sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mai. 28 - Chove chuuuuuuva, chove sem parar!

Ontem, segundo alguma fontes, foi celebrado o Dia Internacional do Jogo de Tabuleiro e como caía numa quinta-feira nada melhor do que comemorar jogando.

Quando cheguei no Calabouço tinham 2 novos jogadores, o Fábio e o já apelidado Americano II (o Cadu vai adorar o carinha, hehhehehehe) que junto com o Bouzada e o Arthur estavam no final da explicação do Bombay, preferi esperar mais gente.


O Bouzada apresentando aos novatos o Bombay.

Logo depois chegaram Fel, Americano (original) e Zé juntamente com o Renato que já estava por lá abrimos a primeira mesa da noite de Powerboats. A cada partida acho esse um dos jogos de corrida mais legais que tem, o sistema de velocidade dele é bacana e a forma como a corrida se desenvolve é muito interessante e diferente.

Nessa primeira corrida eu e o Zé abrimos uma certa dianteira, eu fazendo uma corrida conservadora (o meu primeiro d3 não saiu do lugar) e o Zé enfiando o pé, no segundo pelotão Americano tava "veloz e furioso" o que resultou em manobras arriscadas e numa explosão majestosa. Lá na frente a disputa tava boa, mas o Zé deu uma de Dick Vigarista e acabou enfiando a cara nas pedras, o que resultou numa vitória tranquila minha com o Renato em segundo e o Fel em último.


Uma das três corridas do Powerboats da noite.

Depois reorganizamos as mesas, uma galera ficou no Stone Age outra no Kingsburg e eu, Bouzada, Fel e Zé abrimos um Le Havre.

O jogo tem 20 rodadas e em cada rodada temos uma série de 7 passos a serem realizados, a cada passo o jogador da vez tem uma série de ações possíveis (pegar recursos, comprar prédios, construir prédios e usar prédios disponíveis), no final desses 7 passos abrimos um dos navios que ficam disponíveis para compra e inicia-se uma rodada.

Só que a cada final de rodada temos que alimentar os nossos trabalhadores e fica cada vez mais difícil suprir essa demanda de comida. No final quem tiver mais grana ganha, essa grana é conseguida vendendo produtos, com o valor dos prédios e navios comprados e mais alguns bonus extras.


O porto de Le Havre e seus produtos.

Enfim, o jogo é FODA, super apertado cheio de decisões apertadas e muito bem amarrado. Como éramos todos novatos (tirando o Bouzada), ninguém sabia muito bem o que tava fazendo, mas conseguimos até boas pontuações, eu poderia ter ficado numa posição melhor, mas precisei pegar vários empréstimos para pagar a comida do meu povo e não pude na rodada final alavancar os pontos, o Zé também poderia ter feito mais pontos, ele tava com um bom combo mas não investiu nele, o Fel também ficou prejudicado pelos empréstimos, mas mesmo assim fez uma pontuação muito boa e ficou em segundo lugar uns 50 pontos atrás do Bouzada que detonou todo mundo, eu fiquei em terceiro 3 pontos na frente do Zé.

Depois disso a chuva ainda castigava a cidade, a rua estava com água pela metade da roda dos carros, resultado, ninguém ia embora e geral ficou jogando mais um pouco. Abriu-se uma mesa de Amun-Re (já com um outro novato, o Saulo, irmão do Fábio) e a galera que quis um jogo mais rápidinho (eu, Fel, Arthur e Zé) jogou nova partida de Powerboats.


Já que tá chovendo, vamos comer né?

Essa não teve ninguém destruído, mas teve o barco randômico do Arthur que ia pelos caminhos mais bizarros para chegar na linha de chegada. Novamente no pelotão da frente eu e Zé estávamos indo bem, mas por conta de um erro de estratégia de equipe, peguei o caminho mais longo e cheguei atrás do Zé, o Fel ficou em terceiro e decidimos que o Arthur chegaria em algum momento em último.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Resenha : Nexus Ops (by Cadu)



Se eu fosse uma Corporação Nexus

Se eu fosse líder de uma corporação cruel e inescrupulosa, com objetivos de explorar e conquistar pela força uma lua bem distante no espaço sideral, eu gostaria de comandar a Calabouço Corporation. Colocaria o Americano como Almirante de mar e guerra (mais de guerra lógico). Chamaria o Victor para ser o escriba da perigosa aventura onde ele também teria a missão de dar traduzir os nomes de criaturas hostis como o "Lava Leaper", por exemplo. Deixaria com o Cacá as estratégias de destruição em massa dos adversários que se colocarem no caminho. Contrataria os serviços do Deputado Camilo Sujeira para subornar Rubium Dragons de modo a lutarem sempre do nosso lado. Por fim, colocaria o Bouzada como pensador-mor, lógico para pensar em alguma coisa durante a longa viagem...

Pela-sacos não botaram a Calabouço Corporation no jogo :(



Como não existe a Calabouço Corporation, os jogadores terão que se contentar com a Zyborg Technologies, Galactic Syndicate e etc, que nada mais são que opções de cores para enfrentar a empreitada espacial.

Desculpa esfarrapada para a pancadaria... ou objetivo se preferir!!!

Nexus Ops é um considerado um wargame bem light, cujo objetivo é conseguir pontos através de missões que são executadas durante o jogo. O tabuleiro é montado de forma modular, semelhante ao Catan, com alguns hexágonos simples e outros duplos. Cada hexágono representa um terreno que possui características peculiares. Existem desde planícies rochosas, florestas de liquifungos, lagos de magma incandescente e cristais até um monolito que pode ser descrito como uma área para praticar o "king of the hill".

Componentes Bacanas (porque "bunitinho" não é coisa de macho")

No que se refere aos componentes o Nexus Ops está bem servido. Tudo muito bonito e detalhado, com miniaturas transparentes que não me lembro de ter visto semelhante em outro jogo. O único porém é o monolito que é feito de um papel muito frágil e desmonta com facilidade.

Quem é que vai pra guerra comigo? Pergunta o Cacá.



As unidades militares são as seguintes:

Humanos: São as unidades mais fracas do jogo, logo são usadas como bucha de canhão o tempo todo protegendo assim as raças alienígenas mais importantes. Entretanto são as unidades mais baratas do jogo e servem também, assim como fungoids e cristalines, para obter o cobiçado rubium (diga-se dinheiro) através da mineração.

Fungoid: Um pouco mais fortes que os humanos. Os fungoids são poderosos em seu próprio tipo de terreno, entretanto são frágeis nos cristais.

Cristalines: No que se refere a força os cristalines são muito parecidos com os fungoids, no entanto sendo mais eficazes nos cristais e frágeis nas florestas de liquifungos.

Rock Strider: O Cacá diria: "Cagaio!!!! Uma aranha gigante!!!". E é isso. Uma aranha gigante... e com bônus de ser veloz nas planícies rochosas!!!



Lava Leaper: Nesta lua distante os dinossauros não foram extintos, a além disso gostam de banho de lava vulcânica onde se tornam mais poderosos ainda.... hummm????

Nota do Americano: Eu me alimento de Lava Leapers no café da manhã....

Rubium Dragons: A mais perfeita criatura de combate já existente. Parece que foi inspirado naquelas criaturas voadoras do filme "O Senhor dos Anéis", que agora não lembro a p#@$@@# do nome...

Quando domados podem soltar um hálito de plasma mais potente que o do Shamou após cinco rodadas de cachaça mexicana. Dragões são caros pra caceta, e devem ter sido inspirados no Clint Eastwood pois fazem um estrago danado sendo sempre os primeiros a atacar!



Missão dada é missão cumprida! Ou quase isso

Para vencer o jogo é necessário conseguir 12 pontos cumprindo determinadas missões. Elas são descritas em cartas que os jogadores adquirem ao final de cada rodada. Tem as mais bizarras missões possíveis, desde dominar a maioria de um determinado tipo de terreno a vencer uma batalha na home-base adversária.
Um ponto positivo do jogo é que ele te incentiva para o combate logo cedo, pois não dá tempo de ficar montando estratégias enquanto os adversários fazem pontos. Como a maioria das missões envolve combates, o pau come solto... herrr, melhor dizendo... a pancadaria acontece livremente!

Cubriagem é com as Energizes

Um outro aspecto interessante do jogo são as cartas Energizes. Estas cartas são adquiridas por quem controla o monolito ou quando um jogador perde um combate como defensor. São cartas poderosas que auxiliam bastante e muitas vezes sacaneiam os adversários. Um exemplo clássico é a carta "Gravity Anomaly" que muda a ordem de um combate, uma das características do jogo, fazendo com que os humanos disparem primeiro que as outras unidades deixando os dragões por último.

Brasil x Argentina

O Nexus ops funciona muito bem de 2 a 4 jogadores. Na configuração para 4 jogadores existe uma opção de jogo em duplas. Nesta configuração os jogadores formam times para alcançar o objetivo, que neste caso são 20 pontos. Uma opção bastante interessante para quem só jogou a forma básica do jogo.



Afinal essa jonça de Nexus Ops vale a pena?

Se você gosta de um bom wargame light, rápido de jogar, fácil de explicar e bastante bonito então o jogo é para você. Se você não gosta de jogo com pancadaria (sou da paz, falou!!!), não gosta de seguidas rolagens de dados (tenho azar pacas!!!), e prefere jogos com mais profundidade e desafio então talvez não vá apreciar muito.

Prós e Contras (Tutti Amice ou Vida Ruim?)

Prós: Rápido, bonito, divertido, fácil de jogar.
Contras: Monolito vagabundo, não tem miniatura do Shamou nem a Calabouço Corporation.

Nota do Cadu: 8/10

Mai. 21 - Trem bala pra Chicago e Carnificinas sem cabeça

Ontem depois de 15 dias voltei a uma jogatina no Calabouço, e como vocês podem ver se eu não escrevo o povo que vai também não escreve (cambada de preguiçosos, ehehehehhee).

Chegando lá já estavam o Bouzada, Arthur e Americano e fui logo de cara puxando o Chicago Express para estreiar. Durante a explicação o Fel juntou-se a nós e em 5 começamos a partida.

No jogo somos investidores nas ferrovias americanas, durante a nossa jogada compramos ações das companhias, expandimos as ferrovias e desenvolvemos as cidades para depois de um tempo ganharmos dinheiro com o nosso investimento.


Empresas tentando chegar a Chicago no Chicago Express.

Na primeira partida uma regra errada fez com que logo na segunda rodada uma das companhias atravessasse o tabuleiro inteiro e chegasse a Chicago (que dá uma série de bonus interessantes) logo de cara. Relida a regra percebemos que cada companhia só pode expandir até 3 espaços por ação, o que muda muito o jogo.

A primeira partida foi jogada dessa forma errada até o final, ganhou o Arthur. Depois com a regra oficial o jogo ficou mais interessante, mas não empolgou muito do mesmo jeito, pelo menos ele não é muito demorado. A segunda partida (com a regra certa) também foi ganha pelo Arthur, comigo em segundo e Bouzada e Americano empatados em terceiro (o Fel só jogou a primeira).

Depois tinha uma mesa rolando com Last Night on Earth, decidimos puxar um Cuba para apresenter à mim e ao Americano.


Geral correndo dos zumbis no Last Night.

O jogo é bem bacana, mas para quem chegou a ser intitulado de "o novo Puerto Rico" não chega a isso tudo. Na partida o Arthur deu uma "rushada" nos pontos abrindo boa dianteira logo no início e o Bouzada ficou na produção de charutos.

Eu tentei ganhar pontos no rum e o Americano na água, mas como éramos marinheiros de primeira viagem não soubemos armar bem nossa fazenda e não otimizamos a produção, no final deu a lógica, Arhtur e Bouzada empatados em primeiro, Americano em terceiro dois pontos na minha frente.

Para fechar a noite uma "partidinha" de A Touch of Evil. Na mesa éramos eu, Arthur, Cadu II, Marcelo e Americano, optamos por cada um por sí (que disseram que deixa o jogo mais rápido) e o nosso inimigo era o Cara Sem-Cabeça.


Um bonito tabuleiro para um bom jogo, Cuba.

O jogo é basicamente um "roll-and-move", onde você para nos lugares, pega cartas e dispara eventos, ganha que conseguir matar o "chefão" no lugar certo e na hora certa. Logo de cara percebemos que o Cara Sem-Cabeça é sinistro, pois ele aparece em quase todos os Mistérios que os jogadores puxam, e ele sai batendo em geral até chegar no centro do tabuleiro.

O jogo vai evoluindo nisso, os jogadores tentando se armar para a batalha final e tentando se manter vivo para não perder os benefícios, e nisso ele vai se arrastando por horas à fio. Trocando em miúdos o jogo é legal, mas poderia ser beeeeeem mais curto.


Roll-and-move (and "cubreia") no A Touch of Evil.

Quando percebemos já eram mais de 5:30 e ninguém ainda estava preparado para matar o Cara Sem-Cabeça, aí começamos a cair como moscas ao passo que o Cara só ficava mais poderoso, no final depois de algumas tentativas frustadas (na maoiria dos casos por ações de cubreagem dos outros jogadores) o jogo acabou com a vitória do inimigo.

Mas não pensem que todos ficaram frustrados com a partida, o Americano foi dormir, eu e o Bouzada fomos embora, mas deixamos o Arthur, Cadu II e Marcelo montando uma nova aventura de A Touch of Evil. Na boa, É muita vontade (hehehehhehhe).

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Abr. 30 - Trabalhadores interplanetários

Esse mês foi recheado de Calabouços especiais (por conta dos feriadões) e ontem aproveitamos mais uma véspera de folga para jogar com a galera.

Quando eu cheguei já estavam o Cadu, Arthur, Zé e Rocco e eles se preparavam para um Cave Troll que acabou não acontecendo, como éramos 5 montamos uma mesa de Manila.


Mais um dia de casa cheia no Calabouço.

Enquanto o Cadu explicava o jogo chegaram Fel, Camilo e Victor que sacou o Galaxy Trucker, não deu pra resistir, mudei de mesa imediatamente.

Jogamos o Galaxy com algumas das expansões da Big Expansion, na primeira viagem eu me dei mal e consegui ficar de fora logo na segunda carta, bom pro resto da galera que ganhou grana enquanto eu fiquei zerado. Construí uma nave melhor depois, e quem se deu muito mal foi o Fel que não completou a segunda viagem, tomou um "pusta" prejuízo e ainda ficou fazendo mal-criação dizendo que não ia mais jogar. A terceira viagem foi a mais engraçada com a nave do Camilo chegando depalperada no final, mas com menos conectores expostos e em primeiro, o que lhe rendeu uma boa grana e o segundo lugar com a vitória tranquila do Victor, eu em terceiro e o Fel em último.


Naves preparadas para viajar no Galaxy Trucker.

Depois disso a mesa do Manila também tinha acabado e o Cadu substituiu o Fel para mais uma partida de Galaxy Trucker, novamente um passeio do Victor, mas dessa vez quem sofreu mais com os asteróides foi o Camilo que acabou em último, o Cadu ficou em segundo e eu novamente em terceiro.

Nova rearrumação das mesas, dessa vez o Fel, Bouzada, Warny e Fel puxaram um Indonesia e eu, Camilo e Cadu um Starfarers of Catan.

Eu e o Camilo resolvemos dar uma "rushada" nas colônias, e ficamos disputando pau-a-pau a primeira colocação. Como eu estava muito ruim em "trade-goods" e tava pior ainda em conseguir esse recurso com os outros jogadores, consegui terminar a partida sem ter feito nenhuma Trade Ship.


As naves-mãe do Starfarers.

Enquanto isso o Cadu estava no esquema DIEESE (pegando recursos da Terra todo round) e sendo sacaneado o tempo todo por isso, foi então que derrepente ele começou a pontuar um monte e no final ganhou a partida conseguindo 6 pontos só "hablando" com os ET's, eu fiquei em segundo um ponto na frente do Camilo.

Terminada a nossa partida (não a explicação do Indonesia, cuja a partida foi até as 5h da manhã) já eram uma e pouco da madrugada e eu resolvi ir para casa, mas o povo ficou lá até bem depois (esperamos mais relatos).