sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"Opacos" e Sauron atacam novamente...

Ontem foi dia de jogatina que contou com a presença do amigo Guilherme "BH" Peitola que agora só aparece de vez em quando e o Warny que também só aparece quando tem jogo novo.

Chegando lá tava rolando uma mesa de Endeavor com o Original, Warny, Fel e Zé que não deu pra entrar, então eu, Peitola, Arthur e Filipe jogamos um Cosmic Encouter.


Novidade da semana, Endeavor.

Realmente é um jogo "farra" demais pro meu gosto, mas pelo menos é rapidinho, Arthur ganhou comigo e o Peitola em segundos e o Filipe em último.

Depois disso o Carlão entrou no lugar do Arthur (que foi colocar salgado) e jogamos três partidas de Sorry! Sliders. Duas vitórias minhas e uma do Carlão.


O pessoal surtando no Attribute.

Muito papo até o Endeavor acabar então jogamos um Attribute com a galera toda, o MGM (que é um dos "grandes" jogadores do jogo) cismou que buceta era opaca (assim como os psicopatas), efim um show de horrores. Esse é do tipo de jogo que a gente não vê quem ganha e sim a bagunça que é feita.

Depois as mesas foram redestribuidas para jogos mais sérios. Uma galera foi de Middle-Earth Quest (MGM, Arthur "Sauron", Americano e Peitola) e outra atacou de Imperial (eu, Fel, Zé e Filipe).


Mapa ainda no comecinho do Imperial.

O jogo estava meio truncado e a gente não tava entendendo por que, o Fel de Reino Unido não pontuava e apesar disso continuava comprando ações feito louco (era praticamente o único acionista), até que lembramos que o mar também pontua na taxação.

Vida ruim, jogamos assim até o final. O Filipe ganhou, eu em segundo, Zé em terceiro e Fel em último (bem-feito, ensinou a regra errada ficou na rabeira).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Segunda Feira de Chuva


"O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Jogatina boa, jogador nem tanto

Ainda aproveitando minhas férias ontem cheguei mais cedo ao Calabouço para jogar um Zèrtz com o Fel. Esse foi o primeiro jogo do GIPF Project que eu joguei, e já fiquei apaixonado.

Nesso você tem um tabuleiro formado por aneis e tem bolas de três "cores" para colocar neles. Na sua rodada você escolhe uma bolinha de qualquer cor e coloca em um dos aneis, logo em seguida elimina um dos aneis do jogo. Teu objetivo é capturar um número X de bolinhas de cada cor para terminar ganhar, a captura funciona exatamente como no jogo de damas.


O "tabuleiro" do Zèrtz.

Se na sua jogada tiver uma situação em que a captura seja possível, você TEM que fazer essa jogada, e não tira anel nenhum do jogo. Se por acaso um anel com bolinha ficar isolado do grupo, você também assume que capturou aquela bolinha.

O jogo é muito estratégico e de muita observação, e tem toda a idéia de fazer o adversário jogar do jeito que você quer, adorei. Jogamos duas partidas (ganhei as duas).

Depois disso geral chegou e puxamos um Cosmic Encounter (novo, da Fantasy Flight) com 6 jogadores (tivemos que inventar um sistema pro Zé).

Para quem não conhece, no Cosmic Encounter os jogadores tomam conta de um sistema formado por 6 planetas, cada jogador no início do jogo, sorteia uma raça que vem com habilidades especiais que influenciam o jogo.

Na sua jogada você abre uma carta de destino para saber qual sistema vai atacar, nesse ponto você escolhe um planeta daquele sistema e chama os demais jogadores para ajudarem na conquista. O defensor também tem esse direito.


Cosmic Encounter com o sistema Magic do Zé.

Ganha quem completar 5 conquistas primeiro. O jogo é uma farra com essa parada de chamar o povo pra ajudar na defesa e no ataque, é divertido e sempre rolam umas cubreadas das grandes. Nessa partida o Arthur e o Groo terminaram em primeiro, Fábio e Zé em segundo, Fel em terceiro e eu em último (primeiro "last one" de muitos da noite).

Depois de um Coloretto rapidinho (que eu não joguei e foi vencido pelo Fábio com um ponto de diferença para os dois segundos Zé e Juan, e dois pontos pro Fel em terceiro) rolou divisão de mesas, uma ficou com o Starfarers of Catan (Groo, Fábio, Juan e Zé), outra com o Middle-Earth Quest (Arthur, Americano, Rocco e MGM) e a minha ficou com o Le Havre (eu, Fel e Daniel "Original").


O porto de Le Havre.

O Le Havre é um jogo muito foda, mas se você fica muito tempo sem jogar rola de esquecer umas paradas básicas, e foi exatamente isso que aconteceu comigo.

O Fel e seu voto de pobreza passou fome o jogo todo pra colher os frutos nas últimas rodadas (acabou ganhando por dois ou três pontos de diferença), o Daniel também fez um jogo bem conciso e chegou pertinho da vitória, já eu me esqueci que você vende os bens no fim do jogo, e pra isso precisa de barcos e energia pra usar a "Shipping Line" resultado, último com uns 50 pontos de diferença.

Geral debandou, a mesa do Middle-Earth ainda estava pegando fogo então eu e o Zé puxamos um Small World.


O tabuleiro pra duas pessoas do Small World.

O Zé estava com uma mão abençoada, o que não se aplica a mim, então de 6 tentativas de conquista com dados eu consegui 2, só nisso meu jogo já estaria comprometido, somando-se a isso uma total displicência na hora das conquistas e na escolha das raças fez com que o Zé fizesse a festa. Foi uma lavada 98 x 79.

Mesmo com tantos resultados ruins as partidas foram muito boas (assim como os jogos).

domingo, 13 de setembro de 2009

D&D Miniaturas

sábado, 12 de setembro de 2009

Qui. 10 - Só jogos grandes

Essa quinta foi bem atípica, tivemos 3 mesas simultâneas só com jogos longos. Numa ponta um Middle-Earth Quest, na outra Brass e no meio eu, Bouzada, Filipe e Bruno finalmente jogamos o 18AL.

Depois de quase duas horas só de explicação começamos a partida. O jogo faz parte da série de "heavy-games" 18XX. Ele é um jogo econômico dos mais conceituados, nele nós temos 6 companhias públicas e 5 privadas para serem administradas, o jogo só começa realmente depois que as 5 privadas são leiloadas e tem seus donos definidos, aí então entramos na fase de leilão das companhias públicas.


O tabuleiro das rotas do 18AL. Foto BGG.

Na "fase de mercado" as ações das companhias são postas a venda. As primeiras ações a serem vendidas são as do presidente, que define o preço inicial de mercado para elas e assume as responsabilidades da empresa. Assim que 50% das ações estão com donos essa empresa começa a operar suas rotas.

Para isso temos a "fase de operação", que é onde começamos a criar as rotas de atuação das empresas, fazendo com que ela renda o máximo possível, ainda temos os objetivos históricos de cada empresa, que dão um troco ($100) para a empresa que conseguir cumprí-los. A partir do momento em que duas cidades são ligadas por um trilho, a empresa obrigatoriamente tem que ter um trem para operar, é nesse momento que o presidente se ferra, pois se a empresa não puder arcar com a compra do trem, o seu presidente tem que arcar com recursos próprios.


O tabuleiro grandão do Middle-Earth. Foto BGG.

Bem, o jogo se desenvolve em vendas de ações, aberturas de novas empresas, rotas sendo ampliadas, trens sendo modernizados (fazendo que outros enferrujem e saiam do jogo), e acionistas ganhando dinheiro. Jogo super bem amarrado, mas chato pra cacete (para o meu gosto). Depois de 8h entre explicação e partida confesso que já não aguentava mais, e olha que eu terminei em segundo (atrás do Bouzada), o Bruno ficou em terceiro e o Filipe em último.

Depois de uma experiência dessas nada melhor que um Sorry! Sliders para desopilar. E foi só (afinal já eram mais de 4 da manhã), quando saí o Arthur e o MGM ainda estavam animadões jogando Dungeons & Dragons Miniatures.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ventania e casa cheia.

O tempo tá virando por aqui depois de alguns dias bem quentes, então ontem tava uma ventania da porra, resultado disso jogatina com todo mundo enfurnado na parte de cima do Calabouço. Ainda bem que a nova arrumação permite um pouco mais de conforto (hehehehehe).

Cheguei cedo e fiquei de papo com o Rocco e o Arthur até que chegou a galera para jogar mesmo. O Groo trouxe o Jamaica para se despedir (ele vendeu e era a última oportunidade de jogar), como eu tava na pilha de conhecer ele montamos uma mesa com ele.


A corrida dos piratas começando no Jamaica.

Nela estavam eu, Bouzada, Groo, Zé e Juan (que apareceu pra conhecer o lugar). No jogo somos piratas em uma corrida em volta da ilha, ganha o pirata que coletar mais tesouros durante o trajeto.

A mecânica é interessante, temos um deck de ações, o jogador da vez rola dois dados (uma para a ação do "dia" e o outro vai para a "noite") e dentre as 3 cartas que estão na sua mão você escolhe uma para realizar.

O Juan deu um "sprint" no barco dele e ficou pegando todos os bônus do caminho (para azar dele a maioria eram maldições), o Zé e o Groo estavam na cola e Bouzada e eu ficamos mais para trás. No final o Zé chegou em primeiro (ganhando 15 de bônus) e levou a partida, eu fiquei em segundo (pois coletei ouro pra cacete), o Bouzada em terceiro, Groo em quarto e Juan em último.


O tabuleiro bonitão do Middle-Earth Quest.

A outra mesa ainda estava jogando o bonito Middle-Earth Quest (com o Fel atacando de dark-lord) então a mesma turma puxou um La Cittá.

Fizemos o setup sorteado e todas as fazendas boas ficaram praticamente de um lado do mapa (enquanto o outro lado tinha lago a rodo), resultado, no final do primeiro ano já era todo mundo vizinho.

O Zé estava muito bem no jogo até que tomou uma pernada do povo (que queria teatro enquanto ele oferecia escravidão), o Bouzada tava meio emprensado o que impediu dele expandir como queria, eu tava fazendo uma partida muito boa até que no quinto ano não alimentei um cubra e perdi uma carta para última rodada.


As fazendas boas pertinho no La Cittá.

No último ano Juan usou praticamente todas as ações para fazer fazendas, eu também precisei me virar para alimentar o meu povo (e ainda conseguir o set de cores da terceira cidade). No final mesmo com a penalidade eu levei a partida ficando a dois pontos do Zé, o Bouzada chegou em terceiro e Juan e Groo ficaram em quarto e quinto respectivamente.

Eu acabei saindo cedo com o Camilo e o Juan (já eram 1:30h) e o povo ainda ficou jogando por lá.