No dia 13, no Calabouço das Peças, tivemos a presença de 6 jogadores: Eu (Guilherme), Arthur, Bouzada, Cadu, Victor “Zavandor” e “Seu” Pedro (Pai do Cadu, que bravamente resistiu até as 6 h da manhã).
WILDLIFE
Começamos jogando um Wildlife (Kramer). A única pessoa que sabia jogar era o Bouzada (dono do jogo). O jogo não era jogado fazia tanto tempo que o elástico estava grudado nas cartas. Tiramos o máximo que conseguimos dos elásticos, Bouzada explicou o jogo e começamos a jogar.
O Arthur não sabia o que fazer no jogo, tentou várias táticas. No final do jogo resumiu sua presença a leiloar 5 cartas por rodada (com 2 inteligências).
Cadu estava disputando território com o Bouzada, que levava a vantagem. Bouzada (que ficou chorando o jogo inteiro que eu estava forte) se resumia a controlar as áreas que ninguém queria e as áreas do Cadu.
Victor Zavandor estava na frente em boa parte do jogo. Fazia questão de pontuar todas as áreas que pudesse, e ocasionalmente roubava a Agressão (ou Agressividade, sei lá. Detesto jogos em alemão!) de mim.
Seu Pedro tentou controlar a floresta pequena. Depois de um tempo desistiu e foi para a outra floresta e para uma montanha.
Eu já fiquei em último o jogo inteiro. Antes da primeira “Big Scoring” eu fiz a maior horda e fiquei brincando com as Mobilidades. De último fui a primeiro. Disparei uns 15 pontos na frente do segundo lugar e fiquei com apenas 6 jacarés. Duas rodadas depois, pus o meu último jacaré na mesa e fizemos a pontuação final do jogo. Vitória minha.
FOR SALE
Depois do Wildlife de quase 3 horas, Cadu e seu pai resolveram sair para jantar. Pedimos os salgados e jogamos 2 partidas de For Sale (minha versão caseira dos Simpsons).
O bom do For Sale é que ele é muito simples e um filler bem divertido. Demorei 5 minutos para explicar 2 vezes e cada partida demorou uns 10 minutos.
Na primeira aconteceu algo bem peculiar: o Arthur, o vice-mestre dos leilões (que perde apenas para o André – O Lorde dos Leilões) deu o lance de todas as suas moedas no 30. Ele levou o 30, e não comprou mais nada. Ficava quase sempre com a menor carta do lote. Victor Zavandor passou a dominar o resto do jogo. Vitória dele, por 20 pontos de diferença do segundo lugar.
Decidimos jogar outra partida. Desta vez o Arthur não deu seu lance de todas as moedas. Esta segunda partida foi normal, mais uma vitória do Victor por 18 pontos de diferença do segundo lugar.
LOUIS XIV
Depois que Cadu e Pedro voltaram do jantar, decidimos fazer 2 mesas. Fizemos uma mesa de Louis XIV e uma mesa de St. Petersburg. Eu e Victor no St. Peter e os demais no Louis XIV. Como não estava no jogo nem o joguei, não vou comentar. A única coisa que eu vi era que todos estavam falando que o Arthur ganhou o jogo, quando Pedro revela que foi o real vencedor.
SAINT PETERSBURG
Decidimos jogar St. Peter porque, apesar de ser o meu jogo favorito para 2 pessoas e rápido, estávamos jogando de tarde contra o computador. Victor gostou tanto do programa que me pediu uma cópia.
Começamos a partida de St. Peter. Na primeira partida nada de extraordinário aconteceu. Ganhei do Victor com uma diferença não muito grande.
No segundo jogo, Victor começou a fase de nobres comprando a MISTRESS OF CERIMONIES. Nesta jogada estava decidido o vencedor do jogo. De qualquer forma, continuei jogando, sem dinheiro para comprar nada e sem nobre na mesa quase. Final de jogo surpreendente: diferença de apenas 16 pontos de vitória (182 a 166 acho, o maior score somado que já vi no St. Peter).
KUPFERKESSEL CO.
Depois do St Peter, como o Louis XIV não estava nem perto de acabar, ensinei a ele o Kupferkessel, que não é um jogo que gosto muito. Victor adorou o jogo, e terminamos com vitória minha.
BATTLE LINE
Faltava pouco para terminar o Louis XIV, então decidimos jogar algo rápido. Jogamos Battle Line (versão dos Simpsons). O Victor já tinha jogado na Ludus, mas não se lembrava bem das regras. Vitória minha com 3 bandeiras consecutivas, embora no início do jogo eu achasse que ia perder.
SCEPTER OF ZAVANDOR
Terminamos o Battle Line e pedimos outra rodada de salgados. Decidimos jogar um Scepter of Zavandor a milhões de pedidos do Victor Zavandor e do Bouzada. Jogamos com 6 pessoas, sendo que 4 já tinham jogado anteriormente.
O jogo foi bem interessante e demorado. Vou descrever as estratégias pessoais:
Arthur:
Como sempre, não tinha a mínima idéia do que fazer. Começou muito bem, mas deu uma parada no meio do jogo. No início do jogo, explicamos o seguinte: “Escolha uma pedra e siga com ela até o final do jogo”. Arthur fez exatamente o contrário. Começou comprando safiras, depois comprou esmeraldas e resolveu então comprar diamantes. No final do jogo, se resumiu a atrapalhar os jogadores que estavam com mais chance de vencer o jogo. Comprou a sentinela dos rubis, evitando assim que o Victor disparasse na liderança na última rodada, e o último medalhão do jogo, eliminando quase todas as chances do Bouzada vencer o jogo.
Pedro:
Foi um dos poucos jogadores que focou em uma pedra. Comprou algumas safiras e depois ficou apenas nas esmeraldas. Também evitou que eu ganhasse o jogo comprando uma das máscaras (vendendo 4 esmeraldas). Foi o único jogador que não comprou nenhuma sentinela.
Cadu:
Cadu já tinha jogado o jogo, mas seguiu a mesma estratégia do Arthur: comprou 3 pedras diferentes. Seguiu boa parte do jogo como segundo lugar, perdendo a posição nas últimas rodadas.
Guilherme (eu):
Comprei apenas safiras. Querendo me manter em último lugar até a última rodada(objetivo que falhou drasticamente) não comprei o cinto. Com um Hand Limit máximo consegui comprar 2 máscaras e ficando em penúltimo lugar. Infelizmente não consegui comprar a sentinela que eu queria, o gato (opalas) e tive que comprar a sentinela das safiras. Comprei também a gralha. Disparei para primeiro lugar.
Bouzada:
Bouzada também ficou um pouco perdido no início: comprou safiras, e eu achei que ele estava tentando fazer a mesma coisa que eu fiz. Lutou desesperadamente por um elixir para poder comprar diamantes. Achando que eu também estava de olho no elixir, demorou demais para começar o leilão. Quando ele resolveu iniciar o leilão do último elixir, levou sem resistência. Ele conseguiu impedir minha vitória comprando o gato na penúltima rodada.
Victor “Zavandor”:
Como o apelido diz, o rapaz é viciado em Zavandor. Ele fez um Path novo para testar nesse jogo: No primeiro nível, o path não dá nada. No segundo, ele recebe uma opala. No terceiro, uma safira. No quarto nível, ele recebe uma carta a mais de uma pedra(não artefato) que gere carta(não dinheiro e não combinado).
Ele inicialmente tentou comprar esmeraldas. Como não conseguiu o spellbook, optou pelos rubis. Entrou no path e fechou vários rubis e os três cálices de fogo.
Foi uma noite divertida e produtiva. Domingo teremos um Descent e na quinta-feira outro calabouço.
Até o próximo calabouço.
2 comentários:
Muito legal os comentários! Destaque para as estratégias individuais de cada um, do primeiro ao último colocado...acho que se for mantido esse padrão, os jogadores vão esperar ansiosos pela resenha! hehe
Abraços
Warny
Guilherme
Muito bom, tanto o seu como o do Cacá lá no "CacáBlog". Ambos bem detalhados e permitem uma noção muito boa do que aconteceu.
[]s,
Cadu
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