O Calabouço da última quinta-feira , graças ao jogo do flamengo, frio e sumiço da galera do RPG, acabou ficando mais vazio do que o normal mas nem por isso deixou de ser um bom programa, afinal , o papel desse blog é sempre fazer propaganda positiva do Calabouço :).
Dois jogadores de D&D Miniatures que o Arthur conheceu nos campeonatos apareceram para conhecer o lugar. O Leandro e o Luís. Como o Stone Age é um EXCELENTE gateway, decidimos usá-lo para introduzir os dois ao hobbie. O jogo não foi muito divertido, pois como eu não os conhecia e o Warny não estava jogando não era possível fazer a piadinha de pegar na ferramenta, ganhar uma comida, não sentar, ferramenta de 4? E todas as outras piadas de duplo sentido pederastas derivadas do jogo. Como eu era o último a ser starting player e peguei shaman x 2 logo no início do jogo, acabei indo pro Starvation, o que provocou comoção do Leandro, que por desconhecer os Eurogames, não achou nada temático. Espere ele conhecer os jogos do Knizia, não? O jogo foi bem disputado, o Arthur acabou tendo que me marcar mas deu azar com multipliers e mesmo ele sendo a Lenda do Stone Age, acabei vencendo em um jogo que terminou bem mais rápido do que o normal.
Nesse meio tempo, o Bouzada e o Guilherme jogaram o Glory to Rome que no BGG a galera compara muito ao San Juan e ao Race pelo role selection com cartas. E o Guilherme, em um momento inédito , 100 jogos depois falou que o jogo era bom e que tinha sido uma boa compra. O Guilherme é conhecido por ou gostar de jogos que só ele gosta (Space Dealer, Attribute) ou gostar de Caylus. E só. Então eu que tinha grandes expectativas com o G2R fiquei mais contente. É claro que o fato dele ter ganho contou para isso.
Acabou a partida de Stone Age, Arthur e Luís foram jogar D&D Minis eu, Carlos, Shamou (que apareceu) e Leandro fomos jogar o Seismic que o Carlos comprou recentemente. Eu achei o jogo meio besta, apesar do tile-placement que eu gosto. Mas para quem tá acostumado com Carcassone: The Castle e o H&G que são mais pesados, acabei achando meio bobo. No final, ganhei do Shamou no critério de desempate: Sou mais alto. Uma vitória merecida, afinal, nunca se deve desconsiderar a altura de um jogador durante a partida.
Os salgados chegaram (Viva o retorno do Croissant de chocolate!) e após a comilança, rearrumamos as mesas. Eu, Guilherme, Leandro e Bouzada estreamos o World of Warcraft: The Adventure Game. Arthur, Cecília player roxo, Luís e Carlos foram jogar Rá. E o WOW decepcionou. Não sei se pela primeira partida ou alguma regra errada, as Quests eram meio bobas, segundo o Bouzada lembra bastante Runebound. O jogo é belíssimo, as cartas muito bem feitas mas a jogabilidade em si é bem fraca. O Leandro tinha que ir embora e largamos a partida no meio. O Rá acabou com a vitória do Arthur.
A galera debandou e fomos jogar Glory to Rome: Eu, Arthur, Bouzada e Guilherme, os sobreviventes. Excelente! O jogo tem uma learning curve absurdamente alta (o que eu adoro), regras intricadas o que pode acabar levando muitos jogadores de origem Amerina à falência múltipla de neurônios (outro ponto importante) além do role selection. O jogo é um pouco menos "sério" do que o Race e o San Juan. As ilustrações são em Cartoon e um dos roles exige que você grite coisas como "Glória à Roma " e "Roma demanda...". Nada que fosse esquecido depois de perder a graça. E alguns prédios são ABSURDAMENTE fortes. Mas como são muitos acaba criando um equílibrio. mas é lógico que, com o Arthur jogando, esse equílibrio foi desfeito e criou-se um certo caos. Explica-se, um dos prédios do jogo permite a você "estatizar" as buildings de outros jogadores, ou seja, todo mundo pode usar o poder roubado da construção. E , logicamente, o Arthur saiu estatizando vários prédios. Foi uma partida muito divertida e que valeu pra conhecer o jogo. Todo mundo gostou muito, espero jogar mais vezes para pegar mais as manhas do jogo.
Para encerrar a noite, Attribute. Como é de praxe, várias pérolas com destaque para a discussão sobre o camelo necessitar ou não de água. Sempre produtiva às 4 da manhã.
Depois disso fomos todos felizes para casa.
*Em nota:
Nesse domingo rolou uma jogatina aqui em casa. King of Siam, eu e Vitor, vitória minha em um jogo de muito brainburning em 30 minutos de jogo. E a confirmação de que é um jogo que leva ao máximo a noção de custo/benefício. Pena que não é dos mais divertidos :/
Stone Age eu, Victor e Warny. Acabei vencendo em uma partida atípica. 268 pontos contra 250 do Warny. Warny, como sempre , refestelou-se em ferramentas de 4. Apesar de ser matemático, ele credita sua necessidade de ferramentas ao "azar nos dados" e não à pederastia de vidas passadas e presente.
Princes of Florence. Vitória do Bouzada, com 3000 partidas de PoF no BSW. Eu considero uma vitória ter perdido no critério de desempate pra ele (que não era altura mas dinheiro) e ter ficado na frente do Victor, a lenda-mor de PoF. Learning session para mim e para o Warny, e comprovamos que, apesar do que pensa o Guilherme, é um JOGAÇO!
Wealth of Nations. Outra EXCELENTE surpresa. Apesar do HEAVY AP que o jogo gera e da duração (cerca de 4h) é um ótimo jogo. Muito econômico, pesado, gamer. Um patinho feio. O jogo é feio, componentes ruins mas a mecânica mais que compensa. Altamente recomendado ;)
Vitória larga do Bouzada, 128 a 79 pra mim, outro vice-campeonato e uma síndrome de vascaíno. Jogo muito equilibrado com eu, Warny e Victor na casa dos 70 pontos. Destaque para as jogadas de teor "Universidade Carolina" promovidas pelo Victor contra esse repórter que vos escreve.
Até 5a!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Glória à Roma!
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5 comentários:
Bah, queria ter jogado o Wealth.
Que nada, Gulherme. Você acabaria odiando :-D
Uma consideração PoF é chato pra caralho... heheheheheheheheh....
Quinta vou ver se reapareço... afinal voltaram os croissants de chocolate (sem croissant de chocolate fico jogando Zumbi no meu bolso em casa)... =)
É que você tem síndrome de Aspereger, Cacá!
Eu achei o Seismic legal.
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