sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mai. 21 - Trem bala pra Chicago e Carnificinas sem cabeça

Ontem depois de 15 dias voltei a uma jogatina no Calabouço, e como vocês podem ver se eu não escrevo o povo que vai também não escreve (cambada de preguiçosos, ehehehehhee).

Chegando lá já estavam o Bouzada, Arthur e Americano e fui logo de cara puxando o Chicago Express para estreiar. Durante a explicação o Fel juntou-se a nós e em 5 começamos a partida.

No jogo somos investidores nas ferrovias americanas, durante a nossa jogada compramos ações das companhias, expandimos as ferrovias e desenvolvemos as cidades para depois de um tempo ganharmos dinheiro com o nosso investimento.


Empresas tentando chegar a Chicago no Chicago Express.

Na primeira partida uma regra errada fez com que logo na segunda rodada uma das companhias atravessasse o tabuleiro inteiro e chegasse a Chicago (que dá uma série de bonus interessantes) logo de cara. Relida a regra percebemos que cada companhia só pode expandir até 3 espaços por ação, o que muda muito o jogo.

A primeira partida foi jogada dessa forma errada até o final, ganhou o Arthur. Depois com a regra oficial o jogo ficou mais interessante, mas não empolgou muito do mesmo jeito, pelo menos ele não é muito demorado. A segunda partida (com a regra certa) também foi ganha pelo Arthur, comigo em segundo e Bouzada e Americano empatados em terceiro (o Fel só jogou a primeira).

Depois tinha uma mesa rolando com Last Night on Earth, decidimos puxar um Cuba para apresenter à mim e ao Americano.


Geral correndo dos zumbis no Last Night.

O jogo é bem bacana, mas para quem chegou a ser intitulado de "o novo Puerto Rico" não chega a isso tudo. Na partida o Arthur deu uma "rushada" nos pontos abrindo boa dianteira logo no início e o Bouzada ficou na produção de charutos.

Eu tentei ganhar pontos no rum e o Americano na água, mas como éramos marinheiros de primeira viagem não soubemos armar bem nossa fazenda e não otimizamos a produção, no final deu a lógica, Arhtur e Bouzada empatados em primeiro, Americano em terceiro dois pontos na minha frente.

Para fechar a noite uma "partidinha" de A Touch of Evil. Na mesa éramos eu, Arthur, Cadu II, Marcelo e Americano, optamos por cada um por sí (que disseram que deixa o jogo mais rápido) e o nosso inimigo era o Cara Sem-Cabeça.


Um bonito tabuleiro para um bom jogo, Cuba.

O jogo é basicamente um "roll-and-move", onde você para nos lugares, pega cartas e dispara eventos, ganha que conseguir matar o "chefão" no lugar certo e na hora certa. Logo de cara percebemos que o Cara Sem-Cabeça é sinistro, pois ele aparece em quase todos os Mistérios que os jogadores puxam, e ele sai batendo em geral até chegar no centro do tabuleiro.

O jogo vai evoluindo nisso, os jogadores tentando se armar para a batalha final e tentando se manter vivo para não perder os benefícios, e nisso ele vai se arrastando por horas à fio. Trocando em miúdos o jogo é legal, mas poderia ser beeeeeem mais curto.


Roll-and-move (and "cubreia") no A Touch of Evil.

Quando percebemos já eram mais de 5:30 e ninguém ainda estava preparado para matar o Cara Sem-Cabeça, aí começamos a cair como moscas ao passo que o Cara só ficava mais poderoso, no final depois de algumas tentativas frustadas (na maoiria dos casos por ações de cubreagem dos outros jogadores) o jogo acabou com a vitória do inimigo.

Mas não pensem que todos ficaram frustrados com a partida, o Americano foi dormir, eu e o Bouzada fomos embora, mas deixamos o Arthur, Cadu II e Marcelo montando uma nova aventura de A Touch of Evil. Na boa, É muita vontade (hehehehhehhe).

5 comentários:

Cadu disse...

Boa Cacá!

Apenas uma correção no seu texto. Eu também escrevo neste @#$!@#$@!$... Acontece que não sou Chico Xavier para psicografar a jogatina já que não estava presente... :P

Além disso quem é Cadu II??????

Feitas as observações humildes porém pertinentes (o Victor ia gostar disso), vamos aos comentários:

Apesar de vocês não terem gostado muito do Chicago Express eu fiquei curioso em conhecer. Alguns jogos dão uma impressão negativa na primeira vez, ainda mais com Rogério Edition rolando, mas dando uma segunda chance percebe-se que não são ruins de fato.

Cuba eu joguei uma vez, mas não me empolguei muito também. Realmente este negócio de estratégia da água deve ser "marcável", mas acredito que se aproveita mais o jogo quando todos já tem alguma experiencia em partidas anteriores. Jogaria de novo.

Estes jogos de mortos-vivos, sujeito sem cabeça (sinistro!!!) e zumbis só não são mais arrepiantes que as bebidas que o Arthur prepara. Tomar o já mundialmente conhecido "Ki-Suco Arthuriano"... isso sim é que é coragem...

Agora estou tentando imaginar a estratégia militar do Americano para caçar o tal meliante sem cabeça... quero ver ele dar headshot agora!!! :P

[]s,

Cadu.

Cacá disse...

Fala Cadu I... O Cadu II é da joga do Gurgel, gente boa, "zumbimaníaco" também... hAHhahHAHAh

Vamos jogar outras de Cuba e Chicago pra você ver qualé do jogo, a gente ficou com a impressão de que tem algum coisa errada ainda no Chicago... vamos ver...

Abraços...

Cadu disse...

Esse pessoal que tem preguiça de ler a regra toda é f@$@#%... :)

O Rogério deve estar orgulhoso!!!

[]s,

Cadu.

Daniel Noob disse...

Fala Cacá!

Apesar de ser noob vou tentar dar uma colaborada nos reports quando eu estiver presente. Enquanto rolava o Chicago, Marcelo e Cadu II (posso ter confundido os nomes) puxaram uma mesa de Last Night on Earth e me chamaram. O jogo é divertido pra cacete, com uma temática de filme de terror trash onde os zumbis tentam matar todo mundo na cidadezinha. Ficamos o Marcelo e eu com os heróis contra o Cadu II controlando a horda de zumbis. O jogo tem uma dose de estratégia de acordo com a missão que tem que ser cumprida e um monte de rolagens de dados para definir os combates. Além disso o jogo é baseado em cartas de itens e eventos que ajudam os heróis ou os zumbis. Na primeira partida pegaram a missão mais simples (que é uma covardia a favor dos heróis) só para eu entender o jogo. Conforme o previsto a gente varreu os zumbis com o combo roubado padre + enfermeira e os tiros certeiros do policial. Na segunda partida o negócio ficou mais disputado, já que pegamos a missão onde os zumbis tão totalmente bombados e os heróis tem apenas que sobreviver até amanhecer (13 turnos). Enquanto o Marcelo resolveu correr com o padre e a enfermeira eu me entoquei na delegacia com o policial e o estranho. Com os cancelamentos salvadores do padre (os zumbis tem muita carta nessa missão), meus dois heróis suportaram a horda de zumbis por algum tempo. Por sorte os heróis do Marcelo já estávam do outro lado do mapa quando meus dois heróis não resistiram e empacotaram. Vitória dos heróis graças ao nascer do sol e à tática de corrida do Marcelo. Abraço!

brenok disse...

O Chicago Express é um jogo bastante sutil, não dá pra julgar ele pela primeira aparência. É um jogo de leilão, na verdade, antes de ser um jogo de construção de rotas.

Todo mundo tem que ficar ligado nas consequencias mais sutis de suas ações, senão o jogo realmente fica bobo e aleatório.