sexta-feira, 22 de maio de 2009

Resenha : Nexus Ops (by Cadu)



Se eu fosse uma Corporação Nexus

Se eu fosse líder de uma corporação cruel e inescrupulosa, com objetivos de explorar e conquistar pela força uma lua bem distante no espaço sideral, eu gostaria de comandar a Calabouço Corporation. Colocaria o Americano como Almirante de mar e guerra (mais de guerra lógico). Chamaria o Victor para ser o escriba da perigosa aventura onde ele também teria a missão de dar traduzir os nomes de criaturas hostis como o "Lava Leaper", por exemplo. Deixaria com o Cacá as estratégias de destruição em massa dos adversários que se colocarem no caminho. Contrataria os serviços do Deputado Camilo Sujeira para subornar Rubium Dragons de modo a lutarem sempre do nosso lado. Por fim, colocaria o Bouzada como pensador-mor, lógico para pensar em alguma coisa durante a longa viagem...

Pela-sacos não botaram a Calabouço Corporation no jogo :(



Como não existe a Calabouço Corporation, os jogadores terão que se contentar com a Zyborg Technologies, Galactic Syndicate e etc, que nada mais são que opções de cores para enfrentar a empreitada espacial.

Desculpa esfarrapada para a pancadaria... ou objetivo se preferir!!!

Nexus Ops é um considerado um wargame bem light, cujo objetivo é conseguir pontos através de missões que são executadas durante o jogo. O tabuleiro é montado de forma modular, semelhante ao Catan, com alguns hexágonos simples e outros duplos. Cada hexágono representa um terreno que possui características peculiares. Existem desde planícies rochosas, florestas de liquifungos, lagos de magma incandescente e cristais até um monolito que pode ser descrito como uma área para praticar o "king of the hill".

Componentes Bacanas (porque "bunitinho" não é coisa de macho")

No que se refere aos componentes o Nexus Ops está bem servido. Tudo muito bonito e detalhado, com miniaturas transparentes que não me lembro de ter visto semelhante em outro jogo. O único porém é o monolito que é feito de um papel muito frágil e desmonta com facilidade.

Quem é que vai pra guerra comigo? Pergunta o Cacá.



As unidades militares são as seguintes:

Humanos: São as unidades mais fracas do jogo, logo são usadas como bucha de canhão o tempo todo protegendo assim as raças alienígenas mais importantes. Entretanto são as unidades mais baratas do jogo e servem também, assim como fungoids e cristalines, para obter o cobiçado rubium (diga-se dinheiro) através da mineração.

Fungoid: Um pouco mais fortes que os humanos. Os fungoids são poderosos em seu próprio tipo de terreno, entretanto são frágeis nos cristais.

Cristalines: No que se refere a força os cristalines são muito parecidos com os fungoids, no entanto sendo mais eficazes nos cristais e frágeis nas florestas de liquifungos.

Rock Strider: O Cacá diria: "Cagaio!!!! Uma aranha gigante!!!". E é isso. Uma aranha gigante... e com bônus de ser veloz nas planícies rochosas!!!



Lava Leaper: Nesta lua distante os dinossauros não foram extintos, a além disso gostam de banho de lava vulcânica onde se tornam mais poderosos ainda.... hummm????

Nota do Americano: Eu me alimento de Lava Leapers no café da manhã....

Rubium Dragons: A mais perfeita criatura de combate já existente. Parece que foi inspirado naquelas criaturas voadoras do filme "O Senhor dos Anéis", que agora não lembro a p#@$@@# do nome...

Quando domados podem soltar um hálito de plasma mais potente que o do Shamou após cinco rodadas de cachaça mexicana. Dragões são caros pra caceta, e devem ter sido inspirados no Clint Eastwood pois fazem um estrago danado sendo sempre os primeiros a atacar!



Missão dada é missão cumprida! Ou quase isso

Para vencer o jogo é necessário conseguir 12 pontos cumprindo determinadas missões. Elas são descritas em cartas que os jogadores adquirem ao final de cada rodada. Tem as mais bizarras missões possíveis, desde dominar a maioria de um determinado tipo de terreno a vencer uma batalha na home-base adversária.
Um ponto positivo do jogo é que ele te incentiva para o combate logo cedo, pois não dá tempo de ficar montando estratégias enquanto os adversários fazem pontos. Como a maioria das missões envolve combates, o pau come solto... herrr, melhor dizendo... a pancadaria acontece livremente!

Cubriagem é com as Energizes

Um outro aspecto interessante do jogo são as cartas Energizes. Estas cartas são adquiridas por quem controla o monolito ou quando um jogador perde um combate como defensor. São cartas poderosas que auxiliam bastante e muitas vezes sacaneiam os adversários. Um exemplo clássico é a carta "Gravity Anomaly" que muda a ordem de um combate, uma das características do jogo, fazendo com que os humanos disparem primeiro que as outras unidades deixando os dragões por último.

Brasil x Argentina

O Nexus ops funciona muito bem de 2 a 4 jogadores. Na configuração para 4 jogadores existe uma opção de jogo em duplas. Nesta configuração os jogadores formam times para alcançar o objetivo, que neste caso são 20 pontos. Uma opção bastante interessante para quem só jogou a forma básica do jogo.



Afinal essa jonça de Nexus Ops vale a pena?

Se você gosta de um bom wargame light, rápido de jogar, fácil de explicar e bastante bonito então o jogo é para você. Se você não gosta de jogo com pancadaria (sou da paz, falou!!!), não gosta de seguidas rolagens de dados (tenho azar pacas!!!), e prefere jogos com mais profundidade e desafio então talvez não vá apreciar muito.

Prós e Contras (Tutti Amice ou Vida Ruim?)

Prós: Rápido, bonito, divertido, fácil de jogar.
Contras: Monolito vagabundo, não tem miniatura do Shamou nem a Calabouço Corporation.

Nota do Cadu: 8/10

Nenhum comentário: