sexta-feira, 31 de julho de 2009
Só para dizer que não falei de flores
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Calabouço das Peças: Edição de Páscoa
Ontem, montamos a edição especial de véspera de Feriado e como não podia deixar de ser em eventos longos, rolou a famosa partida de Through the Ages, Full, com 4 jogadores. E ao contrário dos jogos com os paulistas, acabou durando bem mais do que cinco horas. (Acredito que 8h, aproximadamente).
Quando eu cheguei lá, Tinha uma mesa formada de Keythedral, o Through the Ages já estava rolando e tinha uma vaga estratégia no Saint Petersburg que tava rolando com o MGM, a patroa (cujo nome me foge agora) e o Cacá, força islâmica gamer. Eu só tinha jogado ele duas vezes, uma com o Bouzada e Wykthor, dois uber-viciados no jogo e outra só com o Wykthor. Tinha tomado uma coça federal e nem consegui "aproveitar" o jogo direito. A partida foi bem legal, com a galera correndo atrás de pontos de vitória enquanto eu fazia uma engine altamente capitalista selvagem com os workers e os nobres ganhando dinheiro. Consegui comprar um carinha que dá 1 de grana por trabalhador que você tenha. O fluxo de caixa acabou me ajudando a pular de um longínquo último pra primeira posição, gerando aquele "efeito mosca-morta" que a galera adora sacanear. Acabei vencendo, apertado o MGM, com o Cacá logo atrás e a patroa do MGM acabou ficando um pouco para trás pois não lembrou das regras dos nobres diferentes! Foi uma partida bem legal, com todo mundo aprendendo.
Nisso, o Victor comprou o Napoleão no Through the Ages e o Bouzada reclamava constantemente que ficaria em último, depois de ter três guerras declaradas à ele.
A patroa do MGM teve que ir embora, então a Cecília e o Zé chegaram e montamos mais uma partida de Witch's Brew. É um jogo que eu continuo achando bem divertido de jogar e ele tem sido bem "útil" na hora de "algo rápido com tomada razoável de decisões" em menos de 1h. Como o Cacá ainda não conhecia o jogo e eu tinha certeza que ele ia gostar, acabei puxando. O jogo foi marcado pela tentativa de jogar o que a galera "não tinha". E o pessoal percebeu bem a importância de não ser líder e acabou criando aquele efeito, "líder só se for o último ou o cara com pouca carta na mão". É bem legal que a "orgânica" do jogo é totalmente determinada pelos jogadores. Se tive partidas em que a galera encheu as burras de dinheiro, dessa vez grana era muito escassa e o povo foi atrás d poção desde o começo do jogo. Acabou na última rodada, só eu e Zé, meio faroeste. Eu com 4 cartas na mão e ele uma. E justamente a única carta que me daria ponto de vitória, ele tinha, me derrubando, selando a vitória do Cacá sobre mim, por 21 a 19 com o MGM um pouco atrás, o Zé e a Cecília respectivamente em 4º e 5º lugar.
A Galera do Keythedral debandou, Cacá, Zé e Cadu queriam puxar o Cave Troll, como eu não sou muito fã do jogo, deixei eles jogarem e desci pra ver que lá embaixo estava rolando uma partida de Saint Petersburg, puxei a Cecília e a Isabel para uma learning session do Fruit Fair, minha última aquisição e um jogo que virou meu xodó apesar do tema bobinho. Aguardem um remake interessante que eu e o Errante, da Ilha, estamos fazendo :)
INTERMISSION by Cacá: Vou aproveitar o post do Fel e falar um pouco sobre a partida de Cave Troll. Na mesa éramos eu (tentando quebrar uma escrita), Cadu (dono e detentor de mais de 300 partidas), MGM (franco-atirador) e Zé (100%).
A partida começou comigo e o MGM num lado do tabuleiro e o Zé e o Cadu se "estudando" do outro lado, já no primeiro scoring eles escaram na dianteira deixando o "lado b" para trás. Mas eu tava conseguindo me posicionar bem no tabuleiro e já na segunda pontuação dei uma encostada.
Foi aí que o Ogre berserker começou a matar meus personagens pelo puro prazer de ver sangue-azul espalhado no tabuleiro, isso podia ter acabado com a minha partida se eu não tivesse conseguido uma terceira pontuação e ainda fechar o jogo na mesma rodada, com isso sacramentei a vitória com o Zé pouco atrás, Cadu em terceiro e MGM na lanterna. Voltamos ao post normal
O Fruit Fair tem mecânicas interessantes. São 4 árvores, com 4 frutos diferentes. Você começa com 2 colhetores e dois jardineiros que plantam as frutas. Você planeja, secretamente, para onde eles vão, todo mundo colhe as frutas, seguindo a ordem do turno e depois , as frutas plantadas voltam pras árvores. A sacada é que você troca as frutas por pontos de vitória. E quem tiver a maioria em cada uma delas, ganha um bônus excelente...empate, ninguém leva. Então rolam decisões interessantes sobre a hora certa de comprar pontos, abdicar dos benefícios, além do que, as árvores começam a esvaziar, então o planejamento fica mais complicado. A figura da capa, o Guaxinim tem um papel importante de dar descontos na aquisição dos vps , a caminhonete, você não precisa planejar, o imigrante ilegal, você colhe uma fruta a mais e o outro tile, é para determinar starting player.
Nessa partida, eu foquei uma parte do jogo no ônibus e depois no starting player, sou péssimo de planejamento. A Cecília ficou o jogo inteiro com o Guaxinim, praticamente, consegui roubá-lo no finalzinho da partida, comprando bastante vp e ganhando com uma certa folga dela e da Isabel em uma partida relativamente rápida mas bem disputada até o finalzinho.
O Cave Troll acabou, elas desceram e eu me juntei à mesa deles que tinha acabado de terminar. Então rolou aquela velha dúvida do "jogo pra 5". Sugeri o próprio Fruit Fair, o Imperial e até o Agricola mas acabou vencendo o Age of Empires III que eu admito ser um bom jogo mas não é muito meu gênero, acho Frankenstein demais. Decidi que ia ignorar o novo mundo e tentar jogar focado na grana já que o Conquista do Império Inca não tinha saído. Acabei passando boa parte do jogo com 2 pontos. O Cadu , como já declarado, especialista-mor no jogo, dominou o novo mundo com os missionários e um punhado de especialistas extras. No final da 2a era, ele tinha 40 pontos, a galera na casa dos 20-30 e eu, com 2 pontos! Consegui comprar dois bons prédios da era III e angariar duas vitórias à base de Warfare no novo mundo, fazendo uns 70 e poucos pontos no final do jogo, garantindo minha "vitória simbólica" pq o Cadu ficou na casa dos 120 em primeiro (mas ele não conta mais), o Zé terminou logo atrás de mim, o Cacá um pouco mais atrás e o MGM em último.
Nesse meio tempo, a galera do Through the Ages terminou a partida, com a vitória do Americano, pouca coisa na frente do Bouzada que, mesmo chorando muito, só perdeu pq tomou uma aggression daquelas de ganha 7, perde 7 pontos de cultura. Eles ainda jogaram uma partida de Glory to Rome, com a vitória do Vitor.
Para fechar a noite, o Vítor, bêbado de sono, o Americano, bêbado de cerveja, eu, Bouzada e Arthur, sóbrios fomos jogar o Fruit Fair (de novo). Com 5 jogadores, presenciamos um fenômeno estranho. O Vitor, que a essa altura do campeonato já estava pra lá de Bagdá, jogando de forma semi-randômica, acabou comprando uma ficha de ponto de vitória, logo no começo, ficando sem fruta alguma. Como ele era o último a jogar, acabou ficando sem conseguir colher fruta nenhum e entrou no "buraco negro" do último lugar. O Arthur ficou apaixonado pelo Starting Player e passou boa parte do jogo em primeiro, eu tentei usar o caminhão, devidamente roubado pelo Bouzada e acabei me aproveitando de alguns momentos chaves para comprar vps sem cair no buraco negro. Resultado, sobraram 3 medalhas, eu acabei ganhando, apertado do Arthur, com o Bouzada atrás e os bêbados relegados às últimas posições.
Foi um dia legal, casa cheia, muita gente jogando, em breve colocaremos as fotos do evento ;)
Abrax,
Fel
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Session Report: Castelo das Peças V
Aproveitando que eu acabei de linkar o blog do Cacá para um session report do calabouço e estou escrevendo o session report da semana passada e um review gigantesco do Starcraft, vou linkar também o session report do Castelo das Peças escrito pelo Cacá.
OBS: não sei se é coincidência, mas tirando as duas primeiras partidas do Cacá, em que eu estava jogando Serenissima, todos os jogos que o Cacá jogou eu também joguei.
Clique aqui para ler o report.
Postado por Guilherme Rodrigues às 10:40
Marcadores: castelo das peças, Session Reports
Session Report: Calabouço das Peças: 17/01/2008
O Cacá fez no seu blog o Session Report do Calabouço das Peças do dia 17/01. Como não vou escrever o report, estou linkando.
O blog do Cacá é muito legal, tem umas resenhas e uns reports. Vale a pena dar uma olhada.
Clique aqui para ver o post.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Session Report: Calabouço das Peças: 10/01/2008
Semana passada não tive muito tempo de escrever um session report, mas ficar duas semanas sem escrevê-lo é dose.
Não vou falar muito sobre semana passada não, exceto pelo fato de que tivemos 2 novos participantes (André e Vladimir) e eu joguei o Cuba, que é muito bom e não tem NADA a ver com Puerto Rico (parafraseando o Antônio Marcelo: "A única similiaridade do Cuba com o Puerto Rico é que os dois estão nas Antilhas.").
No castelo do dia 10, jogamos apenas 2 jogos. Starcraft e Show do Milhão.
Starcraft
Começamos com o Starcraft. Tínhamos combinado começar a explicação às 15h, de forma que o Arthur ensinasse o jogo para quem não soubesse jogar e o resto chegasse apenas depois, às 17h, para jogar.
Começou o Arthur explicando o jogo para André e João Torres de Belo Horizonte, que pela segunda vez jogou conosco no Calabouço.
Tínhamos combinado de jogar Guilherme(eu), Arthur, André, Bouzada, João e Bandit. Como já suspeitávamos que o Bandit furaria, Arthur explicou a regra para o Sávio(AKA Americano), que chegou lá cedo, apesar de ter dito que não jogaria.
Chegamos as 18h eu e Bouzada. 1h de atraso, e começamos o jogo. Não fizemos o setup como nas regras, ao invés, montamos um tipo de setup gambiarrado para fazer as posições justas, como sempre fazemos para ensinar o jogo.
Começamos o jogo com 6 pessoas. Arthur de Aldaris(AKA Aldair - Protoss), Bouzada de Tassadar(Protoss), Guilherme de Arcturus Mengsk(Terran), André de Jim Raynor(Terran), Americano de Overmind(Zerg) e João de Queen of Blades(Zerg).
No final da primeira rodada, já eram 19h e apareceu o André(outro André), que se sentou, leu o manual todo do jogo esperando mais alguém chegar para jogar algum jogo. Infelizmente ninguém mais apareceu. Tentamos cancelar o jogo, mas ele preferia que o jogo continuasse.
André(o que estava jogando) precisou ir embora na última rodada, e foi substituido pelo outro André.
No início do jogo houve pouco combate. O primeiro combate foi na segunda rodada, Terran x Zerg, comigo invadindo a base do Americano para conquistar Conquest Points. O outro combate foi na mesma rodada, com Americano lutando por recursos e João lutando por Conquest Points.
Todos os combates do jogo, até a penúltima rodada envolviam apenas 3 jogadores: Eu, Americano e João.
Descreverei as estratégias pessoais:
Bouzada - Tassadar
Bouzada fez castelinho de areia o jogo todo, mantendo dois planetas completos para tentar cumprir seu objetivo especial: mais áreas que qualquer outro jogador. Se embarreirou forte, e sofrou um ataque do Americano na penúltima rodada. Atacou o André(para poder atacar o Arthur) e o Arthur na penúltima rodada, vitorioso em ambos ataques, evitou que o Arthur vencesse o jogo naquela rodada. Investiu pesado em Archons e Reavers(segundo o Cadu, o Tatuí).
Arthur - Aldaris
Arthur tentou garantir pontos de vitória. Invadiu meu planeta quando eu estava em guerra contra o João e contra o Americano, facilitado pelo Bouzada, que destruiu um transporte meu, evitando que eu pudesse contra-atacar efetivamente. Na penúltima rodada, conseguiu por 6 ordens, devido a dois eventos que ele tinha. Planejou muito bem, mas como tinha sido atacado por 3 jogadores na mesma rodada, não deu muito certo. Seu objetivo era menos Conquest Points do que os outros jogadores.
André - Arcturus Mengsk
André conquistou dois planetas inicialmente. Se manteve o jogo todo nestes dois planetas e não iniciou nenhum combate o jogo todo. O único combate que participou foi no final do jogo, quando foi atacado pelo Bouzada, que estava tentando impedir a vitória do Arthur. Ele estava com o objetivo completo desde quase o início do jogo: controlar 6 áreas com recursos, mas perdia por pontos de vitória no desempate. O outro André, quando o substituiu, atacou uma das bases do Arthur, privando-o de mais um Conquest Point na última rodada.
Americano - The Overmind
Americano não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. Quando atacado por um, revidava em outro. Inicava ataques por farra, sem objetivo em mente. Perdeu bases duas vezes, e terminou o jogo em pior estado. Planejou bem a sua última rodada, mas executou terrivelmente. Precisava construir 3 bases para cumprir seu objetivo especial, mas pôs as ordens em ordem errada. Conseguir bloquear as ordens no planeta dele na última rodada(eu fui o último a por as ordens), fazendo que ele precisasse executar o Mobilize no meu planeta antes de o Build no planeta dele, que precisava ser feito anteriormente para que ele construisse um transporte.
Guilherme - Arcturus Mengsk
Expandi meus domínios já na primeira rodada. Continuei me expandindo, até a base do Americano. Quando consegui 4 Conquest Points por rodada as atenções da mesa voltaram-se a mim, e fui alvo do João e do Arthur em rodadas diferentes. Abandonei uma das minhas bases para focar minhas atenções nas outras duas bases. Consegui repelir a invasão do Arthur apenas na última rodada, terminando o jogo conquistando todos os territórios de dois planetas diferentes, completando meu objetivo especial.
João - Queen of Blades
João começou e terminou o jogo focando em Conquest Points. Desde a primeira rodada já ganhava 3 victory points. Entrou em guerra contra o Americano desde o início do jogo por um planeta que dava 2 Conquest Points. Me invadiu, na esperança de conseguir mais uma área de Conquest Points, mas não conseguiu e teve que bater em retirada, para conseguir segurar o Americano e o Bouzada.
8h de jogo depois: fim de jogo, com 3 jogadores completando o objetivo especial: Eu(Guilherme), André e João. No desempate, ficou João com 19 CPs, Guilherme com 18 CPs e André com 7 CPs. Bela vitória do João!
Show do Milhão
Depois do SC que demorou muito, decidimos jogar algo light. O pessoal estava pilhado para jogar Bang!, exceto eu e o Bouzada. Decidimos jogar algo menos ruim, e fizemos algo inédito: jogamos um jogo de perguntas e respostas no calabouço!
Jogaram: Americano, Bouzada, André, João e Arthur. Eu fiquei olhando as respostas e ocasionalmente imitando o Sílvio Santos.
Americano, Bouzada e João disputaram a liderança durante todo o jogo. André não dava sorte: quase todas as perguntas para ele eram sobre futebol, e Arthur simplesmente não sabia absolutamente nada.
O que mais me chamou atenção no jogo é que as perguntas são ridiculamente desbalanceadas. Uma pergunta da primeira fase, de 1 a 10 mil, era "Qual faraó inseriu o monoteísmo no egito?", e a pergunta vencedora, de 1 milhão era "Em que continente se situa a Papua Nova-Guiné?".
Vitória do Bouzada(que ficou decepcionado ao saber que não ganharia realmente um milhão de reais em barras de ouro), seguido por João e Americano.
Depois já era quase manhã. Tinha prometido uma partida de Bang!, mas o pessoal já até tinha desistido. Fim de mais um Calabouço.
Abraços e até o próximo Calabouço.
Guilherme.
Postado por Guilherme Rodrigues às 18:38
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Starcraft, Drags Zergs e Tatuís
Starcraft, Drags Zergs e Tatuís!
Quando vi o e-mail do Guilherme convidando para uma partida de Starcraft não pensei duas vezes, “Tô Dentro”. Cinco exploradores convidados confirmaram presença: Guilherme só jogou porque é o dono do jogo, Bouzada joga tudo mesmo, Arthur é o dono da casa, Bandit é uma enciclopédia de Starcraft e eu nem sabia o que era Protoss até hoje (pensei que fosse algum comprimido para enxaqueca).
Quando cheguei o setup já estava preparado, dez planetas conectados por “vias espaciais”, dezenas de miniaturas, counters, cartas e um “feeling” muito parecido com o Twilight Imperium.
Após um sorteio justo eu e o Bandit, ilustre representante do “Esquadrão Johnny Quest”, ficamos com os Terrans, Guilherme e Arthur com os Protoss e Bouzada com os Zergs.
Quem pensava que o início do jogo seria com os famosos “castelinhos de areia” enganou-se “Guilhermemente”... ops... redondamente. Foi uma belicosidade só. Trairagem, guerra fria, politicagem, picaretagem, etc.
Guilherme começou com uma estratégia defensiva, criando unidades em seu planeta natal para expandir futuramente. Bouzada fez o contrário. Com suas “Zergs drag-queens” começou a invasão de dois planetas vizinhos. Bandit respondeu invadindo com tudo um planeta entre os sistemas do Guilherme e do Bouzada. Ficaram três planetas em seqüência com Protoss, Terrans e Zergs na vizinhança. Cadu começou sem saber o que estava fazendo e já fez uma jogada sem sentido ao colocar ordem de mobilidade dentro de seu próprio planeta. Nada demais para uma primeira partida, fato este que não se repetiu. Arthur, 15200 horas de vôo no Starcraft, investiu rapidamente em novos prédios para ter acesso a unidades mais potentes de seus comandados marombeiros.
Na segunda rodada o Bouzada já tomou um contra-ataque dos Terrans com invasões simultâneas de Cadu e Bandit que impiedosamente baniram as Zergs Drags dos planetas vizinhos causando um “Ohhhh” em toda a comunidade galáctica. Nem Cacá com alguns “Zergs-Bombas” teria feito melhor.
Cadu já havia invadido um planeta que o Guilherme estava de olho. Arthur continuava se expandindo sem ninguém ameaçando, Bandit comprou briga feia com Bouzada. Bouzada, para retirar a atenção a suas unidades decadentes, dizia que o Arthur já era o vencedor do jogo. Guilherme, agindo de forma econômica, resolveu enviar um único Archon para detonar um Wraith e um Marine do Cadu. E conseguiu sem muito esforço.
A pancadaria começou a correr solta. Arthur e Guilherme começaram uma disputa particular para ver quem sobrepunha mais ordens do adversário no turno. Bouzada agora dizia que o Cadu é quem iria ganhar já na próxima rodada. Cadu nem sabia disto. Bandit continuava latindo em tudo que era canto da galáxia incomodando toda a vizinhança. Guilherme estava já terminando um lindo castelinho de areia.
O jogo “político” do Bouzada começou a funcionar e o Arthur resolveu me invadir com todas as usas forças, incluindo Dragoons e os já famosos “Tatuís” (Reapers). Para não fazer feio resolvi invadir os planetas do Arthur também. Guilherme “Aproveitador” resolveu invadir os planetas do Cadu e do Arthur se valendo da situação. Bouzada começou a sorrir e Bandit começou a chorar.
Blade Cadu, o “Caçador de Tatuís”, foi invadido mas levou um Dragoon com ele. Depois conseguiu invadir um planeta do Arthur deixando sem chance o Reaper que tava doidão, “cheirando” um poço de gás, lá no interior de um planeta que não fez a menor diferença pra nenhum dos dois.
Bouzada montou uma comitiva de aberrações Zergs e na falta de unidades pra comprar queria ele mesmo subir no tabuleiro. Bandit, num golpe de sorte, eliminou duas “Madonnas” com ataques fulminantes de Marines. Nesse ponto Bouzada continuava alegando que o Cadu venceria o jogo nesta rodada o que fez com que todas as atenções se voltassem para os humanos, que já estavam passando sérios problemas de corrupção nas verbas militares que o governo disponibilizava. Bandit fez o que pôde, construiu tudo quanto foi unidade, para depois concluir que a Goliath era a melhor para as cartas que tinha. Mas ele não construiu nenhuma Goliath (????). Quando Guilherme descobriu que o Bouzada ia ganhar culpou o Bandit por não ter impedido, mas ao menos se gabou de ter feito o mais bonito castelo de areia do jogo. Cadu e Arthur já tinham decidido se enfrentar mesmo e o Arthur acabou sendo o jogador que não conseguiu concluir uma invasão. Ele teve que voltar para casa derrotado pelos humanos que estavam muito p@#@#s com os Tatuís que se valiam dos fanáticos High Templars para conseguir êxito. Bouzada agora já dava gargalhadas e batia no Bandit (caim, caim) sem nenhuma piedade. O castelinho do Guilherme ficou pronto e muito bonitinho.
Para terminar com dignidade planejei a construção de um BattleCruiser, mas fui traído por um funcionário público que faltou ao trabalho e a nave ficou sem o trem de pouso. Tive que trocar por milícias marines que fizeram greve por melhores salários e dormiram em serviço. Vitória das Drags Zergs, com Protoss do Arthur em segundo e Protoss do Guilherme em terceiro, com direito a prêmio de “Castelinho Nota Dez”.
E a decadência da raça humana se traduz também nos boardgames com Bandit e Cadu amargando os últimos lugares, porém com o orgulho de terem “atazanado” a vida de todo mundo mesmo sendo rotulados de mal-educados, beberrões, brigões e indisciplinados terráqueos.
Foi uma ótima reunião de amigos que sabem se divertir e são excelentes oponentes fazendo do jogo um verdadeiro desafio, e confirmando que Starcraft é um jogão sem dúvida. Tomara que a moda de transformar jogo de computador em boardgame continue. Que venha o Pitfall!!!
Cadu.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Session Report: Calabouço das Peças: 27/12/2007
Session Report de mais um calabouço, e novamente pouca gente. Sinto falta da época em que tinham 3 mesas com gente vazando pelo ladrão.
Nessa última sessão, foram: Guilherme(eu), Arthur, Carlos, Victor Zavandor e André, que não aparecia há duas semanas.
Three-Dragon Ante
Quando cheguei, estava começando um Three-Dragon Ante. Como o Victor já tinha ensinado o jogo, e o jogo não é o meu estilo, resolvi esperar o jogo terminar.
Como não ouvi a explicação e não prestei atenção no jogo, só ouvia o André reclamando(como sempre hehehe). Carlos estava levando a pior também.
Se você forem ver a descrição do jogo no BGG, diz que o jogo demora em média 20 minutos. O jogo demorou 2 horas. Fiquei 2 horas lendo regra de jogos e montei o tabuleiro de mancala.
Fim de jogo com a vitória do Victor.
Mancala
Depois, resolvi jogar uma partida de Mancala com o Carlos. Ensinei o jogo em 5 minutos e o jogo demorou mais 5 minutos.
Mancala é um jogo africano muito antigo, que os nativos da áfrica jogavam cavando poços na areia e usando sementes.
O tabuleiro de mancala tem 14 buracos, 12 organizados em 2 linhas e 2 buracos maiores, usados para pontuação.
O objetivo do jogo é capturar mais sementes. No seu turno, você pega todas as sementes de um buraco e vai distribuindo, em sentido anti-horário nos outros buracos. Se você pega 5 sementes de um buraco, você coloca 1 semente em cada um dos 5 buracos no sentido anti-horário. Se cair no buraco grande, é um ponto para o jogador, e sementes não podem ser tiradas dos buracos grandes.
Você ainda captura peças do oponente, caindo com a última peça em um buraco vazio. Se a sua última peça cair no seu buraco de pontuação, você joga novamente.
Decidimos, no total, jogar 6 partidas. Todas as vitórias foram minhas, embora a maioria das vitórias foram bem apertadas.
Cloud 9 e mais Three-Dragon Ante
Enquanto jogávamos Mancala, Arthur, André e Victor jogaram uma partida de Cloud 9. Não deu para prestar atenção na partida.
Depois do Cloud 9(vitória do Arthur), eles decidiram jogar outra partida de Three Dragon Ante(vitória do Victor).
Saint Petersburg
Depois das partidas de Mancala, resolvemos jogar St. Peter. Jogamos eu e Carlos.
O jogo foi bem comum, nada de extraordinário. Vitória minha, com 116 pontos de vitória, e Carlos com 55 pontos de vitória.
Depois do St. Peter todos decidiram encerrar a noite. Foi o calabouço mais curto de todos, terminou 0:30h (apenas 4h e meia de duração).
O Bouzada falou que ia, mas resolveu ficar em casa no chat do UOL cantando menininhas adolescentes que acabaram de descobrir a internet. Ligou e deu a desculpa de que o computador dele estava ruim e o técnico estava consertando.
Amanhã tem TI e no domingo tem Descent. Até a próxima quinta!
Postado por Guilherme Rodrigues às 14:14
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Session Report: Twilight Imperium III - Shattered Empire: 26/12/2007
Jogamos na quarta uma sessão de TI3 com a expansão Shattered Empire. Fiz até um review superficial para escrever um pouco melhor esse report.
Fomos 4 jogando: Guilherme(eu), Márcio, Bouzada e Philippe. O jogo foi na casa do Philippe.
Ao chegarmos, Bouzada fez o setup, e sugeriu um Long War (jogo de 14 pontos de Vitória. Acabamos jogando com 13 pontos de vitória). A aceitação foi geral.
Sorteamos as raças. As raças foram:
Guilherme - Naalu
Bouzada - Yssaril
Philippe - L1z1x (vou chamar de Lizix pra simplificar um pouco)
Márcio - Sol
Começamos o jogo, e já na primeira rodada, foi aprovada uma lei em que não poderiam ter mais de duas naves de um mesmo tipo em uma frota qualquer. Como o forte do Naalu é um Carrier cheio de Fighters, isso me comprometeu pelo resto do jogo.
Então, me baseando na diplomacia, fiquei em último o jogo todo. No final quase do jogo consegui pesquisar a tecnologia do War Sun e construí-lo na mesma rodada. Com War Sun a coisa muda de figura: 2 war suns na mesma frota e consegui por um pouco de medo no Philipe, mas resolvemos a coisa diplomaticamente. Peguei Mecatol Rex e fiz meu objetivo secreto na penúltima rodada, junto com outros 2 objetivos na mesma rodada. Terminei o jogo em último, com 9 pontos de vitória.
Márcio também foi bem diplomático. Participou apenas de ataques contra o Bouzada, para cumprir objetivos e evitar que os do Bouzada fossem cumpridos. Também fez 2 War Suns no final do jogo, do lado do meu home system. No fim do jogo atacou o home system Bouzada, infelizmente em vão. Tomou o espaço aéreo, mas os planetas do Bouzada tinham muitas ground forces. Terminou em segundo lugar, empatado com o Philippe, com 11 pontos de vitória.
Philippe ficou um pouco receoso de fazer acordos de não-agressão comigo. Foi quem iniciou o primeiro combate do jogo e, para variar, foi o mais bélico da partida. Porém, todos seus ataques foram para cumprir objetivos ou conseguir posse dos artefatos. No final do jogo, conseguiu também construir War Sun. Terminou o jogo com 11 pontos de vitória, empatado com o Márcio.
Bouzada foi o que mais cumpriu objetivos. Cumpria um todas as rodadas, exceto quando pegava o Bureaucracy e cumpria dois objetivos. No final do jogo foi esmagado, e terminou apenas com o Home System, cumprindo um objetivo de tecnologia no final, com uma Strategic Action.
10 horas depois, fim de jogo, com vitória do Bouzada, com 13 pontos.
Foi o melhor jogo que joguei. Gostei muito de cada jogador pegar duas Strategy Cards, deu uma substância adicional no jogo, foi muito divertido.
Até o próximo report!
Postado por Guilherme Rodrigues às 13:23
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sábado, 22 de dezembro de 2007
Session Report: Calabouço das Peças: 13/12/2007
Session Report: Calabouço das Peças: 20/12/2007
Blue Moon
Comecei a jogatina ensinando Blue Moon para o Arthur e para o Daniel. No final da explicação apareceu o Flávio.
Como o jogo era para 2, decidimos não jogá-lo e partimos para a partida de Fallen Lands.Conquest of the Fallen Lands
O jogo em si é bom, mas eu realmente não achei nada maravilhoso. A mecânica é uma espécie de cerco de área, as regras são bem simples, e com as regras avançadas o jogo fica bem gamer.
Começamos a partida e eu comecei relativamente bem, me aproveitando do suporte do Daniel conquistei um tile difícil. Como alegria de pobre dura pouco, sofri represálias do Daniel e do Arthur, enquanto o Flávio se expandia sem confrontos com ninguém.
Algumas rodadas depois, o Arthur tinha me fechado por cima, e o Daniel pelo lado. Depois de muito esforço consegui uma saída pela esquerda pelo canto do mapa, onde finalmente consegui travar o Daniel.
Arthur e Flávio estavam em uma boa briga pelas partes superiores e inferiores do mapa.
Como minha briga com o Daniel tinha exaurido os meus recursos (e o dele), disputávamos pelo penúltimo lugar, já que achávamos que o primeiro seria do Flávio e o segundo do Arthur, com possíveis chances de ser o contrário.
Fim de jogo, classificação:
1º: Arthur
2º: Flávio
3º Guilherme
4º Daniel
Saint Petersburg
Para quem não conhece, St. Peter é um jogo de administração de recursos, onde você tem trabalhadores que geram dinheiro, prédios que geram pontos de vitória, nobres que geram ambos e alguns upgrades.
For Sale
Ca$h n’ Gun$
O que eu gostei muito nessa partida foi que eu peguei um poder que eu nunca tive a chance de usar, e na terceira rodada, matei o Carlos e fiquei com a pistola e as cartas dele. Fiquei com 2 decks e 2 armas.
Phoenicia
Contatos Cósmicos
Cloud 9
O capitão rola um numero de dados (6 faces: 2 faces em branco, e 4 faces com cada uma tendo um balão em uma das quatro cores) estabelecido pela casa em que o balão está. Após os dados serem rolados, os jogadores (menos o capitão) dizem se ficam no balão ou se pulam fora e ganham o número de pontos de vitória igual à casa que eles estão. Após isso, o capitão descarta as cartas das cores que apareceram no dado e o balão sobe. Se o capitão não tiver as cartas, o balão cai e ninguém que está no balão ganha pontos de vitória. O jogo termina no final da rodada em que um jogador atinge ou passa 50 pontos de vitória. O jogador com mais pontos de vitória vence o jogo.
Postado por Guilherme Rodrigues às 03:09
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Session Report : Dez. 19 - Casa do Cacá
Texto abaixo do Cacá na íntegra
Retirado de http://www.eaitemjogo.blogspot.com
Hoje aproveitei meu recesso de fim de ano e chamei os amigos para uma jogatina, a princípio seria para jogar apenas o Age of Steam, mas rolou também um El Grande.
Agora vamos as partidas. Começamos com um Age of Steam com 3 jogadores (eu, Bouzada e Guilherme), usamos a expansão da Alemanha, que além de ter um mapa diferente, tem alguns diferenciais na regra.
Primeiro temos umas cidades na borda do mapa que funcionam como portos e não tem cor definida, durante o setup se sorteia a cor que elas vão receber produtos durante o jogo (ao contrário das cidades normais, essas não produzem bens nenhum). Outra diferença é no papel do Engenheiro, ele agora ao invés de construir 4 trechos de ferrovia, pode reduzir pela metade o custo de um dos 3 a serem construídos. Finalmente, como as cidades são muito próximas entre sí, os trechos não podem ser deixados em aberto, tem que começar num ponto e ir até o seu destino.
Bouzada (amarelo), Cacá (azul) e Guilherme (branco)
Explicado tudo isso, começamos a partida, eu e o Bouzada já tínhamos jogado outras vezes, por isso estávamos mais tranquilos no que íamos fazer durante o jogo. O Guilherme começou meio perdido nas ações, mas logo já estava entendendo o que se passava e fez uma boa partida.
Ficamos com a impressão de que o jogo com 3 perde um pouco da graça, pois os momentos de desespero pela falta de dinheiro, por não conseguir entregar bens, quase não acontecem, como também em nenhum momento houve reposição de bens na tabela, o que com 5 ou 6 geralmente acontece.
Eu como estava dividido entre pensar no jogo e cuidar do Arthur, fiz uma partida fraca, e acabei em último lugar. Como era de se esperar o Bouzada ganhou disparado, com o Guilherme em segundo.
Durante a partida chegou o Flávio (que trouxe o meu Factory Fun) com a esposa e mais tarde o Antônio Marcelo. Assim que terminamos a partida do Age, os 5 rapazes começaram uma emocionante partida de El Grande.
Dos 5 na mesa, apenas eu e o Bouzada já havíamos jogado ele, mas esse é um jogo tranquilo de aprender e você já sabe o que tem que fazer rápido.
Logo de cara o Flávio deu uma arrancada de mais de 20 pontos, coisa que faz com que os outros fiquem na cola, mas que no final foi crucial para a vitória dele.
Antônio (vermelho), Cacá (azul), Flávio (marrom),
Bouzada (verde) e Guilherme (amarelo)
Foi uma partida bem disputada, e até a última contagem de pontos não dava pra chutar quem ganharia. A diferença final foi bem pouca e ficou com o Flávio ganhando seguido do Bouzada, eu, Antônio e mais distanciado o Guilherme.
Definitivamente, é um dos melhores jogos modernos, e pra 5 pessoas ele é perfeito, fico até receoso de jogar alguma das expansões (até agora só joguei uma e gostei mais ou menos) e acabar estragando o jogo.
Jogamos de 15:00 às 21:30, e só não estendemos mais por que já era hora do neném dormir, aí não dá pra ficar fazendo barulho.