Tempo meio ruinzinho, estréia da nossa locadora e uma boa "tunada" na estante do Calabouço. Cenário perfeito para algumas boas mesas na noite. Quando eu cheguei, estava rolando um Nexus Ops entre Arthur, Cacá e Cadu que acabou com a vitória do Arthur com o Cadu em segundo com 7 pontos e o Cacá em último com 6. Enquanto eles jogaram o Nexus, eu montei um Snow Tails com Daniel, Groo, Filipe e Rodrigo. O Daniel , dono do jogo, ficou treinando as curvas em casa e ganhou com sobras. Eu estava em um honroso 3º lugar, com quatro das cinco cartas de dano possíveis, jogando no limite, como sempre a Flying Dutch faz. No entanto, como não era uma partida oficial, só o primeiro lugar importava. Nesse meio tempo o Cacá e seu grupo ainda jogaram um Risco Total ganho pelo Carlão.
Galera jogando direto no Calabouço.
Depois disso, eu queria muito que o Cacá conhecesse o Chaos in the Old World (jogo de porrada com controle de área não tem erro com ele). Chamei o Rodrigo cubra que gosta de uma pancadaria e fechamos a mesa. Na outra, o onipresente Endeavor com Franklin, Daniel, Groo, Carlão e Filipe.
O Chaos ficou comigo de Khorne, Rodrigo de Nurgle e Cacá de Tzeentch. Como o Rodrigo foi se engraçar logo no começo do jogo eu e eles ficamos nos estapeando enquanto o Cacá fazia seu castelinho de areia, até ganhar, de forma até fácil, rápida e sem graça, alguns turnos depois.
Nisso, puxamos o Kingsburg com todos os módulos da expansão. O Daniel foi embora com o Rodrigo (não me pergunte para onde foram). Eu sai com a fada (+ 1 dado branco no verão), Renato (+1 na porrada), Cacá (podia influenciar o 5 e o 10 de forma alternativa) e o Arthur (quem fizer prédio da linha 4 ele ganha um good, bem fraco). O jogo foi marcado pelo azar da galera. Eu fiz minha track favorita (Fortress) mas estava sofrendo com a falta de uma fonte alternativa (e boa) de militar. Os monstros, em geral, estavam no máximo da força, então descartei a Fazenda. Com o dado do Summer, consegui ir na Rainha umas 2/3 vezes no jogo (com Inn + market) , peguei uma track bem legal que substituiu a track da statue e me deu uma boa vantagem a partir do ano 4. Mesmo empatando todas as pancadarias, a Stone Wall deu uma forcinha e no final do jogo, vindo um monstro de 9, eu fui no 5 E no 10 para assegurar a vitória final. No fim das contas, fiz 54 pontos (sobrando o +4 do soldado) contra 43 do Arthur e o Cacá/Renato um pouco mais atrás. O Cacá, no último ano, chutou o balde, perdeu prédio e a bagatela de 11 pontos na última pancadaria.
Kingsburg com expansão, um jogão melhorado.
Acabado o Kingsburg, Arthur e Cacá jogaram duas partidas de botão (um empate em 0x0 e uma vitória larga do Cacá por 5x2). Franklin, Carlão, Groo e Filipe terminaram uma partida de In the Year of the Dragon (que o Franklin deixou para a locadora), e eu Americano e Renato fomos jogar (outra vez) O Chaos in the Old World. Dessa vez eu joguei com o Tzeentch (o único que eu ainda não tinha jogado), Renato de Nurgle e Americano de Slaanesh. Só saiu o Hero Token, o que prejudicou um pouco o jogo do Americano. Eu e Renato fechamos o jogo no mesmo turno, decidindo ir pra corrida e o Americano, sob efeito da embriaguez, mais perdido do que cego em tiroteio, o que levou a um final incomum: Renato ganhou por Dial E pontos na mesma rodada. Eu só fechei o Dial, então ele acabou levando a partida também. O Arthur e o Filipe jogaram duas partidas do Mr. Jack sem/com expansão, com duas vitórias do Jack.
Nisso, a gente ia embora (eram 3-4 da manhã). Renato quis jogar mais um joguinho, fomos de Can't Stop. Rolaram bizarrices como o Renato fechar a coluna do 11 em uma única rodada, o Arthur terminar totalmente fora do tabuleiro. Eu ganhei com o 6,7 e 9, com o Renato a uma casa de fechar a coluna do 4 (ele tinha fechado o 8 e o 11).
Como o Filipe tinha que esperar o ônibus, decidimos por algo "rápido", o Sorry! Sliders. Sugeri o cenário "crokinole" (se acertar o meio, o peão vai para o home imediatamente) mas fui vetado pelo Arthur com a seguinte frase: "O Bom é o da bombinha". E foi aí que começou a saga da maior partida de Sliders já registrada. Desnecessário falar que não era raro, os peões do Arthur pararem debaixo do sofá ou tentarem vôos sofisticados para cima da minha RAMPA. O objetivo geral, desde o início, era a simples e pura violência, qualquer tentativa remota de chegar ao home, era vetada. O meu primeiro home, foi cerca de 1h de jogo depois. O Arthur se especializou na "flying technique" e manda sorry! nos peões que eu jogava na rampa com medo de ser expulso. No final das contas, o Arthur ficou sobrecarregado: Eu consegui (não me perguntem como) chegar com 3 no final, assim como o Renato. Fazer a última jogada antes/depois do Arthur era determinante para esboçar qualquer tentativa de jogar alguém no home. Eu jogava de frente para o Arthur, o que sempre estragava meus planos. No meu último movimento (quase 2h de jogo depois) acertei o dois, necessário para fechar. Filipe errou. Se o Arthur errasse a minha pessoa, eu ganhava. Lógico que, duas horas depois, o Arthur não errava mais nada. E sacrificou o peão dele para me jogar para fora de órbita. Com o Renato como último jogador, ele foi tranquilamente, para o três e assegurou a longa, sofrida e dolorosa vitória, quase 2h depois.
O bonito tabuleiro do Chaos in the Old World.
E eu prometi vender o Sorry! para a Nova Zelândia, para ter certeza de que nunca mais vou jogar (hHAHahHAhahAHhah). Ou pelo menos jogar fora o "da bombinha".
—————————— Report do Daniel "Original"——————————
Enquanto rolava o Nexus Ops jogamos uma corrida de trenós no Snow Tails. Eu, Fel, Rodrigo, Groo e Filipe. No Snow Tails trenós puxados por cachorros vão andando com uma mecânica bem inteligente, baseada em cartas para definir a velocidade de cada cachorro e o freio. A pista tem curvas, árvores e avalanches para atrapalhar. Bem divertido sem irritar a galera mais gamer.
Eu e o Rodrigo alternamos a liderança da corrida com várias ultrapassagens lá na frente. O Groo ficou meio sozinho chegando perto da gente algumas vezes ou ficando mais para o pelotão de trás em outras. O Filipe conservou uma sólida última posição de ponta a ponta numa corrida conservadora. E o Fel começou lá atrás mas veio ganhando posições e perdendo peças do trenó!
No final, eu ganhei cabeça a cabeça com o Rodrigo, o Fel e o Groo brigavam pelo terceiro lugar, mas como só o primeiro vale o jogo ficou por aí.
O sempre presente Endeavor.
O Fel foi jogar Chaos in the Old World com o Cacá e o Rodrigo e eu puxei um Endeavor com o Groo, Filipe, Franklin e Carlão que haviam acabado de chegar. Acho que alguém já explicou o Endeavor por aqui, mas é um jogo onde cada jogador é um povo na Europa e tem que colonizar o mundo. Construir prédios, navegar, ocupar territórios e atacar inimigos para ir ganhando pontos de indústria, cultura, política e dinheiro. O jogo é um euro com uma ótima relação tempo/diversão. Demora mais ou menos uma hora e meia por jogo.
O Carlão começou como líder isolado num estilo bem wargamer por um bom tempo mas a galera foi chegando aos poucos. No final do jogo o Franlkin me ganhou por 2 pontos (57 a 55). O Groo apelou para a escravidão e terminou o jogo junto com o Carlão, na faixa dos 45 pontos. E o Filipe ficou pelos trinta e muitos. Depois disso eu fui embora mas uma galera boa continuou por lá.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
"O bom é o da bombinha"
Postado por Fel às 14:12
Marcadores: Session Reports (Fel), Session Reports (Original)
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Qui. 13 - Jogatina light mas divertida
Ontem rolou um Calabouço bem maneiro e tranquilo, estava cheio (deviam ter umas 20 pessoas) mas mesmo assim não estava muito barulhento, e acabou dando pra jogar na paz.
Quando eu e o Fel chegamos já estava rolando uma mesa de Manila com o Rodrigo Gonzales, Filipe, Arthur e Rafael, então eu resolvi mostrar um protótipo meu para o Fel, jogamos algumas rodadas para ter uma primeira impressão do jogo e nesse meio tempo chegaram o MGM e o Fábio, paramos com o joguinho e puxamos um Ghost Stories.
Visão geral do tabuleiro do Ghost Stories.
Nele somos monjes Taoístas que tem espantas as assombrações manadadas por Wu-Feng, Lorde dos Nove Infernos, que vem assolando as vilas do Império Médio.
Ele é um jogo cooperativo com uma mecânica super simples de se entender, temos uma matriz 3x3, cada tile tem um poder que ajuda aos monjes na sua empreitada. Na sua rodada o jogador puxa um fantasma, aloca ele onde é determinado, tenta exorcizar um deles e passa para o outro jogador.
Mas não se deixe enganar, a simplicidade está só na mecânica, pois os jogadores só ganham se matarem o big-boss do final e o "jogo" ganha de várias formas, e se não fosse jogarmos no modo "newbie" e estarmos cagando um absurdo nos dados acho que não venceríamos, mas deu pra ver que o jogo é muito bacana.
Filipe, Carlão, Gonzales e Saulo jogando Sorry Sliders!.
Depois a galera que tinha terminado o Manila já tinha jogado umas partidas de Sorry Sliders! e depois partiram para um Automobile com o Carlão, Bouzada, Filipe, Gonzales e Saulo. A gente puxou então um Sator Arepo Opera Rotas.
Nesse somos abades tentando recuperar 4 livros que estão espalhados num labirinto de plataformas que se movem em um abismo. Quanto a mecânica, os jogadores tem pontos de ação que usamos para ativar cartas.
Temos disponíveis 2 tipos de deck, um comum a todos que usamos para mover ou rotacionar as plataformas e um da nossa cor, que tem apenas um tipo de cada carta, que tem ações um pouco mais complexas.
[merchandising on] O jogo é bem bacana e eu certamente comprarei com um dos meus amigos cariocas que vendem jogos de tabuleiro a preços convidativos e formas de pagamentos super confortáveis. [merchandising off]
Meu abade pronto pra ir buscar os livros no Sator.
Falando sério, o jogo é bacana sim e aberto a todo tipo de cubreagem, o Fel como já tem as manhas pegou os 4 livros antes, mesmo eu e o Fábio (que acabamos empatados com 2 livros) fazendo de tudo pra dar rasteira nele.
Para terminar a minha noite, ficamos jogando umas partidinhas de Sorry Sliders!, foram 3 seguidas e cada um ganhou uma para ninguém ficar triste.
------------------ Session by Fel à partir de agora
Depois do Sliders, joguei três partidas de Hive com o Fábio, êta joguinho viciante. Muito rápido , boas tomadas de decisão, no final ganhei duas e empatamos a outra depois da papagaida de começarmos os dois com a abelha-rainha.
Acabado o Hive, pensamos em dividir duas mesas de três, uma com Brass outra para uma learning session de Duck Dealer. No entanto, em prol do espírito de união enaltecido pelo Bouzada, fizemos uma mesa só, com 6 jogadores de Battlestar Galactica. Depois da twilight explicação, eu puxei minha carta e vi que era um cylon (traidor para quem não conhece a série/jogo). Comecei a sabotar os projetos e vi que rapidamente a situação estava complicando para eles. Minha carta de cylon permitia danificar duas partes da nave, tirei o FTL drive (eles não poderiam dar pulos e se livrar das naves atacantes) e os meus queridos centuriões estavam rapidamente tomando conta de Battlestar.
Visão geral do tabuleiro do Battlestar. Foto BGG.
Depois do segundo pulo, o Bouzada decidiu pegar um atalho e eles andaram 3 passos em direção a Terra (de um total de 8), nesse momento o jogo estava muito mais pra mim e eu já tinha me revelado, deixando a nave bastante avariada e uma situação de caos à bordo, com troca de presidência e o presidente terrorista preso pelo Adama . Eu de Darth Cylon Vader só atrapalhando o progresso , maquinando a ruína da Battlestar, saem as novas cartas de lealdade, os centuriões avançam, dominam a nave , o simpatizante colorido e o Bouzada que não fizeram NADA ganharam o jogo junto comigo , monte de sanguessuga cylon!
Nisso eram mais de 4 da manhã e o Bouzada ainda queria puxar coisas como Le Havre e Steam. Eu decidi jogar uma partidinha de Dominion: Intrigue lá embaixo enquanto bouzada/fábio/filipe jogaram Taluva. Foi bem boa a partida, usei basicamente o Upgrade (1 card/+1 action/remodel de +1 de custo) e o Tribute (revela 2 cartas, dependendo do q for vc pega carta/grana/action). Ganhei apertado do Arthur , 39 a 31 com a Sílvia em terceiro com 20.
Um zoom nos monjes do Ghost Stories.
O povo lá embaixo estava animado para jogar Saboteur (que eventualmente o sabotador chegou ao ouro, inédita essa) e nós partimos para a 2ª partida de Ghost Stories da noite. O ponto alto sem dúvida foi que, ao final da explicação Arthur e Bouzada falaram categoricamente "esse jogo é muito fácil", "não pode ser assim, tem alguma regra errada". No meio do jogo, o Bouzada soltou um "é, o jogo não é tão simples quanto parece". No final do jogo, eu morri, fui ressuscitado só para pegar um monstro que tira 1 QI e com o tabuleiro cheio, perdia mais um QI e morri sem nem jogar. Filipe morreu também, o tabuleiro tinha 12 fantasmas (o máximo) e 4 com capacidade para assombrar nossa vila (sendo que um tile já estava assombrado e com 3 a gente morria). Em suma, era só escolher como iríamos perder. Não chegamos nem a ver o Wu-Feng Incarnation.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Qui. 02 - Invasão newbie
O Calabouço dessa 5ª feira foi marcado pela aparição de cinco novatos! Sempre bom ver o meio crescendo, espero sinceramente que continuem voltando como o Daniel e o Fábio.
Quando eu cheguei, o Bouzada estava jogando Taluva com o André e o Zé. Eu, Americano e Arthur, puxamos um Dominion enquanto a galera não aparecia.
O Deck estava muito bizarro. Witch, Festival, Throne Room, Militia, Laboratory e sem cartas custo 2. Com o Militia e a Witch, sem o Moat, o jogo acabou ficando muito lento. No começo do jogo, rolaram uns turnos mortos pois a galera não quis comprar estate. Determinado turno, com 2 de grana, eu decidi comprar só pra anular uma curse. E foi o estate milagroso que assegurou um empate com o Americano. Detalhe, ninguém conseguiu comprar Province. Foram 3 ducados pra cada lado e o deck acabando por falta de village/festival/curse.
As pecinhas maneiras do Taluva. Foto BGG.
Acabado o Dominion, pensamos em fazer uma nova partida usando o "swindler" do Intrigue (custo 3, +2 de grana, trash na carta do topo do deck do oponente e dá uma de igual valor pra ele). No entanto, o Bouzada acabou o Taluva e eles decidiram montar uma partida de Princes of Machu Picchu. Como eu estou há um tempão devendo a explicação decidi juntar-me a mesa de Princes e deixei Danko, Americano, Rocco e Arthur jogando o Dominion. O Princes foi um jogo que a minha primeira partida foi uma catástrofe. Provavelmente por causa de alguma Rogério Edition, pois essa é minha 4ª partida e eu passei a gostar bem mais dele. O grande barato é que você pode ter uma vitória dos Incas, com uma pontuação simples de set collection ou pelos espanhóis com multiplicadores para aqueles com mais ouro. Então é possível jogar buscando qualquer uma das duas estratégias e isso torna o jogo bem interessante. Jogamos com o setup pré-definido. O jogo acabou se arrastando um pouco por conta da parada para os salgados. A partir do 7º dia, o André, meio de saco cheio/meio querendo que os espanhóis ganhassem acelerou bem a partida. Eu consegui concentrar bem meus trabalhadores e ganhei, apertado do Bouzada, 23 a 21.
Nesse meio tempo, a galera novata chegou e jogaram Ziegen Kriegen, Saboteur e Citadels. Lá embaixo, a famosa mesa de Scrabble tinha que rolar com os veteranos Rocco, Danko, Renato e André.
Mapa e meeples do Princes. Foto BGG.
Depois do Princes, fazendo aquecimento pro campeonato , decidimos encarar um Powerboats com um circuito em "8" feito pelo Zé com curvas bem fechadas. Cubra Racing do Zé, Flying Dutch (minha) e "The Originals" do Daniel entraram no circuito junto com o Bouzada e o Fábio para um duelo que se mostraria emocionante. Logo de cara eu abri uma boa vantagem , o Daniel tava bem na minha cola, com Zé e Bouzada correndo por fora e o Fábio tirando fotografia da paisagem. Depois da 2a bóia, eu abri uma vantagem boa e começou uma briga interessante
pelo 2o lugar entre o Zé e o Daniel. No final das contas, eu acabei ganhando com uma certa folga e o clímax da corrida ficou por conta do Daniel. Se ele tirasse um 3 no dado, ficava em 2o , caso contrário , o Zé fechava a corrida. Ele acabou tirando 1 e perdendo no finalzinho pra Cubra Racing a medalha de prata. O Fábio que de fotógrafo virou dublê, fez questão de botar a 5a marcha pra explodir a lancha no muro. Nesse meio tempo, rolou um Powerboats solitaire do Bouzada tentando chegar depois de muito azar nos dados. Flying Dutch vem com a faca nos
dentes pro campeonato.
Um mapa típico do Saboteur. Foto BGG.
Nisso, a galera estava preparando para ir embora mas decidiram esperar o salgado, nisso rolou uma partida de Attribute (que eu não joguei pois o Ney acredita que os Ursinhos carinhosos são reais e isso me espantou da mesa) e um Dog com o Bouzada/Daniel contra Fábio/Zé. Daniel e Bouzada abriram uma vantagem enorme, chegaram a estar 4 a 1 mas a virada veio pela falta de humildade do Bouzada e depois que o Zé fechou , foi só empurrar o Fábio para eles fecharem em 10 a 7.
Quando eu fui embora, ainda tinha a Anne (mais uma novata do sexo feminino) , o Filipe, um newbie que veio da Ilha para jogar e um bom pessoal na 2ª mesa de Saboteur. Mais uma noite bem agradável e com muita gente nova. Agora é torcer para que o grupo sempre cresça.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Calabouço Especial parte II: Cai uma Lenda
Como eu e Cacá não jogamos juntos , resolvi fazer um report com as outras partidas.
O Calabouço de ontem começou de forma muito peculiar: Uma partida de Puerto Rico comigo, Bouzada, Caldas e os Irmãos Metralha (Saulo e Fábio) e do outro lado, recebemos a visita do Caco e da Carla, lá de Niterói, junto com o Léo, jogando o Age of Empires III.
A partida de Puerto Rico certamente foi o ponto alto. Como o jogo do Bouzada é em alemão, jogamos com um homemade dos prédios da expansão. Comprei um prédio de storage e a lighthouse (meu prédio favorito apesar de só ter jogado 3 vezes). Obtive um saudável monopólio virtual do Café enquanto o Caldas era o produtor latifundiário de Indigo , o Bouzada fazia de tudo e o Saulo competia com ele no Tabaco. O Fábio era o Barão do Açúcar. No final das contas, eu e Fábio compramos um prédio grande mas na minha ganância , não peguei o Mayor e não populei o prédio, perdendo 9 pontos no processo. Ainda assim, foi suficiente pra lenda , Bouzada-2000partidasnobsw perder por 2 pontos pra mim.
Confucius, um jogo que faz jus ao nome.
Depois disso, rolou uma Twilight learning session de Confucius, graças à explicação de 1h30 do Rogério, debatendo as regras com o Bouzada. O jogo em si foi uma derrota pra mim. Calculei mal o ministério, fiz uma jogada que custou a bagatela de 7 pontos e fiquei em um lamentável último lugar com uma vitória tranquila do Bouzada. O Confucius é meio "confucius", talvez com a regra avançada o jogo fique mais legal. Ele tem uma mecânica muito interessante com os presentes e tudo mais mas acho que rolou um excesso de mecânicas. Certamente ainda precisarei de mais 1-2 partidas para tentar digerir o jogo.
Separamos as mesas e fui explicar o Stone Age para os Irmão Metralha. Estava há um bom tempo sem jogá-lo , então foi bom pra matar as saudades. Comecei o jogo decidido a jogar de 5-meeple só pra variar um pouco mas quando o Papai Noel (cartinha q dá recurso pra todos) me deu uma fazenda fora de ordem , coloquei o primeiro e joguei com 6 boa parte do jogo. No entanto, um erro muito comum em learning session é pegar mais recursos do que precisa e menos cartas do que precisa. Acabei ganhando com uma certa vantagem (cerca de 105 pontos) do Fábio. O Saulo passou boa parte do tempo apanhando da comida, quando resolveu, juntou uma quantidade abismal de recursos e ganhou 19 pontos no final do jogo só com eles! Com uma boa pontuação em ferramentas, cabanas e set de símbolos, coisa que não costuma valer muito a pena acabei sedimentando a vitória que o Cacá insistia em sacanear que viria.
Stone Age com os Irmãos Metralha (Saulo e Fábio) e o Fel.
Depois disso , com o Cacá indo embora, juntamos a mesa para o Princes of Macchu Pichu. Precisava dar uma boa recordada nas regras e era uma boa opção para cinco jogadores. Confesso que a minha primeira partida tinha sido decepcionante. Não peguei muito bem as mecânicas e a partida tinha sido até meio "robótica". Dessa vez, não sei se em função dos jogadores, tivemos uma partida bem movimentada , sentindo bastante as alterações do mercado. Eu acabei ficando pra trás na parte de pontuação no começo do jogo , trabalhando uma boa economia. O jogo tem dois caminhos absolutamente distintos para a vitória e eu estava em dúvida sobre qual seria o melhor. Vou até reler as regras mas foi uma pontuação muito estranha. Eu acabei vencendo com 9 pontos , o segundo lugar com 8 e os demais com 7 pontos. De qualquer modo, foi muito bom para desfazer a má impressão que eu tinha até o momento do jogo e certamente pretendo jogá-lo mais vezes.
domingo, 12 de outubro de 2008
A Torre das Peças e as lendas caindo.
Nesse sábado, o Warny organizou a 2a edição da Torre das Peças, no Bob's Tijuca. Basicamente, é um encontro de amigos e amigos dos amigos para jogar. Em comum, a curiosidade e estarem engatinhando no mundo lúdico. Para não ter só os novatos, ele convidou o Wykthor Zavandor, referência/lenda no cenário lúdico carioca e eu (mas não me pergunte o porquê já q n sou lenda alguma).
Quando cheguei lá, o Wykthor montou uma mesa de Phoenicia, jogo do Tom Lehmann (o cara do Race) que eu achei uma versão piorada do Zavandor mas ele adora e é conhecido por acabar o jogo com a pontuação maior que a soma dos outros jogadores. Eu montei uma mesa de Stone Age e depois o Warny montou um Puerto Rico. E foi aí que A Torre começou entrando para a história do Tabuleiro. A lenda caiu. Wykthor PERDEU no Phoenicia em uma LEARNING SESSION! Não me pergunte como. No Stone Age, o Warny ficava gritando "deixa as ferramentas pra mim". No entanto, com 3 jogadores, ferramenta e farm são partes integrantes da receita. Eu ainda gosto do Stone Age mas optei por rushar o final das cabanas já que a disposição das cartas não estava me favorecendo. Como era Learning Session para o Alexandre e a Cecília, acabei vencendo com alguma folga. 170 e poucos pontos à 98 para o Alexandre e 97 para a Cecília.
Nesse meio tempo, Warny foi surrado no Puerto Rico e Wykthor no Zavandor, dois dos três gamers na mesa tinham sido derrotados e eu estava estranhando estar "invicto".
Em seguida, jogamos a versão Sapateiros de Condottiere do Alexandre, discípulo de Cacá. Com um tabuleiro feito em madeira e pecinhas de war como marcadores. Eu já tive o Condottiere e acho ele muito ruim, justamente pelo efeito "cartas pokémon". No entanto, sei como as pessoas gostam de inaugurar seus jogos. A partida teve aquele efeito já manjado do "o jogador não-marcado". A Cecília que é muito na dela, ficou ainda mais na dela e enquanto os homens se degladiavam de forma primitiva , ela calmamente venceu com muita classe.
Nisso o Wykthor fez uma learning session de Galaxy Trucker em que um dos tripulantes conseguiu perder TODAS as peças na 3a nave! (E olha que ele nem jogou com a expansão).
Eu montei um Notre Dame com o Rodrigo vindo pra minha mesa. Jogamos em 5 jogadores, sendo que o Rodrigo me passando carta. Um "problema"de jogos como Notre Dame e PR é que, em learning session, a sua posição na mesa pode acabar definindo o jogo para um ou outro jogador. Como o Rodrigo sabia jogar, ele me passar cartas acabou fazendo do jogo , muito disputado. Na última rodada eu peguei uma carruagem com uma mensagem de 1 ponto (+1 do parque) e um de grana e ganhei por 74 a 72, uma pontuação muito peculiar para um jogo de 5 jogadores!
Depois do Notre Dame, uma galera foi embora e montaram um Keythedral , um Stone Age e eu joguei o Battle Line, do Knizia com o Alexandre. Fiquei impressionado com a simplicidade do jogo. Apesar de ter aquele esquema de "não importa o tema mas a matemática" , a mecânica é muito boa, o jogo é bem rápido e muito gostoso de jogar. Foi uma learning session para nós dois. Eu comecei tomando uma surra mas consegui virar o jogo ao meu favor mudando a "frente de batalha". Basicamente você disputa 9 espaços, alinhados horizontalmente. Se você conquistar 5 espaços ou 3 um ao lado do outro, você ganha. Para isso, existe um deck de 6 naipes, numerados de 1 a 10. Você faz combinações de 3 cartas , no estilo do pôquer, straight flush, 3 of a kind, flush e straight sendo o mais fraco (fora a combinação de quaisquer 3 cartas). Se em determinado momento você fizer uma combinação que o oponente não possa vencer seja pq é a melhor possível ou pq as cartas na mesa mostram que ele não tem como ganhar (por exemplo, eu faço uma trinca de 9's e ele não tem como fazer straight flush nem trinca de 10) eu ganho. E a mecânica é simples. Você adiciona uma carta em uma das 9 frentes de batalha e o oponente faz o mesmo. Eu tomei uma surra no flanco esquerdo e comecei a abrir novas frentes na direita. Acabei conseguindo três adjacentes e fechei a partida!
Finalmente, jogamos duas partidas de Puerto Rico em sequência. A 1a eu fiz uma jogada Shamou na última rodada e o Warny ganhou. A 2a partida, eu quis mudar um pouco a estratégia, comprei 4 Quarries , a Chapel, a Lighthouse e comprei um monte de prédio. Não surtiu efeito, fiz 45 pontos mas o Warny ganhou de novo. No final das contas, foi uma tarde produtiva , com a galera aprendendo novos jogos e se tudo correr bem, agregá-los ao Castelo e ao Calabouço também :)
Saudações Lúdicas e até o próximo report!
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Noite do Meia-Boca
O cenário lúdico carioca sempre foi marcado pela diversidade estrondosa de opiniões quanto ao "bom jogo". E uma das opiniões mais fortes no cenário, do conhecido pro-gamer Bouzada, é a do jogo "meia-boca", ou seja, jogos que não fritem os miolos e não demorem pelo menos 2h30. Entre eles, Race for the Galaxy, Stone Age, Tribune, qualquer coisa do Faidutti e qualquer jogo Franklin Rousseano.
Como o Bouzada estava ausente ontem, a fiscalização anti-meia boca não rolou e eles rolaram soltos para desespero do Heavy Gamer nº1 da galera. Começamos com o Gloria Mundi, um Banco Imobiliário que se passa em Roma e você anda com cartas ao invés de dados.
Sacanagem à parte, é um jogo do Rogério que o Cacá fez sociedade e levou para o Calabouço. Não encheu muito meus olhos não, O Carlão acabou se confundindo com os símbolos do prédio mas como quem joga, joga, ficou em 2º atrás do Cacá que passeou por Roma. Visigodo nenhum se mete a besta com o 1º terrorista da história do Império Romano. Acabou chegando em Cartago muito bem e o Carlão que não precisa saber jogar pra pancar, ficou em 2º.
Depois, separamos as mesas. Rolou uma sessão maratona "palha games" com Escalation, Gold Digger, Saboteur e Citadels. Todos os jogos contando com a presença do Shamou que estava fantasiado de trombadinha Heavy Metal.
Enquanto isso na ala meia-boca, decidimos estrear o Mission Red Planet. O jogo é exatamente como eu anunciei: Citadels com El Grande. A grande diferença pro Citadels é que todos tem o mesmo deck de personagens. E pro El Grande é que no El Grande você tem controle da situação. É um jogo feito pra divertir. E o custo-benefício é ótimo. Dura só uma hora. Não dá pra tentar ter controle de tudo. É muito caos ao mesmo tempo. E quando se trata de Caos, o Arthur é imbatível e deu uma surra na galera. Ficou mais de 20 pontos na minha frente, que ficou em segundo sem nem saber como.
Pra terminar a noite com um 3/4 de Boca, jogamos o Tribune. Já falei várias vezes dele. Jogamos de novo com o objetivo para 5 jogadores que não tem Tribune obrigatório. E dessa vez , o André ficou anos-luz na frente da galera. Fez o fino do Tribune, travando o favor temporário dos deuses com a biga e garantindo a grana como finisher na última rodada. Ainda rolou uma discussão de que se poderia atrasar a vitória mas de qualquer forma, como eu e o Cacá não ganhamos, concordamos que a partida foi muito páia. Agora falando sério, com 5 jogadores, acho que o jogo perde um pouco. Com 4 as partidas tendem a ser melhores e mais disputadas. Na próxima vez quero testar o outro objetivo de 5 jogadores sem o Tribune obrigatório (que aumenta em muito o tempo de jogo).
Pra finalizar, fui surrado pelo Cacá no Carcassonne: The Castle! E ainda roubei pra tentar diminuir a humilhação pública.
OBS: Em homenagem à ausência do Bouzada, esse report foi formatado para ser meia-boca.
Sábado tem W-Peças ou WarnyCON no Bob's Tijuca! Aguardo vocês lá.
sábado, 4 de outubro de 2008
A Volta dos que não foram
Calabouço de casa cheia é outra coisa! Com as férias da galera coincidindo (seja do trabalho, da patroa ou férias espirituais como a minha), rolou um Mega Calabouço das Peças com 4 mesas simultâneas.
A participação notável sem dúvida foi do Léo Rota-Rossi, vulgo garoto-propaganda da Alea, que apareceu por lá mas não trouxe o Elfenland, um jogo que ele gosta muito e só ele, em todo o RJ, gosta.
Outro fato notável foi a dobradinha do deputado Camilo Sujeira que, em tempos de eleição, voltou para marcar pontos com a comunidade lúdica depois das falcatruas no Tribune na semana anterior.
Finalmente, apareceram o Antônio Marcelo que tava sumido e o Paulo Henrique que conheceu recentemente os jogos modernos e como a maioria, está encantado.
As mesas começaram cedo. Léo "Elfenland" Rossi, Camilo Sujeira e Dedo-podre Bouzada no Scepter of Zavandor, excelente jogo econômico que nós só jogamos no Calabouço quando o Wykthor Zavandor está ausente. O jogo, como o Camilo fez questão de frisas várias vezes ao longo da noite, é excelente, ótimas mecânicas, ótimo uso dos leilões mas o tema é MUITO gay. Encantar gemas para ganhar o Cetro do Zavandor é algo que, provavelmente, só o Warny das Ferramentas iria querer. Afinal, qualquer coisa de formato fálico, está nas prioridades do mesmo.
Na mesa ao lado, a minha, começamos com o Tribune que eu já comentei no report passado e, apesar da indignação do Bouzada "Pára de jogar jogo páia, André", é um jogo que eu gosto bastante e pude ensinar para o Cadu, o PH e o Antônio Marcelo. Foi nossa primeira partida com 5 jogadores, o André Amiúne estava na mesa também. Sem o Camilo para influenciar os Senadores, ele acabou sendo meio rejeitado no começo do jogo. A galera ficou meio pacífica com relação às facções e sem muita marcação. Logo na 1a rodada, eu tomei os gladiadores com o líder, ganhando 2 legiões (são necessárias 3 para cumprir um objetivo). O Antônio estava indo muito bem, conseguindo o favor eterno bem rápido, enquanto o Cadu fez o Tribune bem rápido. Eu decidi abandonar o Tribune e, como as facções estavam com pouco conflito , decidi atacar os faction markers. A grana, pelo que eu percebi, é um objetivo que você pode fazer em uma rodada só, botando todo mundo lá no coin Bowl. Então só precisava de mais um objetivo. Tomei as virgens, dei toda minha grana na carroça para bloqueá-las (não gosto dessa história de compartilhar a virgindade das mesmas com os outros) e garanti o favor dos deuses. Na última rodada, botei todos os meeples na grana e acabei fechando o jogo.
Ao lado, estava rolando um Stone Age com Nobre, Rodrigo e Renato. Lá embaixo Cacá, Arthur, André Boné, Carlão Kingsburg e Rodrigo Notre Dame González jogavam Colosseum. No eaitemjogo.blogspot.com tem um report completo e muito mais bonito e organizado sobre o jogo.
Depois do Tribune, o Antônio Marcelo substituiu o Renato na partida de Stone Age e decidimos jogar o que seria o PONTO ALTO DA NOITE. PASSADEIRAS DE CATAN!!!!!!!!!!!!!!! O nome real do jogo é Q-JET, vulgo ferro de passar roupa. Tá no top 10 do Camilo, junto com purrinha, rouba montinho, jogo da velha, Guerra, par ou ímpar e Ludo. Os carros realmente são idênticos a um ferro de passar e acaba dando uma função extra ao jogo, com partidas sendo realizadas sob camisas amarrotadas , basta dar uma esquentadinha nas miniaturas. (Ok, essa foi horrível mas é para eu tentar me aproximar do nível humorístico de Camilo Costinha e Wykthor piadista Zavandor). O jogo realmente é páia. É um jogo de corrida que você usa cartas para movimentar os carrinhos, dá para dar umas fechadas mas é basicamente isso. É gostoso de jogar, bem rapidinho e vale a pena pelas piadinhas relacionadas ao mesmo. Estava liderando bem até a maldição de "não pode usar as cartas de 6 em primeiro lugar" fizeram meu ferro de passar lembrar a Ferrari e acabei sendo ultrapassado na última carta pelo André Amiúne e fiquei com um honroso 2o lugar enquanto o Cadu foi ownado pelo PH com fechadas intermináveis e amargou um longíquo último, em uma atitude lúdica muito nobre.
Um pouco depois do fim do Q-Jet, acabou o Zavandor também, com o Bouzada pegando no cetro do Zavandor para ciúmes longínquos do Wykthor e do Warny.
Partimos então para um Louis XIV. Lá no eaitemjogo eu falei sobre ele no report do Castelcon. É relativamente rápido, dependendo da AP da galera, muito bonito e pequeno. Ficou um pouco arrastado, o Cadu fez a estratégia dos Brasões mas o André, que normalmente ganhava o Louis XIV, acabou cumprindo mais missões que a galera e ganhou , apertado. O placar final foi 47,45 e 43 pra mim. O PH, como nunca tinha jogado nenhum controle de área, ficou um pouco atrás.
Nesse meio tempo, a galera tava se chicoteando no In the Year of the Dragon, outro jogo que só jogam quando o Wykthor Zavandor não está presente. O Bouzada e o Arthur que são os dois grandes viciados no jogo acabaram disputando até o final mas o Bouzada, pro gamer, ganhou.
O Camilo decidiu explicar o Agricola, a mesa estava cheia, uma galera foi embora e o In the Year não tinha acabado ainda, então eu decidi apresentar/jogar o Carcassonne: The Castle para o PH.
Como eu sei que o setup/explicação do Agricola leva um boom tempo, deu para jogarmos tranquilamente. O TC é minha versão favorita de Carcassonne, de longe. Como diz o
Bouzada-2500-partidas-de Carcassone, é um jogo para 2 mesmo, então não precisa de mais gente. Regras simples e com learning curve bem acentuada. Acabei ganhando com uma boa vantagem, 106 a 67 mas muito mais por ter valorizado os wall tiles (que fazem muita diferença no final) do que por outra coisa.
Finalmente, terminada a explicação do Agricola, eu teria minha 2a chance. E não fiz tão feio quanto da outra vez. Com 5 jogadores, fica muito mais controlada a questão do Family Growth já que você sabe exatamente quando vai aparecer e, em determinado momento, haverá dois disponíveis. Outra coisa importante é a diversificação da fazenda. Consegui ter todos os animais, só o grão que foi impossível com a presença do André-Padeiro-Amiúne pegando grãos toda rodada. Acabei comprando um forno bombado lá e tacando javali e gado para alimentação da galera. Em determinado momento, rolou o momento "Vamo botar água no feijão" já que eu tinha os 5 trabalhadores e todos com apetite de Wykthor em dia de churrascaria. No final das contas, o André acabou confundindo o efeito de uma carta dele e tomou mendigo na cabeça. O Léo Rossi e o Cadu sofreram da síndrome de primeira partida e acabaram com pontuações na casa dos 15 e 25 pontos respectivamente. Eu comi mosca não transformando minhas casas em pedra e o Camilo, usando sua influência política nos campos, abusou do voto de cabresto, oferecia cenoura em troca de pontos e todo tipo de falcatrua possível e imaginável. Resultado 46 pra ele, 41 pra mim.
Ao lado, ainda tava rolando uma partida de Leonardo da Vinci, jogo que o Bouzada adora mas nunca consegue jogar. E obviamente, ele ganhou na learning session que fez pra galera.
Resultado, um Calabouço muito prolífico com a galera das antigas aparecendo e uma nova e excelente partida de Agricola, confirmando que é um jogo muito maior que o hype que estão fazendo ;)
Grande Abraço e até a próxima!
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Agricola, At last!
Depois de muito falarem, reclamarem, compararem, eu finalmente consegui jogar o Agricola. Em uma operação terrorista de alta categoria, o Cacá sequestrou o Agricola do Camilo em plena 3a feira e, em um vídeo agressivo, prometeu fatiar o jogo se a gente não jogasse até 5a feira (que foi o dia do Calabouço). Como não se discute com sequestradores de jogos que passaram o Puerto Rico no top1 do BGG, decidimos jogar.
Eu , como eurogamer de carteirinha, tinha certeza que iria gostar do jogo. O problema é que, além de ser muito disperso, estava rolando uma partida de Kingsburg do meu lado. E eu adoro dar pitacos, logicamente. Ainda mais quando Carlão "Kingsburg's King" estava jogando. Peguei a explicação relativamente bem. Depois de digerir Antiquity e Roads n' Boats, o Agricola não foi tão pesado. O grande mal é que eu não percebi que qualquer coisa que você tivesse "zero" (gado, javali e afins) faria com que se perdesse um ponto. Outra grande consequência negativa pra mim foi supervalorizar os minor improvements. Absorver as regras, traçar planos, estar jogando O Agricola, ser o único novato e aprender novas estratégias de Kingsburg com o Carlão na mesa ao lado é muita coisa pra minha cabeça e pra minha falta de atenção.
Logo que o jogo começou, eu percebi a infinita rejogabilidade que o jogo proporciona e como você fica sobrecarregado com a quantidade absurda de opções logo de cara. Não sei pq, mas eu tive um pouco da velha sensação do Harvest Moon quando estava jogando. Aquele clima de "fazendinha". Até é claro, chegar a hora de alimentar o povo e perceber que ia ter que rolar um esquema de sopão pra família.
Ainda na linha européia, classe média, quis ter só um filho, pouca barriga pra alimentar e uma casa melhor (de pedra). Não adiantou bulhufas. Minha fazenda que acabou virando um complexo latifundiário e com um mega pasto de ovelhas provou-se ineficiente. Agricola na verdade é um jogo que privilegia a reforma agrária, cultura de subsistência e todas aquelas coisas antigas que deveriam ter sido abolidas mas não foram. Resultado, Bouzada ganhou com folgas na sua fazenda old school. O Cacá que exercitou suas teorias islâmicas queimando as ovelhas no marmóre do inferno (coitadas) acabou com o vice. O André Amiúne que era o padeiro da galera acabou em 3º e eu, capitalista selvagem agressivo amarguei a última posição.
Nesse interim , O Camilo ensinou o Dog pra galera. Eu apelidei ele de "Ludo on steroids" pq ele é basicamente isso. Um Ludo que substituiu os dados por cartas. E deu um aspecto muito mais estratégico ao jogo. Longe de ser um jogaço, completo e afins mas muito interessante, de qualquer forma. O Guilherme enquanto isso, armou uma mesa de Gold Braun , do Carlão para que ele pudesse estreá-lo e depois jogou algumas partidas do seu novíssimo e alemão Saint Petersburg.
Quando o Agricola acabou, ficou aquela sensação de "quero jogar de novo pra fazer menos cagadas", mas como sou sempre pró-variedade, separamos duas mesas. O Cacá, Bouzada e Americano foram jogar o La Cittá, o Guilherme continuava o massacre do Saint Petersburg contra os pobres desavisados que não tinham jogado ainda e eu, Camilo, Zé e André Amiúne fomos jogar o Tribune.
Apesar da opinião negativa de muita gente no BGG e na BG-BR, a galera do Calabouço/Castelo ficou encantada com o jogo. Muitos, inclusive, preferem ele ao Stone Age. Eu tô no meio. Depois de muitas partidas de Stone Age no BSW e ao vivo, acabei achando um pouco decisivo a ordem que determinadas cartas saem (como o 2x meeple com madeira, 3x cabana e afins). O Tribune, por outro lado, por ter várias cartas de objetivo e diferente número de jeitos de alcançar a vitória acabou me agradando mais. Fora que é um jogo belíssimo com o selo de qualidade da Fantasy Flight. O Camilo, conhecido como Deputado Camilo Sujeira, no interim da política , influenciou os senadores logo de cara. Com a ausência do Cacá para sacrificar as virgens, coube ao Zé essa difícil tarefa de tirar a pureza das virgens tão virgens quanto a Britney Spears nos tempos de Rock in Rio (quando ainda era no Rio mesmo). Eu fiquei meio perdido, pegamos uma carta que o Tribune era objetivo obrigatório e foi um jogo bem longo (demorou mais que o La Cittá). No final das contas, vira do Camilo que subornou os senadores até não poder mais e acabou abrindo uma boa vantagem em relação ao resto do pessoal. O André Amiúne fechou na mesma rodada que ele mas perdeu nos pontos.
Calabouço de casa cheia, croissant de chocolate e finalmente, uma partida de Agricola. Quero jogar novamente, pra não fazer tão feio dessa vez. Com as mãos abanando e péssimas atuações, o Calabouço serviu para desfazer esse título de mosca morta que tenho , já que não ganhei jogo algum, comprovando assim que sou apenas um casual gamer sem nenhum poder competitivo frente às lendas do cenário lúdico carioca.
domingo, 21 de setembro de 2008
Session Report 18/9: Sessão Coca-Zero
Um frio desgraçado aqui no RJ (Cerca de 20ºC é quase congelante por aqui) e a galera acabou preferindo ficar em casa.
Para os bravos veteranos que toparam o desafio (Eu, Bouzada, Cacá, Franklin, André Amiúne, Americano, Zé e Fernando) acabou sendo uma noite agradável que só rolaram jogos que eu gosto.
Começamos estreando o Tribune que eu tinha me comprometido a ler as regras e acho que não rolou nenhuma Rogério Edition. Para uma varrida completa sobre o jogo entrem no blog do Cacá:
eaitemjogo.blogspot.com
Sempre que ele ganha um jogo, ele faz um super detalhado report do jogo. E ele, Bouzada e André Amiúne acharam o jogo melhor que o Stone Age. Eu ainda quero jogar mais partidas para dizer meu preferido mas o Tribune encaixa-se na categoria de jogo lightweight que termina em, no máximo 1h30. Eu tô numa fase de jogos mais leves e o Tribune encaixa-se perfeitamente na categoria. Foi uma partida muito boa mas o Cacá, seguindo seus preceitos islâmicos , foi na direção das 98 virgens do Alcorão (apelidadas no jogo de Vestal Virgins) e acabou se dando bem fechando o jogo antes do Bouzada conseguir.
Depois jogamos El Grande que apesar das conotações homossexuais e do Cacá guardar a peça que representa o rei (e que deu origem ao El Grande) muito bem lacrado e esterilizado por razões que preferimos não perguntar, é um jogaço.
Considero ele o pai do controle de área. Regras extremamente simples e inúmeras decisões ao longo do jogo. Altamente recomendado. O jogo todo foi dominado pelo Franklin e o Bouzada com o André Amiúne fazendo frente mas sendo severamente punido por jogadas dos outros. Eu e Cacá ficamos disputando a última posição o jogo todo mas acabei fugindo da degola na última pontuação e até esboçei uma tardia reação....
Finalmente, jogamos o Notre Dame que a maioria da galera aqui no RJ não gosta e eu devo ser o único que acha ele mais gostoso de jogar que o In the Year (apesar de assumir que o design deste é muito melhor). Eu acredito muito na learning curve no Notre Dame. Bouzada que tem infinitas partidas no BSW e jogou até na Ludus , mostrando a força lúdica Carioca na terra da garoa ficou sempre na frente (apesar de falar que eu que tava ganhando). O Cacá fez uma estratégia da carruagem mas faltou parque pra acompanhar o ritmo. O Franklin arrojou com dois parques na 1a rodada mas sofreu muito com a praga.
No final das contas, acabei empatando (sabe-se lá como) com o Bouzada e ele ganhou no desempate( grana).
Na mesa do lado, Americano, Zé e Fernando jogaram Thebes e Stone Age enquanto nós jogávamos. Um dia de jogos lights , bons e que são apelidados pelo Bouzada de "meia-boca" :)
para um session report melhor, mais bonito e mais elaborado:
eaitemjogo.blogspot.com
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Zépelin viajando no tempo com Vikings pescadores.
Nota do Autor:
Ficou acordado que o session reporter desse Calabouço seria o Cadu. No entanto, por sugestão do nosso blogger terrorista Cacá dono do blog:
eaitemjogo.blogspot.com
Decidimos fazer uma visão tripartida do Calabouço. Em breve, o report muito melhor e mais divertido do Cadu será postado aqui. Enquanto isso, meu parecer sobre o Calabouço (até por ter sido um pouco mais longo do que o dos outros dois).
Participantes: Wykthor Zavandor, Warny das Ferramentas, Bouzada Major Ronque Fuça, Cacá "Homem-Bomba" Grayrock, Cadu "pífio e miserável" (inserior sobrenome), André CRUZ, Carlos "Mito do Khronos" Carlão, Zé das Olimpíadas, Renato , o Gerente camarada, Arthur "The Chaos" Radyzyk, Nobre Rabugento, Rodrigo Ben Linnus e eu. (Acho que esqueci alguém mas beleza).
Furão-Mor: André Jiu-Jitsu. Duas semanas consecutivas sem aparecer. Dizem as más línguas que foi dragado para o mundo mágico do MMORPG
Furões: Guilherme (fazendo vestido de noiva no Dophus), Filipe Diniz que falhou em não levar o Agrícola a tempo.
Jogos da Noite (em ordem de complexidade DECRESCENTE na escala Merina, ou seja, do mais para o menos complexo ou impossível de se jogar): Escalation x 7, Amazing Flea Circus x 2, Cave Troll x2, Settlers of Catan x2, Kingsburg x 1, Stone Age x3, Rá x 1, Caylus Magna Carta x1, Notre Dame x1, Airships x1, Vikings x1, Galaxy Trucker x 1, In the Year of the Dragon x2, Khronos x1.
Props da Noite:
-O Warny admitindo que continua pegando e gostando da ferramenta.
-A presença do Cadu que garantiu vários pífios e miseráveis.
-A presença do Cacá depois de 20 ausências consecutivas em função da sua afiliação islâmico-terrorista.
-Carlos "Lenda do Kinsgburg" Carlão que não ganhou mas deu uma aula de como usar o En(Viado) no mesmo.
-A galera ter dado chance e jogado 4 "novidades": Cave Troll, Airships, Vikings e o Khronos.
-O Croissant de Chocolate que precisa de lobby para continuar saindo em larga escala.
-O histórico empate quádruplo na pulga, com 15 pontos para os 4 jogadores, promovido, obviamente pelo Arthur
-O Nobre que finalmente ganhou um jogo.
Slops da Noite:
-Terem rolado duas partidas de Race, 3 de Stone Age e 1 de Kingsburg e eu não estar em nenhuma dessas mesas
-O Renato ter ganho dois jogos do Arthur no tapetão (Kingsburg e Caylus Magna Carta)
-A quantidade de vices acachapante que eu tive, desfazendo o INJUSTO título de mosca morta conferido à minha pessoa.
-Eu não ter prestado atenção na explicação do Khronos e demorar 20 minutos em uma única jogada, a exemplo do Bouzada.
-Vitor, o professor e lenda viva do Stone Age deixando seus oponentes ganharem ao invés de adotar a filosofia Camilo de "Quem refresca cu de pato é lagoa".
A noite começou bem. Devido a recentes fenômenos de inexplicável origem Merina, a galera tem chegado pontualmente às 19h lá. (vício é foda). Foram armadas duas mesas, logo de cara:
Airships com eu, Cacá, Bouzada e André Amiúne, digo Cruz e a outra com Wykthor Zavandor, Warny e Arthur de In the Year of the Dragon.
O Airships é um jogo "de promessa". Não só pelo autor mas pelos diversos caminhos e nuances que pode tomar. É bem propenso ao "que que isso" do Bouzada já que tem muita rolagem de dados mas são bem contornáveis com cartas de modificadores e afins. A arte é bem bonita, como se espera de um jogo da Queen Games e o mais importante, não demora. Apesar das várias "Cacá's Editions" (esse que precisa ter aulas de como explicar um jogo com Wykthor Zavandor, o mais minucioso dos explicadores de jogos, reza a lenda que ele leva, no mínimo, 120 minutos para explicar BANG! para alguém) o jogo fluiu bem. Eu que estava jogando muito mal, sem planejamento algum, no final do jogo me vi em uma situação chata. Minha melhor jogada acabaria com o jogo e garantiria a vitória do Bouzada. As outras manobras possíveis eram bem idiotas e inúteis. Em nome de um vice sem glória, apesar de temer represálias em forma de guerra santa do Cacá, decidi fechar a conta e manchar meu currículo com um belo Kingmaking!
Enquanto rolou o Airships, o Wykthor deu uma aula de In the Year e ganhou do Warny e do Arthur em um jogo bem disputado. Só não foi mais disputado , pois com o Wykthor a gente não disputa, assiste e aprende. E lá no final, Cadu se degladiava com os Trolls insanos no Cave Troll na companhia do Renato, Arthur e Carlão.
Depois do Airships, muita insistência do Bouzada para jogar algo "light" tipo Die Macher ou um TI3 para 8 jogadores. Adotando a linha dos "novos jogos", da minha insistência e das ameaças profanas do Cacá, Bouzada acabou concordando em jogar Khronos. O mais notável do jogo, sem dúvida é tentar precisar a quantidade de entorpecentes e alucinógenos é necessária para criar um jogo desse tipo. As regras são cheias de minúcias e o jogo não é muito intuitivo. E , por incrível que pareça, o Bouzada comprou o jogo por causa do tema. A primeira coisa que você nota é que tudo é muito bonito. O tile, os tabuleiros, os marcadores, tudo com a assinatura de qualidade da Rio Grande. A explicação demorou um pouco e depois de ser alertado sobre uma possível semelhança com T&E, Cacá ficou um pouco assustado mas decidiu dar uma chance. Como no post do Cacá, sem dúvida a grande sacada do jogo é que um prédio construído na parte da era I do tabuleiro é replicada na era II e aparece em ruínas na era III. Isso dá margem para muita cubriagem, controle de área e outras coisas divertidas. Apesar de ser um jogo longe de ser light, as cartas que você compra influenciam fortemente o resultado das suas jogadas. Argumenta-se que é possível trocar sua mão, uma vez, para reduzir a sorte, mas isso custa 2 de grana. Como eu ganhei por um de grana, muito suado por sinal e o Cacá ficou imediatamente atrás, esses dois fazem uma diferença absurda e devem ser sabiamente usados. É um jogo muito bonito, não é daqueles que se jogaria toda semana mas com certeza é um belíssimo passatempo e acima de tudo, em tempos de cópias, um jogo super original em vários aspectos é sempre muito bem-vindo. A minha última jogada foi atípica. André Cruz e Bouzada disseram que havia duas formas de eu ganhar. Como eu estava distraído com a partida de Stone Age do meu lado esqueci de uma regra fundamental: Quando você coloca um prédio ganha um de grana. E foi esse "um" que resolveu o mistério e desfez o que seria um empate sem graça. Vale ressaltar que a minha vitória é toda creditada ao Carlão que me deu uma dica fundamental para minha vitória. Ele, sendo autoridade no jogo e que, na 1a vez que jogou, acabou sendo injustiçado com um empate com o Bouzada, teve sua vingança garantia com minha vitória que é mais dele do que minha. E que o jogo é espetacular, uma agradável surpresa.
Enquanto isso, no Stone Age que rolou com o casal Rodrigo e Nobre, o Warny ganhou pegando as ferramentas de tudo que foi jeito enquanto o Wykthor só assistia seus pupilos para analisar suas jogadas. O Warny, satisfeito com sua performance homossexual, decidiu partir. O Cadu ganhou o Cave Troll na learning session que fez e foi conhecer o Stone Age.
Na 3a mesa, com a chegada do Zé, uma partida super equilibrada de Kingsburg com direito à ida do Renato ao Rei na 2a estação do primeiro ano. Destaque para o Carlão que ensinou como tratar um en(viado) com carinho e funcionalmente. O jogo, antes do último inverno, estava virtualmente empatado. Arthur e Renato empataram ao término e depois da discussão de autoridades em regras e checagem do manual, Renato ganhou no tapetão por ter mais goods.
Com a partida do Carlão, rolou um Caylus Magna Carta e , de novo, Renato usou sua influência na caixa econômica para arrancar a vitória do Arthur aos 45 do segundo tempo. Uma atitude bem anti-lúdica no cenário do Calabouço.
O Khronos deu lugar ao Vikings, outro jogo novo do Cacá que ele queria estrear depois de ter lido as regras. Se você quer saber mais sobre a mecânica, dá uma olhada no blog. Tem uma roda bem legal que , como frisou o Wykthor "é igual Jogo da Vida". Eu fiquei impressionado com a ótima relação custo-benefício do jogo. Apesar de ter uma boa dose de sorte com o sorteio dos meeples, é possível planejar maior ilha, fechar ilhas e tudo mais. Eu, como tenho feito muita starvation no Stone Age, troquei as bolas, deixei meus cubras morrrerem de fome e perdi por 3 pontos para o Bouzada que se sagrou pescador Viking e vencedor do jogo.
O André Cruz foi embora depois do Vikings e , meio a contragosto, fui jogar o In the Year of the Dragon. Acho o jogo uma obra-prima de design, muito bem amarrado, com excelente rejogabilidade, no entanto, ele é muito tenso o tempo todo e a gente sempre joga (e perde) com o Wykthor. Aceitei jogar , pois seria um pouco menos injusto jogar sem ele, em tese ficaria mais equilibrado, apesar do Bouzada ser conhecido e temido no Mabiweb jogando 3 partidas ao mesmo tempo. O Cacá , acostumado à doutrina do auto-sacríficio, auto-flagelo e explodir tudo em nome de Alá, acabou deixando sua galera passar fome durante a seca. O Bouzada quis arrojar, com uma Cortesã no primeiro turno, alguns privilégios pequenos e vários palácios. Como ele ficou para trás no people track, foi cortado no arroz e sua população sofreu muito com a seca. E isso nem no Mabiweb eles ensinam. E para sair de uma situação dessa, só Wykthor, criador do calendário do Dragão (que , diga-se de passagem jamais se encontraria em situação parecida). Eu fiz a estratégia do "tudo que seu mestre mandar". Primeiro lugar no people track, privilégio duplo na primeira rodada e um jogo mais conservador, sem a cortesã. Acabei ganhando os pontos do festival de fogos de artifício e uns pontinhos extras com o scholar que me asseguraram a vitória. Mas como eu havia dito, acho que o jogo com 3 jogadores perde bastante, pois com 3 pilhas de ações, fica muito mais sujeito à sorte e a disposição randômica dos tiles.
Para surpresa geral, Cadu pancou no Stone Age e acabou agradecendo ao Wykthor por ter feito um jogo menos agressivo para favorecer os adversários. Ainda rolou uma partida de Galaxy Trucker em que o Wykthor, a lenda quando se trata de jogos em sci-fi , venceu, apertado o Cadu.
Ainda rolou uma 2a partida de Cave Troll entre Arthur, Nobre e Rodrigo (Vitória inesperada do Nobre) enquanto eu, Wykthor, Bouzada, Cadu e Cacá jogamos Rá. Rá é outro jogo que eu tô meio saturado mas em nome do horário e da rapidez do jogo, acabamos jogando e foi até bem divertido. É legal torcer para que saiam tiles de Rá quando você não pode mais biddar. E o timing de entrar em um leilão também é ótimo. O Wykthor, no último ano, fez uma jogada conservadora e que lhe valeu o jogo, só tinha mais um tile de Rá para sair e temendo que fosse acontecer logo, pegou um bom pacote de 4 pontos, justamente a vantagem sobre mim e o Cacá. Não deu outra, imediatamente depois, ao som do "Que que isso", saiu o tile, Wykthor ganhou e eu e o Cacá
empatamos em 2º lugar.
A maior parte da galera foi embora, sobrevivemos eu, Rodrigo, Nobre e Arthur e rolaram, nessa ordem: Settlers of Catan, Escalation, Escalation, Notre Dame, Pulga, Pulga, Catan.
-O 1º Catan , seguindo os ensinamentos de Cacá das Árabias e Camilo sujeira, consegui boas alocações e venci com Longest Road e Largest Army.
-Escalation 1 foi marcado pelas discussões sobre como adotar o "do grego strategia" em um party game idiota e randômico :). Acabei ganhando a primeira bateria, relembrando os tempos de Felphs do calabouço passado.
-Escalation 2 foi marcado pela total incompetência do Nobre de fazer o Arthur levar alguma coisa e o mesmo acabou ganhando a 2a bateria.
-Notre Dame teve um excelente uso da residência + parque pelo Rodrigo e a costumeira e implacável perseguição aos ratos pelo Arthur. Eu me atrapalhei todo, fiz um pouco de carruagem, perdi algumas idas à Notre Dame e nem todos os cubos do mundo me ajudaram. Highlight do jogo foi a benevolência do Nobre, que em um gesto muito nobre cedeu 18 pontos para o Arthur na última rodada. Ainda assim, uma pontuação bem alta e vitória do Rodrigo com 70+ pontos contra 68 do Arthur.
-Pulga 01 foi histórica com um empate quádruplo em 15 pontos para cada jogador. Pulga 02 o Nobre , cambista pegou todos os tickets e ganhou fácil.
-Para fechar, a 2a partida de Catan, com todo mundo lesado, eu mal posicionado no tabuleiro e Arthur e Rodrigo fazendo a festa. Eu, fiz a estratégia americana belicosa dos Knights mas não foi o bastante. Vitória do Rodrigo.
Semana que vem tem mais e aguardem o report do Cadu!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Glória à Roma!
O Calabouço da última quinta-feira , graças ao jogo do flamengo, frio e sumiço da galera do RPG, acabou ficando mais vazio do que o normal mas nem por isso deixou de ser um bom programa, afinal , o papel desse blog é sempre fazer propaganda positiva do Calabouço :).
Dois jogadores de D&D Miniatures que o Arthur conheceu nos campeonatos apareceram para conhecer o lugar. O Leandro e o Luís. Como o Stone Age é um EXCELENTE gateway, decidimos usá-lo para introduzir os dois ao hobbie. O jogo não foi muito divertido, pois como eu não os conhecia e o Warny não estava jogando não era possível fazer a piadinha de pegar na ferramenta, ganhar uma comida, não sentar, ferramenta de 4? E todas as outras piadas de duplo sentido pederastas derivadas do jogo. Como eu era o último a ser starting player e peguei shaman x 2 logo no início do jogo, acabei indo pro Starvation, o que provocou comoção do Leandro, que por desconhecer os Eurogames, não achou nada temático. Espere ele conhecer os jogos do Knizia, não? O jogo foi bem disputado, o Arthur acabou tendo que me marcar mas deu azar com multipliers e mesmo ele sendo a Lenda do Stone Age, acabei vencendo em um jogo que terminou bem mais rápido do que o normal.
Nesse meio tempo, o Bouzada e o Guilherme jogaram o Glory to Rome que no BGG a galera compara muito ao San Juan e ao Race pelo role selection com cartas. E o Guilherme, em um momento inédito , 100 jogos depois falou que o jogo era bom e que tinha sido uma boa compra. O Guilherme é conhecido por ou gostar de jogos que só ele gosta (Space Dealer, Attribute) ou gostar de Caylus. E só. Então eu que tinha grandes expectativas com o G2R fiquei mais contente. É claro que o fato dele ter ganho contou para isso.
Acabou a partida de Stone Age, Arthur e Luís foram jogar D&D Minis eu, Carlos, Shamou (que apareceu) e Leandro fomos jogar o Seismic que o Carlos comprou recentemente. Eu achei o jogo meio besta, apesar do tile-placement que eu gosto. Mas para quem tá acostumado com Carcassone: The Castle e o H&G que são mais pesados, acabei achando meio bobo. No final, ganhei do Shamou no critério de desempate: Sou mais alto. Uma vitória merecida, afinal, nunca se deve desconsiderar a altura de um jogador durante a partida.
Os salgados chegaram (Viva o retorno do Croissant de chocolate!) e após a comilança, rearrumamos as mesas. Eu, Guilherme, Leandro e Bouzada estreamos o World of Warcraft: The Adventure Game. Arthur, Cecília player roxo, Luís e Carlos foram jogar Rá. E o WOW decepcionou. Não sei se pela primeira partida ou alguma regra errada, as Quests eram meio bobas, segundo o Bouzada lembra bastante Runebound. O jogo é belíssimo, as cartas muito bem feitas mas a jogabilidade em si é bem fraca. O Leandro tinha que ir embora e largamos a partida no meio. O Rá acabou com a vitória do Arthur.
A galera debandou e fomos jogar Glory to Rome: Eu, Arthur, Bouzada e Guilherme, os sobreviventes. Excelente! O jogo tem uma learning curve absurdamente alta (o que eu adoro), regras intricadas o que pode acabar levando muitos jogadores de origem Amerina à falência múltipla de neurônios (outro ponto importante) além do role selection. O jogo é um pouco menos "sério" do que o Race e o San Juan. As ilustrações são em Cartoon e um dos roles exige que você grite coisas como "Glória à Roma " e "Roma demanda...". Nada que fosse esquecido depois de perder a graça. E alguns prédios são ABSURDAMENTE fortes. Mas como são muitos acaba criando um equílibrio. mas é lógico que, com o Arthur jogando, esse equílibrio foi desfeito e criou-se um certo caos. Explica-se, um dos prédios do jogo permite a você "estatizar" as buildings de outros jogadores, ou seja, todo mundo pode usar o poder roubado da construção. E , logicamente, o Arthur saiu estatizando vários prédios. Foi uma partida muito divertida e que valeu pra conhecer o jogo. Todo mundo gostou muito, espero jogar mais vezes para pegar mais as manhas do jogo.
Para encerrar a noite, Attribute. Como é de praxe, várias pérolas com destaque para a discussão sobre o camelo necessitar ou não de água. Sempre produtiva às 4 da manhã.
Depois disso fomos todos felizes para casa.
*Em nota:
Nesse domingo rolou uma jogatina aqui em casa. King of Siam, eu e Vitor, vitória minha em um jogo de muito brainburning em 30 minutos de jogo. E a confirmação de que é um jogo que leva ao máximo a noção de custo/benefício. Pena que não é dos mais divertidos :/
Stone Age eu, Victor e Warny. Acabei vencendo em uma partida atípica. 268 pontos contra 250 do Warny. Warny, como sempre , refestelou-se em ferramentas de 4. Apesar de ser matemático, ele credita sua necessidade de ferramentas ao "azar nos dados" e não à pederastia de vidas passadas e presente.
Princes of Florence. Vitória do Bouzada, com 3000 partidas de PoF no BSW. Eu considero uma vitória ter perdido no critério de desempate pra ele (que não era altura mas dinheiro) e ter ficado na frente do Victor, a lenda-mor de PoF. Learning session para mim e para o Warny, e comprovamos que, apesar do que pensa o Guilherme, é um JOGAÇO!
Wealth of Nations. Outra EXCELENTE surpresa. Apesar do HEAVY AP que o jogo gera e da duração (cerca de 4h) é um ótimo jogo. Muito econômico, pesado, gamer. Um patinho feio. O jogo é feio, componentes ruins mas a mecânica mais que compensa. Altamente recomendado ;)
Vitória larga do Bouzada, 128 a 79 pra mim, outro vice-campeonato e uma síndrome de vascaíno. Jogo muito equilibrado com eu, Warny e Victor na casa dos 70 pontos. Destaque para as jogadas de teor "Universidade Carolina" promovidas pelo Victor contra esse repórter que vos escreve.
Até 5a!
sábado, 16 de agosto de 2008
Máquina do Tempo
Mais uma 5a feira no Calabouço, dessa vez com a presença ilustre do Rogério, explicador oficial de regras aqui no RJ e conhecido por sua precisão na hora de explicar um jogo. Além dele, Rodrigo González, jogador profissional de Notre Dame e 01 do BSW e o Guilherme Pendraeg que voltou depois de muito tempo costurando no Dophus e hoje é um estilista famoso no mundo virtual (Boa parte da comunidade lúdica carioca está aderindo à pederastia).
A casa encheu rápido. Bouzada, Americano, André Amiúne e Arthur começaram uma partida de Stone Age enquanto eu, Guilherme, Vitor e Warny jogamos Galactic Emperor. Lá embaixo, Rogério, Filipe, Carlos, González Notre Dame e André Boné, começaram o que seria mais tarde o Twilight Cuba.
No Stone Age, eu só ouvia o pessoal dizendo que queria uma comida. No Cuba, a estratégia da água não venceu. E o Galactic Emperor, provou ser um jogo despretensioso e divertido. Acho que para os fãs do Ameritrash é um prato cheio. A learning session demorou quase 3h, mas tenho certeza que com jogadores menos bouzadores (leia-se Warny e em menor escala o Wyktor) o tempo de partida possa chegar a 1h30 (com 4 jogadores). A porrada é inevitável e a negociação também. Jogamos sem negociação pq a galera é Euro e odeia player interaction abusiva. Mas realmente, negociar é preciso. E não dá pra fazer Castelinho de Areia. A quantidade de naves é limitada e só através da porrada você consegue os pontos de vitória e os impérios para vencer.
O Guilherme era o pirata espacial e ficou roubando metal da galera. O Warny fez uma jogada no início do jogo contra o Victor, estilo Universidade Carolina e , adotando a filosofia Cadu de jogar, acabou rolando uma guerra fria entre os dois. Enquanto isso, eu fui montando a Invencível Armada com soundtrack de Star Wars e o Império Contra-Ataca. A guerra com o Warny acabou enfraquecendo o Victor que foi encurralado no mapa mas foi usando da sua influência política para me afastar do mapa. (O role do Regente é bom pra kct). No final das contas, acabei ganhando com 40 e poucos pontos, um pouco a mais que o Guilherme. O jogo acabou por vps. A qualidade dos componentes e o tamanho do tabuleiro levou a galera a apelidar o jogo, carinhosamente de TI de pobre. E é por aí. Eu, que levanto a bandeira do Euro, fiquei satisfeito com o jogo. E jogaria de novo, com negociação dessa vez. Acho que se a Fantasy Flight fizesse uma 2a edição ia ser um jogaço :P
Em seguida, jogamos Stone Age. Eu, Wyktor e Warny. O Through the Ages começou com Nobre , Arthur, Americano e Bouzada. E algo histórico aconteceu. Bouzada negligenciou o Michelangelo em prol do Barbarrossa. Logicamente, ele pegou o Shakespeare mais tarde e começou a apontar o dedo podre para a galera , dizendo que o Arthur ou o Americano ia ganhar, dando a si próprio 50% de chance de vencer.
O Stone Age continua sendo um jogo muito bem cotado pela galera daqui. E discordo dos que dizem que tem pouca rejogabilidade. Além de ter muitas variáveis, novas tendências homossexuais pré-históricas vão sendo descobertas como o Wykthor usando ferramenta, de 4, nas cabanas. Com ambiguidade. E como eu disse no report passado. Respeito as tendências homossexuais A.C de todo mundo. Logo no início do jogo, consegui juntar 4x shaman. O Wykthor foi para as ferramentas dentro da cabana e o Warny que largou a vida de padre pederasta celibatário, entrou na Love Hut e ficou tomando comida todo turno, sempre seguido da fatídica pergunta "Quantas comidas você quer?". Sendo que, em momento de revelação, ele tomou uma atitude muito bonita e revelou. Quero comida, SIM. Acho legal quando as pessoas assumem sua pederastia sem medo de preconceito. No meio do jogo, apareceram três símbolos diferentes. Dando sopa, peguei os três. Como eu estava com 4x shaman e 8 cubras, acabei seguindo os símbolos e as cabanas dando uma pontuação de 219 pra mim , ao final do jogo, contra 190 e uns quebrados do Wykthor , cujas pinturas rupestres dele entretendo-se com as ferramentas puderam ser vistas ao final do jogo, quando era mais de meia-noite e era possível jogar board games para maiores de 18 anos. Foi uma boa partida, apesar de eu, inexplicavelmente ter vencido o professor, tutor e autoridade do jogo , que já foi reconhecido até na Ilha do Tabuleiro, o lugar onde as pessoas compram jogos por preços super baixos.
Enquanto isso, lá embaixo, Rodrigo, covardemente, faz uma learning session de Notre Dame e termina com mais pontos que todos os outros jogadores somados, elevado ao quadrado e duplicado novamente.
Rolaram umas partidas de Kingdoms também, já que o Rodrigo-RPG é viciado mas perdeu para o Daniel, que nunca tinha jogado.
No San Juan, o Rodrigo ganhou do Guilherme com 4 jogadores e o mesmo teve que surrá-lo em uma partida para 2 jogadores e, posteriormente, no Confrontation, com uma regra que ele só explicou na hora de vencer.
O Franklin chegou, Warny foi embora e montamos um jogo de Galaxy Trucker que eu, confesso, estou um pouco enjoado. Foi uma partida legal, com muito meteoro, eu construíndo a Rubinho I, II e III. Enquanto o Victor fazia verdadeiros tanques de guerra intergalácticos que em nada lembravam um cargueiro espacial. Jogamos sem as cartas de expansão , pois o Cacá, para variar, furou. Ou melhor, trocou o Calabouço por uma outra jogatina e foi declarado persona non-grata pelos frequentadores da casa. O Victor acabou vencendo e mostrando o porquê de ser considerado uma lenda da ficção científica.
Enquanto isso , no Through the Ages, Americano , inexplicavelmente, não conseguia adotar uma postura militar, até fazer outra revolução camponesa, mandando seus fazendeiros juntarem-se às forças aéreas no melhor estilo Independence Day seguindo a temática estadunidense e "Beatdown, Mané" que cerceia os jogos que o Americano participa.
Com a partida do Franklin e do González, eu e Victor, fomos jogar Race for the Galaxy , só para variar. Eu, fui aprender mais, pois sempre há algo de novo para se aprender com Vossa Majestade maratonista das galáxias. Acabei ganhando duas partidas, um com novelty/militar e a outra com novelty. Eu tô meio de saco cheio de good azul, mas vem na mão. É chato. Depois , o Victor deu uma aula de exploração mineral, já que é médico do trabalho da Vale do Rio Doce e teve uma vitória acachapante com goods marrons. É como diz a lenda: Victor com Mining League, a gente tenta não perder de muito.
Foi bonito ver a casa cheia de novo, galera jogando e fazer a estréia do Galactic Emperor. Semana que vem tem Wealth of Nations e Princes of Florence ;)
Até lá:
*Nota do Autor: O Ministério Lúdico adverte: Não misture Vodka Kamaroff, board games e escadarias de alta periculosidade. Cecília vulgo player roxo , também conhecida por sua compulsão por falar, outrora narradora de corridas de jóquei, 100 metros rasos ou 50 metros livres, protagonizou cenas antológicas na história do Calabouço como dormir ao lado da piscina e uma queda que foi imortalizada em fotografia. Além é claro, de quase derramar Vodka no Kingdoms e sempre falar que a bebida "tá fraquinha". Americano, outro grande apreciador de Kamaroff, não conseguia ficar sentado por mais de cinco minutos enquanto jogava Through the Ages para deleite do Bouzada.
Glossário: Twilight qualquer-jogo. Quando um jogo demora 3 ou 4x mais do que o escrito na caixa ou o que costuma demora, vira Twilight Cuba, Twilight Kingsburg e por aí vai...
"Filosofia Cadu de Jogar": Sempre que algum jogador fizer alguma jogada muito agressiva contra você, abandone seu plano de jogo e faça tudo para que ele seja eliminado, destroçado do jogo, de forma pífia e miserável.
"Jogada Universidade Carolina": Em um jogo de Through the Ages, que demorou 10h, O Victor fez uma jogada contra o dono da casa e anfitrião, Cadu que o tirou completamente do jogo, com apenas 1h de jogo para ganhar 3 pontos de vitória. (Dos 200 que ele fez). Destruindo a Universidade Carolina , fonte de ciência, essencial ao desenvolvimento do jogo e núcleo do plano de jogo do Cadu. Isso fez com que o Cadu NUNCA mais conseguisse se reerguer além de gerar o total espanto, incredulidade e cara de babaca deste reportér que vos fala. Depois disso, toda jogada muito destrutiva contra outro jogador é acompanhada da frase "Caramba, pior que destruir a Universidade Carolina". É claro que é irônico, pois nunca uma jogada será tão destrutiva quanto destruir a Universidade Carolina do anfitrião, camarada e parceiro de jogo, Cadu.
"Beatdown, Mané": Filosofia de jogo na qual você não está interessado em ganhar. Somente em:
1) Irritar o Cadu
2) Evoluir militarmente, não importa como nem porque.
3) Irritar mais ainda o Cadu
4) Ganhar inexplicavelmente no Through the Ages do Bouzada, a lenda viva do jogo.
5) Deixar o Cadu puto da vida e declarar que nunca mais jogaria com o Americano
sábado, 9 de agosto de 2008
No Livro de ....
Na semana anterior, do dia 31 de julho, este intrépido repórter, foi ser surrado numa partida de TI3 com o Bouzada, a lenda viva do TI e foi surrado, fora do Calabouço. Muito MACHO, eu e Vitor ainda fomos para o Calabouço depois, quase 3 da manhã. Jogamos uma partida de Stone Age, eu, Arthur, Nobre e Victor. Acabou que eu ganhei com sets+food enquanto minha população continuava arrancando ouro com as mãos.. Rolou ainda duas partidas de Race for the Galaxy, com destaque para o que eu sempre disse: Novelty quando encaixa, é ruim de parar! Peguei o Free Trade Association, Consumer Markets e pra piorar o que dá 1 vp pra cada 3 chips. É uma estratégia muito sólida e se deixar o Produce/Consume 2x rolar, nem Vossa Majestade Victor Zavandor-Maratonista das Galáxias consegue ganhar. Acabei ganhando com 81 pontos! A 2a partida, foi mais disputada mas depois de ler o livro do Victor "Como ganhar no Race for the Galaxy Jogando com 2, 3 ou 4 jogadores", acabei utilizando uma estratégia da página 28 do livro com sucesso e ganhei.
Ainda rolaram duas partidas de Galaxy Trucker, eu, Arthur-Rush e Victor dono da nave Vulnerável I e Rubinho Barrichelo I. Eu acabei dando bastante sorte nas cartas, aliada a sequência infindável de partidas que joguei nas últimas semanas e acabei ganhando as partidas.
Para fechar a manhã (o Arthur sempre convencia a gente a jogar mais uma partida) e isso se esticou até 11 da manhã, jogamos uma partida de Stone Age em menos de 45 MINUTOS! E o Arthur, que pensa muito mais rápido que a gente, ganhou, com sobras.
E se dependesse do Arthur, ainda rolaria um Through the Ages depois....
Essa semana, 7 de agosto, choveu, galera voltou para a faculdade e acabou sendo um dia mais tímido. Quando eu cheguei, estava rolando uma partida de Kingdoms, jogo que eu gosto pela relação custo-benefício. Em seguida, montamos uma partida do Hart an der Grenze, vulgo "Fronteira Original" com o Fillipe, André Boné, Carol e Carlos. Eu, Arthur, André Amiúne e Bouzada, decidimos jogar Puerto Rico. Eu , que não jogava há muito tempo, fiquei apaixonado, agora que eu tenho uma visão um pouco mais "gamer" do processo, entendo o porquê de ser o jogo nº1 do BGG. E sim, ele é MUITO melhor que Thurn & Taxis :)
Enquanto isso, no Puerto Rico, os COLONOS (não, não são escravos e o COLONIST SHIP NÃO é o Navio Negreiro. Afinal, essa região da América Central era completamente desprovida de escravos e todas as pessoas ali já estavam no patamar de desenvolvimento europeu.
Com o final do Fronteira Original com a vitória acachapante do Carlos, que diz que nunca entende nada e sempre ganha (Quem não lembra da lendária vitória do Power Grid?), rolou ainda uma partida de Escalation, agora com o reforço do Zé, do Cacá e do irmão do outro Felipe, que não veio. Ainda rolou uma partida de Rá , com uma vitória do Cacá, a lenda arábe-terrorista dos Board Games. Por falar em Cacá, acabada a partida do Rá (com rima) , ele foi jogar Memoir 44' com o Zé e o Fillipe, mito do Galaxy Trucker, foi montar uma learning session.
Enquanto isso, no Puerto Rico, o Bouzada, com 2 mil partidas, dava uma palestra sobre o uso do Captain e um apêndice do livro que ele escreveu "O que eu aprendi sobre PR 2 mil partidas depois".
No Memoir, o Cacá adotou táticas de guerrilha adquiridas no Afeganistão para assegurar a vitória sobre o Zé. O Puerto Rico acabou com uma vitória, com sobras, do Bouzada e eu com 30 e poucos pontos, em uma atuação pífia.
Montamos uma partida de Zavandor, em seguida, já que, SEMPRE que o Vitor ZAVANDOR não estiver no Calabouço, jogar The Scepter of The Zavandor é quase uma obrigação. Jogamos eu, Arthur, André Amiúne e Bouzada, a lenda viva do Zavandor ao lado do Zavandor. E para piorar, ele caiu de Witch. E na página 35 do livro que ele foi co-autor ao lado do Vitor, no Capítulo "Como jogar com a Witch", Bouzada afirma que jogar de Rubi é o caminho das pedras. O Arthur, como sempre, jogou com esmeraldas, o André Amiúne, que não conhecia o jogo, acabou indo para Rubi, jogando de Mago e sofreu por isso. Eu, que tava de Fada, joguei de Safira, aproveitando o boom inicial pra montar uma boa base. Peguei dois Cristal of Protection, Entrei na track do Elfo cedo, ganhando +10 de pó magico, um belt, +2 slots de gemas e uma Máscara. Acabei pegando a sentinela da Opala cedo, depois do Bouzada pegar a sentinela do Rubi antes que o André pudesse competir. O Arthur pegou duas sentinelas, uma delas a de esmeralda, eu peguei a de Safira e o André a da Coruja. Como o Vitor tinha me ensinado, eu troquei Safira por Opala, na base 1 pra 1 e acabei ganhando , de forma inédita e inacreditável, do Bouzada.
O Cacá, ainda jogou uma partida de Race, learning session contra o Zé e uma de UWO e confirmando a tradição do Oriente Médio em jogos de tabuleiro belicosos, acabou vencendo.
Ontem, dia 8, rolou uma jogatina lá em Botafogo, com o Rodrigo. E como é de praxe, foi excelente! Começamos com o Stone Age. Eu , cada vez mais, sou fã do jogo. E como tinha jogado uma partidinhas no BSW, fui testar a tão controversa estratégia do Starvation. Algumas considerações importantes: Ela só funciona com 3 jogadores , se os outros forem newbies. Com 4 jogadores, você tem que pegar o shaman e/ou 3x, 2x Cabana. Perder 10 pontos por turno é complicado. Eu ia pra Tools, mas o Warny , à minha esquerda, adora uma ferramenta e como eu respeito as opções sexuais de todo mundo, preferi optar por deixar o Warny pegar na ferramenta na Idade da Pedra e fui pro Motel. Como o Warny é celibatário e não vai no Motel nem por decreto, acabou sendo uma boa ir pra Starvation. O Rodrigo foi pro set de cartas e o Victor foi pra food/set. Acabei ganhando, com uma pequena vantagem pro Warny, 178 a 170, aproximadamente, provando que povo que se alimenta de madeira também pode ganhar.
Depois do Stone Age, rolou um Race for the Galaxy e o Victor, que não perde jogando com 4 jogadores, conseguiu encaixar uma estratégia do Novelty e quando o Victor faz Novelty, a gente só assiste. Ainda tentei esboçar uma reação jogando de Alien/Develop , Rodrigo foi de Rebelde e o Warny, bem o Warny, que estava a duas semanas sem jogar, ficou no meio do caminho e morreu na praia. Como era de se esperar, o Victor ganhou.
Depois do Race, finalmente, em um momento único, consegui jogar o Power Grid. E achei o jogo fantástico. Adoro jogo econômico. E estou, até agora, pensando onde está o Caos citado na BG-BR. Jogamos com o mapa da Europa Central e Deck de usinas da expansão. Foi muito divertido, com o Warny inflacionando o mercado e eu, adotando uma nova tendência globalizada, fui para o desenvolvimento sustentável com indústrias limpas na minha cidade dos tornados, cujos moinhos de vento serão adotados na Holanda, já que só um deles iluminava 5 cidades. Muito temático, como era de se esperar em um Eurogame alemão. Vitória do Victor, com uma inesperada aparição da carta de Step 3 e ele dando trigger no final do jogo mais cedo do que o esperado. Victor deu power em 14 cidades só usando lixo atômico da Usina de Springfield, Warny, profissional do Power Grid e matemático, perdeu , iluminando 13 e fazendo uma network de 19 cidades só de birra. Eu acabei iluminando 12 cidades e o Rodrigo, que não esperava o fim tão súbito do jogo, 11 cidades.
Jogamos, então, Alhambra! Um jogo bem light, com uma dose alta de sorte e razoavelmente divertido. Como conversamos, o jogo não é ruim, no entanto, leva um pouco mais de uma hora e com esse tempo, segundo o Warny, podemos jogar duas partidas de Race, segundo o Victor, uma de Stone Age e segundo o Arthur, acrescenta mais 7 horas e joga logo Through the Ages. Vitória do Warny, superando, inclusive o Rodrigo, profissional na construção dos palácios.
Para fechar a noite com chave de ouro, Puerto Rico. Como na noite anterior, tinha jogado com a enciclopédia e vendo a teoria do livro de Bouzada ser colocado em prática, fomos jogar. Fiquei sozinho no café o que me deu uma boa vantagem tanto no trade quanto na hora de trancar navios no Captain. Peguei uns markets, Lighthouse e acabei com bastante grana, conseguindo dois prédios grandes, a City Hall e a Fortress. O Warny fez estratégia do milho, o Rodrigo pegou um small wharf e o Victor produzia de tudo um pouco, fazendo bastante ponto em chip. Tanto o Warny quanto o Vitor fizeram muitos pontos de chip, no entanto, não fizeram tanta grana e o Rodrigo, numa atitude de pura cubriagem roubou a Estátua do Vitor. Acabei ganhando com 58 pontos, Warny fez 52, Vitor 50 e Rodrigo 47, placar apertado e eu , acabei vencendo, pela primeira vez, o Puerto Rico.
Glossário: "No livro de.." quer dizer a estratégia que a pessoa costuma fazer jogando determinado jogos. O Bouzada vai jogar de Rubi se pegar a Witch, o Victor vai tentar fazer Novelty no Race e o Warny , Mineração. O Americano vai pegar o Napoleão no Through the Ages, o Carlos vai falar que não tá entendendo nada e ganhar mesmo assim, o Arthur vai rushar e provocar o Caos e o André Boné vai ganhar todos os leilões, não importa como.
Uma boa temporada de jogos e até semana que vem, que promete com a chegada de novos jogos por aí!
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Um Calabouço muito estranho...
O Calabouço das Peças sempre foi conhecido por sua constância, as figurinhas carimbadas e as previsões do dedo podre do Bouzada que ao afirmar categoricamente o vencedor, ele acaba perdendo. Eis que ontem, 24 de julho, as coisas saíram do eixo. Guilherme foi abduzido pelo mundo fantástico de Dophus e não aparece mais. Cadu chega cedo. Americano ganha no Through the Ages (!!!), Carlão dá uma aula de administração do Circo de Pulgas para o Bouzada, André Felipe (eu) fico em último no Kingsburg com 13 pontos com direto a 3 vezes somente 1 soldado de ajuda real.. Há algo de podre no reino de Kingsburg....ou melhor, do Calabouço.
Cheguei ao Calabouço, Americano, Arthur e Cadu começavam uma partida de Catan. Eu não sou fã do jogo, apesar da idolatria da galera. Não gosto muito de negociação e sou um péssimo jogador de Catan, nunca posiciono bem meus Settlements iniciais e SEMPRE me dou muito mal por isso.
O Americano, seguindo sua formação belicosa devido às inúmeras partidas de War antes dele encontrar a luz dos eurogames, fez uma estratégia de soldados no Catan. Acabou cheio de cartas, mas quem ganhou o jogo foi o Cadu e eu, para variar, amarguei a última posição (acho).
Nesse meio tempo , o Bouzada perdia e reclamava, não necessariamente nessa ordem, no Amazing Flea Circus, do Knizia. O jogo que ficou famoso por eu ter pago 2,50 dólares nele. Carlão mostrou como se administra um circo e saiu vitorioso. Acabando o Catan, chegou o Nobre, o André Amiúne e um grupo do Alessandro.
Montaram-se três mesas:
San Juan lá embaixo. Learning session ministrada pelo Alessandro.
Industria, o jogo com regras e caixa em inglês mas o tabuleiro em alemão.
E eu, Cadu e Americano (de novo) jogamos Galaxy Trucker. No report anterior, eu postei minha opinião sobre o Galaxy Trucker e mantenho. Acho um jogo excepcional e cada vez mais, eu vejo como é possível "controlar" um pouco a randomicidade com uma nave bem construída. Era learning session para ambos, ainda assim, o Cadu fez um ótimo primeiro e segunda viagem. O Americano, que só pensava no Through the Ages que iria começar em seguida, acabou sofrendo muitas avarias na construção da 2a nave, graças aos meteoritos e piratas anti-estadunidenses remanescentes da guerra fria que o perseguiram durante o jogo, inclusive, sabotando a nave na 3a viagem. Eu comentei durante o jogo e reitero aqui. Acho a 1a viagem , depois de um tempo, um pouco desnecessária. São poucos créditos, pouco espaço. Só recomendo para learning session mesmo. Penso em jogar usando a nave II, III e IIIA. Acho que seria uma experiência interessante, apesar dos meus constantes insucessos com a IIIA. Acabei ganhando, 87 a 75 do Cadu. O Americano, depois do boicote soviético, acabou com meros 15 créditos intergalácticos.
O Industria acabou com vitória do Bouzada e runner-up do Carlão.
O San Juan acabou com vitória do Alessandro.
Formaram-se novas 3 mesas:
Lá embaixo, Saboteur, com a adição do Rodrigo, Tábata e Henry que chegaram depois.
Through the Ages que iria até de manhã com Bouzada, que jogou dez das dez partidas que rolaram até agora com meu jogo e tem 50% de aproveitamento. Arthur, na sua 3a partida e nova cruzada bélica. Nobre, learning session e Americano, estrela da noite e que acabou entrando no Hall da Fama como 1º vencedor a fazer uma estratégia belicosa-kamikaze-60 de força-cientistas-entrem-em-tanques, consagrando de vez o Napoleão e mostrando que ele vale, sim, o papel que foi impresso.
E eu, Cadu, Carlão, André CRUZ (o sobrenome que ele não gosta e que , em homenagem póstuma ao Guilherme Pendraeg, será utilizada de agora em diante nos reports) e o Renato que não sabia , até então jogar. Mas como todo mundo, acabou gostando. O Kingsburg, sempre falei isso, fica bem fraco com 5 jogadores. Além do caos provocado pelo excesso de jogadores, o dado acaba se tornando mais relevante e o Market acaba sendo fundamental se você aspira vencer.
E foi trágico. Os Orcs fulminaram eu e Cadu nos dois primeiros anos. Com duas rolagens seguidas, do próprio Cadu, de 1. Renato foi para a estratégia militar, Carlão arrojou e partiu para a 1a fileira, dos pontos de vitória e o André CRUZ que se planejou melhor e sobreviveu aos 1os ataques, acabou ficando muito melhor que todo mundo com a sobrevivência do Market. O jogo continuou e , por alguma mandinga superior, acredito eu , da minha namorada que provavelmente não queria que eu jogasse, não consegui UM resultado sequer, acima de 10, do terceiro ano em diante. Com direito a 4, 5 e 6. Mas sem farm, pois 4 nos dados, com farm, só o Warny. Foi trágico. Perdi 4 das 5 batalhas. Market, goods , mulheres, crianças, perdi tudo. Os Outros do Lost, os Orcs, os Zombies e até o Red Dragon do Red Dragon Inn vieram para botar a pá de cal no meu caixão. E eu, que sou defensor ferrenho do jogo, da dificuldade de um iniciante vencer e de como os dados não tem tanta influência assim, acabei sendo traído por um dos meus favoritos. De toda forma, foi divertido e o André Cruz teve todos os méritos na vitória, com uma sólida estratégia militar e um certo rush para a linha da Statue no final do jogo. Detalhe interessante, no último ano, ele só perderia para o Dragão se rolasse UM no dado e , pela 3a vez , nas rolagens , o bendito um saiu. Acabou que o André ficou um ponto na frente do Cadu, 33 a 32. Renato logo atrás com 30, Carlão na casa dos 20 e eu com 13 pontos!
André Cruz e Carlos foram embora.
Alessandro, namorada e o amigo mineiro dele também.
Henry , Tábata e Rodrigo foram jogar Intrigue.
Eu, Cadu e Renato para uma segunda partida de Trucker. O Renato "assumiu" a nave do Americano, no final do jogo passado e acabou achando o jogo muito bom. Decidimos dar-lhe a oportunidade de jogar e de alimentar nosso vício pelo jogo :)
Enquanto isso, no Through the Ages:
"Arthur, você tá bem pra kct no jogo, já ganhou"
Bouzada, depois de perder o Michelangelo para um Assassinate.
"É Arthur, não vai ser dessa vez que você vai ganhar".
André Felipe, com maus presságios sobre o dedo podre do Bouzada para determinar o vencedor.
O Galaxy Trucker acabou atípico. O Cadu deu um olé na 1a viagem, pegou um monte de good, matou tudo que foi pirata e abriu uma boa dianteira. Eu tomei tiro, mulheres e crianças foram jogadas em pleno espaço sideral e meus aliens sufocados pela perda do seu suporte. Na 2a viagem, no entanto, acabou que as cartas estragaram um pouco. Saiu um monte de Open Space (eu com 8 de engine) e estação abandonada , navio abandonado e eu fazendo um Holocausto de cubras em pleno espaço sideral para ganhar os goods radioativos. Acabou que eu pontuei, praticamente sozinho e abri uma boa vantagem para o Cadu. Na 3a viagem, Renato e Cadu montaram muito bem suas naves, mas eu, no vício e com a prática, acabei terminando primeiro e me beneficiando de cartas logo no início. O Cadu , que estava muito bem, foi tostado nas zonas de combate por fazer sua nave que foi apelidada de Rubinho Barrichelo I. Renato que estava mal, se recuperou bem na 3a viagem. No entanto, no final do jogo, acabei monopolizando os goods radioativos e terminei o jogo com 97 créditos, contra 30 e poucos do Renato e do Cadu que ficaram bem equilibrados.
Enquanto isso, no Through the Ages:
"FORÇA DE COMBATE!"
Bouzada, vendo Americano com Air Forces, Napoleão , 60+ de força contra 20 e pouco do Bouzada, depois de ter uma war over technology declarada contra ele.
"Cadê o Gandhi?"
Jogadores , preocupados com a ascensão bélica,insana , 60+ de Americano que demitia ensandecidamente Alquimistas para que entrassem em Tanques e fossem recrutados pela Air Force.
O Henri e a Tábata ainda jogaram uma partida de UWO (não confundir com UNO jogo o qual o Americano é considerado um dos melhores jogadores do Brasil, quiçá do Mundo.) UWO é um joguinho leve para 2 que o Arthur ensinou e eu tenho também e acho bem divertido.
Com a partida do casal, além do Through the Ages, eu, Cadu e Rodrigo, jogamos duas partidas do Kingdoms. Um jogo bem simples, totalmente atemático (com direito ao surgimento repentino de montanhas) e que eu gosto muito pela relação custo-benefício: Rápido e com várias decisões difíceis. O primeiro jogo foi muito equilibrado, até o final, e eu ganhei apertado do Cadu, com uns 20 e poucos pontos a mais. O segundo jogo, foi um pouco atípico, sob efeito do sono, desejo de vingança e farpas trocadas, Cadu e Rodrigo acabaram se auto-destruindo e me deixaram vencer com mais de 100 pontos de diferença. 290 e alguma coisa contra 190 do Cadu.
Para finalizar a noite e deixar Warny e Victor com dor-de-cotovelo, era obrigatório jogar um Race for the Galaxy. Ruim para o Rodrigo, fazendo uma learning session , quase 12h de jogo depois, bêbado de sono. O jogo foi atípico. Nem eu nem Cadu conseguimos encaixar uma estratégia. Eu tentei mineração mas não consegui o Mining League. Para piorar, no final, uma shamouzice terrível. Não vi que o Trade League não contava windfall (E estava escrito, bem claro, na carta mesmo depois de tê-la vista sendo usada pelo Warny e pelo Victor inúmeras vezes. Acabei baixando no final e me custando o jogo. 38 a 37 para o Cadu.
No final do dia, 7 partidas muito boas, mesmo com o desastre do Kingsburg que tava mais para In the Year of the Dragon do que outra coisa. Vitória (com sobras) do Americano provando definitivamente que o poderio bélico tem sim, seu valor e , novamente, um Calabouço de casa cheia, muitas partidas e um ar de novos tempos através das eras ;)
Até a próxima.
PS: Nota do Autor:
Eu vejo UM MONTE de gente falando que lê. Então comentem desgraça!
PS2: Esse Report está publicado na comunidade do Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=39365822
entrem, acessem e participem.
Até o próximo Calabouço, despedida de férias, espero vocês por lá.
André Felipe