinado).

Ele inicialmente tentou comprar esmeraldas. Como não conseguiu o spellbook, optou pelos rubis. Entrou no path e fechou vários rubis e os três cálices de fogo.

Depois de 6h de jogo, vitória de Victor Zavandor com 66 VPs, seguido de Bouzada com 65 VPs e de Guilherme com 64 VPs.

Foi uma noite divertida e produtiva. Domingo teremos um Descent e na quinta-feira outro calabouço.

Até o próximo calabouço.